Um grupo empresarial do ramo de materiais elétricos foi alvo de uma operação conjunta da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT) e Secretaria de Estado da Economia por suspeita de sonegar mais de R$ 7 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Segundo a Polícia Civil, o grupo com sede em Goiânia falsificava documentos para registro de empresas em nome de empregados e "laranjas" e usavam empresas de fachada para cometer o crime.

Falsificavam documentos para criar ou utilizar CNPJs antigos, registrando empresas em nome de empregados e familiares. Os reais administradores é um casal de empresários, que também são contadores. E que pelo menos quatro ex-empregados tiveram os nomes usados para falsificar os documentos. Além disso, uma das empresas situada em Itapaci é de fachada, não existe de fato e somente emite notas fiscais", explicou o delegado-adjunto da DOT, Bruno Costa e Silva, em entrevista ao POPULAR.

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Por não terem os nomes divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas do grupo investigado e do casal para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.

Operação

A operação aconteceu na quarta-feira (19) e cumpriu mandados de busca e apreensão na sede e escritório, galpão e depósito do grupo em Goiânia. "Foram apreendidos documentos e outros materiais. Identificada inclusive mais uma empresa que era utilizada pelo grupo. O material deve ser analisado para individualizar a responsabilidade criminal de cada envolvido e também serão realizadas auditorias para apurar o valor sonegado", informou o delegado.

Invetigação

Conforme Bruno, a investigação começou há um ano e meio após uma denúncia. "Os auditores da Gerência de Inteligência Fiscal e Delegacia Fiscal de Goiânia constataram que essa empresa fracionava artificialmente o faturamento milionário (mais de R$ 70 milhões nos últimos anos) em vários CNPJs, como se fossem pequenas empresas. Assim, se beneficiavam indevidamente de alíquotas menores e sonegavam impostos",

Crimes

A polícia estima que a sonegação de impostos acontece desde 2020. De acordo com a DOT, são investigados crimes contra a ordem tributária, falsidades ideológicas e associação criminosa. Os investigados devem responder por associação criminosa, falsificação de documentos e crime contra a ordem tributária. Somadas as penas podem chegar a 13 anos de prisão.

Um enfermeiro, servidor municipal de Itapaci, foi denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) por estuprar um paciente. O MP informou que o homem teria aplicado um medicamento sem prescrição médica, para dopar a vítima e viabilizar o crime. Ele responde por estupro de vulnerável.

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Como o nome dele não foi divulgado, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização desta matéria. O homem não foi preso, mas foi aplicada medida cautelar e ele foi afastado do cargo, informou o MP.

Ele é lotado no Centro de Saúde Dr. Jair Rodrigues da Cunha. Em nota, a Prefeitura de Itapaci disse que "repudia qualquer tipo de conduta que contrarie os princípios morais e éticos que norteiam o serviço público e a prestação de serviços de saúde ao cidadão". Ainda afirmou que acompanha as investigações da Polícia Civil (PC) e do MP, para que os fatos sejam esclarecidos e as medidas cabíveis adotadas (leia abaixo a nota na íntegra) .

"Ficou evidente que a conduta atribuída ao denunciado é incompatível com a função de cuidado e zelo que deve orientar a atuação dos profissionais de saúde. A decisão de afastamento do cargo representa um passo essencial para proteger as vítimas diretas e indiretas", detalhou o promotor Brendo Teófilo Emanuel Rocha Paz.

O caso aconteceu em 27 de junho deste ano e a denúncia foi divulgada na terça-feira (12). Foi considerado que o paciente não poderia resistir ao estupro, já que estava medicado e dormindo. Por isso, ele foi denunciado pelo artigo 217-A, parágrafo 1º, combinado com o artigo 226, inciso II, do Código Penal, o que significa que o estupro foi cometido contra alguém vulnerável. A denúncia foi recebida pela Justiça.

Nota da Prefeitura na íntegra

"A Secretaria de Saúde de Itapaci informa que repudia qualquer tipo de conduta que contrarie os princípios morais e éticos que norteiam o serviço público e a prestação de serviços de saúde ao cidadão. Reafirmamos nosso compromisso com a transparência e a integridade nas ações de nossa gestão.

Estamos acompanhando atentamente os desdobramentos das investigações conduzidas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público, aguardando que a justiça siga seu curso para que os fatos sejam devidamente esclarecidos e as medidas cabíveis, se necessárias, sejam adotadas de forma rigorosa.

A Secretaria de Saúde reforça que trabalha com dedicação para garantir um atendimento de qualidade e respeito a todos."

Um menino de dez anos que estava em uma bicicleta foi atropelado por uma caminhonete em Itapaci, na região central do estado. O atropelamento aconteceu na tarde de quarta-feira (6), na rua Dona Lúcia Lourençoni (6) e foi registrado por imagens de câmera de segurança (assista acima) .

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Nas imagens, é possível ver o momento em que a caminhonete segue pela rua quando a criança, na bicicleta, não para no cruzamento e é atingida pelo veículo. Na sequência, o menino cai da bicicleta, é arremessado e rola pela rua, até bater a cabeça em um meio-fio.

O menino foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado para o Hospital Municipal de Itapaci. Ao POPULAR , o hospital informou que a criança foi transferida, ainda na quarta-feira, para o Hospital Estadual Centro Norte Goiano (HCN), em Uruaçu.

Como o nome do menino não foi divulgado, o POPULAR não conseguiu atualizar o estado de saúde dele até a última atualização desta reportagem.

A Polícia Militar (PM) informou que esteve no local e afirmou que o condutor do veículo se apresentou espontaneamente na delegacia. Segundo a PM, o carro foi apreendido e a Polícia Civil (PC) seguirá investigando o caso.

A fazendeira Wilma Xavier Pereira Silva, que morreu ao tentar apagar um incêndio na propriedade rural , em Itapaci, no centro do estado, gritou por socorro após se perder ao tentar apagar fogo, segundo a Polícia Civil (PC). O marido dela, de acordo com o delegado Fábio Castilho, ao ouvir a mulher foi até a Polícia Militar para pedir ajuda, mas ao voltar para a propriedade a fazendeira já estava sem vida.

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Ele ouviu ela gritar por socorro, se desesperou e veio para a cidade para pedir ajuda. Só de lá [zona rural], até aqui [Itapaci], são 8 km. Quando ele retornou, já com a Polícia Militar, encontrou ela carbonizada", disse o delegado.

Incêndio

O incêndio ocorreu na tarde da última quarta-feira (18) . À polícia, o marido da vítima informou que não sabe a origem ou a autoria do incêndio, e que o mesmo começou próximo ao rio, se alastrando, na sequência, por todo o pasto da propriedade. Em depoimento, o homem disse que Wilma pegou baldes de água e subiu ao pasto para combater as chamas, mas acabou se perdendo.

O homem contou que, após ouvir os gritos de socorro da esposa, correu até o local e tentou chamá-la, mas as chamas eram muito altas e os galhos das árvores estavam caindo. Desesperado, foi até a cidade em busca de ajuda da Polícia Militar.

Segundo o relato da PM, ao chegar ao local, a equipe foi avisada por populares que a mulher havia sido localizada sem vida. A área foi isolada e o Corpo de Bombeiros foi chamado. O Instituto Médico Legal (IML) de Ceres também foi acionado para recolher o corpo e realizar a perícia no local.

Área destruída

O incêndio destruiu cerca de 20 alqueires da área , equivalente a 22 campos de futebol, segundo o delegado Fábio Mendanha.

Ao POPULAR , o delegado disse que a polícia aguarda o resultado da perícia para saber de onde o fogo começou e se teve origem criminosa.

Nossa equipe está colhendo relatos dos vizinhos para saber se chegaram a presenciar alguém ateando fogo em algum pasto por perto. A área queimada foi muito grande, e como a residência fica perto de um rio, o incêndio parou nesse rio. Não tem como a gente saber, por agora, se o foco de incêndio foi próximo da propriedade da vítima ou se já vem de longe", disse o investigador

Incêndios em vegetação

Em Goiás, desde o início do ano, foram registrados 8.645 ocorrências de incêndio florestal , segundo o Corpo de Bombeiros. A corporação informou que os incêndios em terrenos baldios ou lotes vagos somam 5.179 registros. Incêndios em propriedade rural somam 1.561 e em área verde urbana, 1.236. As ocorrências em estradas e rodovias foram 411. Terras devolutas, unidades de conservação e terras indígenas completam as estatísticas com 128, 126 e 4 ocorrências de incêndio, respectivamente.