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Fabiana Pulcineli

Jornalista e bacharel em Direito pela Universidade Federal de Goiás. Repórter de Política do POPULAR desde 2006 e colunista da CBN Goiânia.

'Se ele (Caiado) porventura se candidatar à reeleição, por que não?' diz Iris Rezende

Prefeito se prepara para finalizar seu último mandato e descarta ser candidato ao Senado nas próximas eleições

Fabiana Pulcineli
'Se ele (Caiado) porventura se candidatar à reeleição, por que não?' diz Iris Rezende

(Douglas Schinatto / O Popular)

A 24 dias de encerrar o mandato, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), tem as mesas e prateleiras de seu gabinete no Paço Municipal lotadas de placas, troféus e outros objetos de homenagem pelos 62 anos de vida pública e pela despedida da carreira política. Envaidecido, ele nunca falou tão bem de si mesmo como nesta última entrevista concedida ao POPULAR à frente de um mandato.

Disse que não tem nenhuma frustração sobre as quatro gestões de prefeito e que ele e Pedro Ludovico foram os maiores benfeitores da capital. Cobrado sobre a promessa não cumprida de resolver os problemas do transporte coletivo, se exaltou ao atribuir a culpa ao ex-governador Marconi Perillo (PSDB). Também foi incisivo ao dizer que não terá escritório político, mas sim um local para receber amigos, e, embora tenha reafirmado que se aposentou, declarou apoio à reeleição do governador Ronaldo Caiado (DEM) em 2022. Um apoio pessoal e não político-partidário, diz.

O prefeito afirma estar certo de que o sucessor, Maguito Vilela (MDB), vai preservar seu legado e que entendeu sua posição de neutralidade.

O MDB está fora do governo estadual há mais de 20 anos e ainda assim conseguiu ganhar nas duas maiores cidades e ter a maior votação no Estado. Que avaliação faz do resultado das eleições e o que será do MDB de agora em diante?

Eu não vivi com a intensidade necessária esse pleito. Anunciei com muita antecedência o encerramento da minha carreira política e até fui procurado por muitos que queriam fotografia, vídeo, e eu não quis. Fiquei absolutamente distante desse pleito. Já expliquei que só disputei a eleição anterior para consertar a Prefeitura. E eu deixo a cidade absolutamente tranquila na parte administrativa. Deixo praças reformadas e construídas. Deixo salas de aulas para as crianças, sem déficit no ensino infantil. Com essas salas modulares, a gente monta uma sala para atender 40, 50 crianças em meia hora, na própria escola. Estamos deixando o ensino infantil e fundamental, embora suspensos pela epidemia, absolutamente regularizado. Na área da saúde, havia todas aquelas deficiências quando assumimos. Era caso até de polícia. Instituíram o tal de chequinho e autorizavam internação que não era realizada, mas recebiam. Eu não quis envolver polícia em nada disso. Quis cuidar do meu mandato. O atendimento hoje está absolutamente regular. São, para mim, as duas áreas mais sensíveis. Goiânia está uma cidade feliz. Dediquei todo o meu amor a Goiânia nesses quatro anos para consertar a Prefeitura e deixá-la à altura dos sonhos da população. Saio com a consciência tranquila. Vim, consertei. Não temos dívidas, temos dinheiro em caixa. As obras que não forem concluídas, temos dinheiro em caixa. Mas vamos terminar muitas.

O sr. não tem interesse então no resultado das eleições para o MDB e o futuro do partido?

Eu não me envolvi. Nem em Goiânia. Fui procurado pelo Maguito e falei que não sou homem de duas conversas. Anunciei que encerrei a minha carreira. Não é conversa fiada. Encerrei por entender que já estou em idade passando da hora de terminar. Eu anunciei que estava encerrando a carreira política quase um ano antes da eleição (ele falou em janeiro que não pretendia ser candidato, mas sempre alimentou as dúvidas; só confirmou que não disputaria a reeleição no final de agosto, pouco antes do início das convenções partidárias). Fiquei realmente isento. Não impus a nenhum secretário que apoiasse A ou B. Agora, acontecem coisas interessantes, né? Todos os meus secretários apoiaram o Maguito.

Por que é interessante?

Eu deixei livre. Eu não o apoiei. Não pedi voto. Não fui em reunião política para cumprir a decisão que tomei.

Acha que eles devem permanecer nas secretarias?

Ah, não penso nisso, não. Isso é coisa absolutamente dele (de Maguito). Uma coisa que nunca aceitei foi intromissão na constituição de equipes de governo, e fui governador duas vezes, prefeito, quatro. Eu nunca constituí equipe politicamente buscando aquele que me ajudou mais na eleição ou que me deu mais voto. Equipe para mim é coisa sagrada. Você não conhecia ninguém dessa equipe que eu trouxe para a Prefeitura. Da eleição até a posse, a minha preocupação é ficar procurando técnico para isso, fulano para aquilo. E sempre fui feliz.

Maguito disse que vai convidá-lo para inaugurar obras que tenham sido iniciadas em sua gestão. O sr. vai participar desses eventos?

Não sei. De repente... Eu vou continuar com o meu escritório ali na T-9 para atender amigos. Mas não vou participar de ato político mais.

Inauguração de obras então avaliaria mais à frente?

Eu não pensei nisso, não. Nem estou pensando.

O sr. acha que Maguito vai preservar seu legado na gestão, na política?

Olha, eu e o Maguito temos uma vida juntos. Ele sabe o meu trabalho, eu sei como ele trabalha. Ele sabe dos meus compromissos de comportamento, eu sei dos dele. Ele já foi governador, deputado, prefeito de Aparecida de Goiânia. Está absolutamente apto para realizar um bom trabalho em Goiânia sem palpite de quem quer que seja.

E se ele quiser conselhos do sr.?

Não, não entendo que ele precise de conselhos. Ele conhece Goiânia bem. Seria eu admitir o que não vai acontecer.

O sr. disse que vai manter o escritório político...

Não, não, não é escritório político. Eu vou manter o meu escritório que eu tinha antes, onde vou receber meus amigos. Eu não vou ficar isolado. Tenho amizades demais. Tenho amigos lá do Sudoeste, do Norte, de todo lado. Chegam e querem me ver. E eu quero vê-los também. É um local para os amigos que quiserem me visitar. É um lugar para tomar o cafezinho e matar a saudade. Só isso. Mas não será escritório político, não.

Então descarta a possibilidade de disputar o Senado em 2022, como apontam algumas especulações, inclusive por conta de sua posição de neutralidade este ano?

Não existe isso. Eu não sou homem de duas conversas. Naquele momento que falei que encerrei, eu encerrei. Voltei só por causa da situação de Goiânia. Fui claro nisso. Vim para consertar e consertei. Agora acabou.

O sr. vai sair do MDB?

No momento em que encerrei a minha carreira política também encerrei o meu compromisso partidário. Não cogito isso de sair. Filiar, desfiliar, isso é coisa pequena. No momento em que eu encerrei a carreira, não tem mais isso.

O sr. teve uma aproximação grande com o governador Ronaldo Caiado (DEM) nos últimos anos. Em 2022, vai apoiar a candidatura à reeleição dele?

Olha, se eu puder dar palpite na época eu virei dar. Não como partidário, nem nada, mas o Ronaldo tem me encantado nesses dois primeiros anos de administração. Eu conheço a administração estadual como a palma da minha mão e ele, sem barulho, sem nada, mudou os rumos da administração.

Acha que ele deve ser reeleito, então?

Depende dele, se ele vai se candidatar. Hoje, se ele se candidatar, seria reeleito. Eu disse que encerrei minha carreira política, então diria como pessoa, apenas isso. Mas também não quero ficar falando de hipótese. Mas eu sou eleitor. Não cancelei meu título. Se ele porventura se candidatar à reeleição, por que não, se o trabalho dele tem realizado as minhas exigências íntimas como goiano?

E se o MDB tiver um candidato ao governo estadual?

Eu encerrei minha carreira política.

Imagina algum herdeiro do sr. na política?

Não, não.

Nem estimularia?

Todos me acompanham. Em todos os meus anos de vida pública, eu nunca estendi o dedo para determinar: 'Olha, é aqui, é ali, é assim, é este'. Não. Eu sou um democrata. No momento em que encerrei minha carreira, acabou. Então não conversa mais comigo como político, que eu não sou.

O que mais vai fazer quando deixar a Prefeitura, além de receber os amigos no escritório?

Eu vou cuidar da minha roça. Eu sou um grande produtor rural. Quando eu fui cassado (em 1969, teve o mandato de prefeito cassado pela ditadura), montei um escritório de advocacia. E de repente meu escritório tinha meio mundo de clientes do Estado inteiro. Era questão de confiança. E aí, além das terras de Britânia, eu comprei no Mato Grosso nessa época. E é muita terra, digo para mim, né. E lá eu tenho seis mil hectares de lavoura, há vinte e tantos anos. Sou um grande produtor de soja e de milho. Então eu tenho de cuidar dessas coisas. Eu passava um mês sem ir lá, ia correndo no fim de semana. Agora, não. Naturalmente vou poder ficar lá uma semana, vir pra Britânia. Vou levar uma vida mais tranquila.

Em janeiro, em entrevista ao jornal, o sr. disse que entregaria todas as obras, exceto um viaduto que dependia do governo federal e o BRT. Agora, tem várias obras que não serão finalizadas. Por quê?

Ocorreu um problema com essa onda do vírus: material de construção sumiu. As empreiteiras não estão conseguindo encontrar material para entregar. Mas isso é muito pouca coisa. O viaduto da Avenida 136, que é uma obra muito grande, eu falei para o Dolzonan (Mattos, secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos): 'Olha, essa parte baixa pode deixar para o outro terminar, mas essa parte de cima eu quero passar nela antes da minha saída' (risos). Porque é uma obra boa. Nós vamos entregar muita coisa.

O sr. tem alguma frustração sobre todos os mandatos como prefeito de Goiânia?

Não.

Nenhuma? Fez tudo o que queria?

Hoje eu faço a você uma pergunta: O que tem em Goiânia que não foi Pedro Ludovico ou eu quem fez? O Nion (Albernaz) deixou uma marca. Nion deixou, não tão grande quanto a minha. Qual bairro não foi asfaltado por mim? Só de uma vez, no segundo mandato, eu asfaltei 134 bairros. Ninguém podia imaginar. Aquela Região Noroeste inteira era poeira na época da seca. Quem fez? Foi Iris. Você chega lá no Parque Amazônia, aquele mundo pra lá, quem fez? O Iris. Mais de 90% foi eu, exceto o asfalto no Centro. Eu sempre tive muito prazer e muita disposição para administrar. Eu não vivia em banquete, bebendo cachaça. Levanto cedo, às 5 horas, e pego para valer.

O sr. disse que Nion Albernaz deixou uma marca. Ele dizia muito que a gestão não deveria cuidar só de obras de infraestrutura e asfalto e precisava ter flores e estimular a autoestima da população, por isso ficou conhecido como prefeito das flores. E agora, sua gestão neste último ano está plantando flores nas principais avenidas, com gasto (mais de R$ 5 milhões) que nunca houve anteriormente. Por que essa decisão?

Eu achei que, por ser a minha última administração, eu tinha de enfeitar a cidade. Porque tudo tem o seu tempo. Naquela época, se eu fosse me envolver com asfalto e com rosa, com florzinha, não dava. Agora, não. A cidade está arrumada, concluí tudo, então vamos enfeitar.

Na área da saúde, o prefeito eleito prometeu construir um hospital municipal. O sr. falou que melhorou o atendimento e a situação hoje é muito boa. Diante disso, há necessidade de construção de um hospital?

Ah, tem. Tudo quanto se fizer nas áreas de saúde e educação, é pouco. A população aumenta impressionantemente. Embora tenhamos aqui os hospitais estaduais, federais, faculdade e tudo, se puder construir mais um, mais dois, ótimo. E na verdade Goiânia atende a população do interior também. Nunca mandamos um doente embora.

Qual é o desafio do próximo prefeito, na sua opinião?

É cuidar. Manter. Manter a arrecadação, não fazer extravagância. Na administração pública, a coisa mais fácil que tem é gastar dinheiro. Se você fechar os olhos, em uma semana você quebra um Poder. E aí qual é o meu segredo administrativo? Eu fui prefeito em 1965 e dei um show, modéstia à parte. Fui prefeito em 2004 e dei outro show. Fui reeleito em 2008, quando fiz aquela besteira de ser candidato a governador. Eu não devia ter feito aquilo. Mas qual é o segredo para sair bem? É o que eu fiz no meu primeiro dia de governador, em 1983. Tomei posse e o meu primeiro decreto foi de aquisição de material em toda a administração só com autorização expressa do governador. Fiz isso sempre. Trago para as minhas mãos a responsabilidade de se adquirir até parafuso. Secretário de Finanças tem a função de arrecadar. Gastar é só comigo. Isso me impede de viajar. Se eu viajo, surge uma despesa imediata e eu não estou aqui para assinar. Como faz? Por isso eu não viajo.

Mas hoje é possível fazer tudo isso on-line, não?

Não sei. Eu não entendia muito dessas coisas. Eu gosto é aqui no papel. Aí eu tomo conhecimento de tudo. Se eu não fizesse isso, tinha o risco de desandar.

Uma das promessas que fez quando disputou em 2004 foi de resolver o problema do transporte coletivo, inclusive em seis meses. Continuamos com muitos problemas na oferta do serviço e uma tarifa alta. Essa não foi uma promessa não cumprida?

Você então devia publicar minha resposta. Eu assumi o governo, comprei imediatamente 200 ônibus zero quilômetro e vem o senhor governador Marconi Perillo, convoca os prefeitos da Região Metropolitana, cria essa entidade e tomou conta de tudo. Como eu ia enfrentar um governador e todos os prefeitos? Não os mandei às favas porque eu não quis brigar. Enfiei a viola no saco e fui cuidar de varrer a cidade.

Mas de lá para cá a Prefeitura poderia ter tomado providências para melhorar, não?

Não seria possível em um mandato como o meu agora envolver um projeto dessa natureza que não ia terminar. O Estado assumiu, ele que se vire. Agora, a imprensa não mandou o Marconi à PQP. Ele merecia por vir interferir em questão municipal, querendo se tornar o líder da Região Metropolitana de Goiânia. Eu enfiei a viola no saco e fiquei quieto. Uai, tomou? Tomou, então deixa para lá. E virou isso aí.

O sr. acha que não podia ter feito nada, então?

Ele como governador junta os prefeitos, cria-se o sistema metropolitano, para levar ônibus lá para Bela Vista, Goianira, isso tudo. Eu não fui convidado e não entraria. Hoje está ele para lá (Marconi mora em São Paulo desde que foi derrotado na disputa ao Senado, em 2018) e o povo aqui sofrendo. Mas foi uma coisa dele. Se eu fosse abrir briga com o governador, eu esquecia minhas coisas. Não asfaltaria o que asfaltei, não construiria a infraestrutura que construí. Você vê nossos córregos canalizados, não há mais problemas. Goiânia é uma cidade arrumada.

O que está deixando de planejamento sobre o coronavírus? Há municípios se preparando para garantir insumos e estrutura para vacinas, ou se prevenindo contra uma segunda onda. O que vai deixar?

A Secretaria da Saúde está voltada para esta questão, vivendo o problema de dia e de noite. Tivemos de suspender a inauguração da maternidade e instalar lá mais de cem leitos de UTI para acudir o vírus. Mas no momento em que desativá-los, a maternidade estará funcionando. É um palácio que vamos inaugurar. Se tivermos aumento de casos, serão acudidos lá. Mas é uma obra que eu quis deixar para a eternidade. E quero insistir que vocês não mostram isso: Goiânia é a única cidade que não tem favela. Porque o Iris é apaixonado por moradia. Eu entendi muito cedo que a casa é o primeiro item para dar dignidade a uma família.

(Douglas Schinatto / O Popular)

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Vacinação contra a gripe: Veja locais e horários para se vacinar em Goiânia e Aparecida

Imunizante protege contra a H1N1, H3N2 e B e está disponível em 14 salas de Goiânia e 37 de Aparecida

Vacinação contra a gripe: Veja locais e horários para se vacinar em Goiânia e Aparecida

(Divulgação/Prefeitura de Aparecida de Goiânia)

A campanha de vacinação contra a gripe começou em Goiás para os grupos prioritários e a meta do estado é vacinar pelo menos 90% do público-alvo. A vacina é trivalente, protegendo contra a H1N1, H3N2 e B, e aplicada em dose única, com o reforço feito uma vez ao ano. O imunizante está disponível em 14 salas de Goiânia e 37 de Aparecida. Confira os locais e horários para se vacinar nas cidades:

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Goiânia

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia informou que a vacinação acontece de segunda a sexta-feira das 8h às 17h na maioria das salas, mas alguns locais funcionarão aos finais de semana e feriados. Confira abaixo:

Distrito Norte

  • CIAMS Urias Magalhães (funciona aos finais de semana e feriados)
  • CSF Jardim Guanabara I
  • Distrito Noroeste

  • USF Alto do Vale
  • USF São Carlos
  • Distrito Sul

  • CMV (funciona aos finais de semana e feriados)
  • UPA Jd América (funciona aos finais de semana e feriados)
  • Distrito Leste

  • UPA Chácara do Governador
  • UPA Novo Mundo
  • Distrito Oeste

  • USF Vera Cruz II
  • Cais Bairro Goiá
  • Distrito Campinas-Centro

  • CSF Leste Universitário
  • CS Crimeia Leste
  • Distrito Sudoeste

  • Ciams Novo Horizonte (segunda a sexta)
  • CS Vila Boa
  • Aparecida de Goiânia

    Em Aparecida de Goiânia, a vacinação nas Unidades Básicas de Saúde (UBS´s) funciona de segunda a sexta das 7h30 às 16h30, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Na Central de Imunização o horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 7h30 às 18h30, e, aos sábados, das 7h30 às 13h. Os postos de imunização não funcionam em feriados e pontos facultativos. Confira abaixo:

  • Ubs Andrade Reis
  • Ubs Bairro Cardoso
  • ⁠Ubs Bairro Ilda
  • ⁠Ubs Colina Azul
  • ⁠Ubs Cruzeiro do Sul
  • ⁠Ubs Independência Mansões
  • ⁠Ubs Jd Florença
  • ⁠Ubs Jd Rivieira
  • ⁠Ubs Jd Tirandentes
  • ⁠Ubs Mansões Paraíso
  • ⁠Ubs Papillon Park
  • ⁠Ubs Pontal Sul 2
  • ⁠Ubs Veiga Jardim
  • ⁠Ubs Alto Paraíso
  • ⁠Ubs Anhambi
  • ⁠Ubs Bairro Independência
  • ⁠Ubs Bandeirantes
  • ⁠Ubs Boa Esperança
  • ⁠Ubs Buriti Sereno
  • ⁠Ubs Campos Eliseos
  • ⁠Ubs Caraíbas
  • ⁠Ubs Garavelo Park
  • ⁠Ubs Jd dos Ipês
  • ⁠Madre Germana
  • ⁠Ubs Delfiore
  • ⁠Ubs Cândido de Queiroz
  • ⁠Ubs Expansul
  • ⁠Ubs Jd Bela Vista
  • ⁠Ubs Jd dos Buritis
  • ⁠Ubs Jd Olímpico
  • ⁠Ubs Jd Paraíso
  • ⁠Ubs Parque Trindade
  • ⁠Ubs Rosa dos Ventos
  • ⁠Ubs Santa Luzia
  • ⁠Ubs Santo André
  • ⁠Ubs São Pedro
  • Central de Imunização
  • Quem pode se vacinar?

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias)
  • Idosos com 60 anos ou mais
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Povos indígenas
  • Trabalhadores da saúde
  • Trabalhadores da educação
  • Trabalhadores dos correios
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Profissionais das forças de segurança e salvamento
  • Profissionais das forças armadas
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso
  • Trabalhadores portuários
  • Funcionários do sistema prisional
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas
  • População privada de liberdade
  • Síndrome respiratória aguda

    O POPULAR mostrou que a alta ocorrência dos casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag) em Goiás desde o início do ano tem acendido o alerta para autoridades na área da saúde. A Srag abrange casos de síndrome gripal que evoluem com comprometimento da função respiratória, ou seja, com maior gravidade. A maioria, decorrente de coronavírus e infecções por Influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus e adenovírus, entre outros agentes etiológicos.

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    Vídeo mostra jovem de 19 anos que desapareceu em Goiânia saindo pela portaria do prédio que mora com os pais

    Pai do jovem, Rodrigo Gondim, de 43 anos, contou que a família ainda não teve qualquer notícia sobre o paradeiro de Luís Henrique

    undefined / Reprodução

    O jovem Luís Henrique de Moura, de 19 anos, segue desaparecido desde o dia 1° de abril quando saiu da casa onde mora com os pais no setor Oeste, em Goiânia. Ao POPULAR , o pai do jovem, Rodrigo Gondim, de 43 anos, contou que a família ainda não teve qualquer notícia sobre o paradeiro de Luís Henrique. Imagens de câmeras de segurança do edifício onde a família mora gravaram o rapaz saindo às 09h25 do condomínio (veja no vídeo acima).

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    O vídeo mostra Luís Henrique saindo pela portaria do prédio com calça preta, camiseta cinza, boné preto e uma mochila também na cor preta nas costas. Segundo o pai do rapaz, antes do desaparecimento a família havia notado uma mudança no comportamento do filho.

    Ele [Luís Henrique] não chegou a falar exatamente nada, só a questão do comportamento que percebemos que ele estava mais agitado, mais inquieto, mais impulsivo", detalhou.

    Nas redes sociais, amigos, conhecidos e familiares de Luís Henrique se uniram para divulgar sobre o desaparecimento do jovem. Em uma publicação de Rodrigo Gondim, professor da rede pública, ele descreve como o filho saiu de casa.

    Ele estava vestido exatamente como aparece na imagem, com uma pequena mochila e boné. Saiu sem celular, levando apenas o documento de identidade", escreveu o pai.

    Na publicação, Rodrigo relata que infelizmente tem recebido trotes, o que segundo o pai, abala mais ainda a família.

    Pedimos encarecidamente que sejam informações seguras e responsáveis, para evitar ainda mais sofrimento à nossa família", escreveu.

    O vídeo publicado pelo pai do rapaz já alcançou 35 mil visualizações e mais de 660 curtidas. Nos comentários os seguidores de Rodrigo escreveram que estão compartilhando a publicação e em orações pela família.

    Eu compartilhei no Instagram e coloquei no modo público para mais pessoas terem acesso. Deus abençoe que o encontre logo", comentou uma seguidora.

    Para informar sobre o paradeiro de Luís Henrique, deve-se entrar em contato pelos números 197 da Polícia Civil ou pelo (62) 99102-0040, e falar com o pai do rapaz.

    Luís Henrique saiu do condomínio com calça preta, camiseta cinza, boné preto e uma mochila também na cor preta nas costas (Arquivo pessoal/Rodrigo Gondim)

    Luís Henrique saiu do condomínio com calça preta, camiseta cinza, boné preto e uma mochila também na cor preta nas costas (Arquivo pessoal/Rodrigo Gondim)

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    Tia de estudante da UFG que morreu aos 25 anos após AVC diz que não consegue acreditar na perda: 'Era muito amada'

    Maria Eduarda de Macedo Magalhães cursava Licenciatura em Física fez parte do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e integrava uma organização política na instituição

    Maria Eduarda de Macedo Magalhães, de 25 anos, era uma pessoa alegre, humana e trabalhadora, segundo a família (Reprodução/Redes sociais)

    Maria Eduarda de Macedo Magalhães, de 25 anos, era uma pessoa alegre, humana e trabalhadora, segundo a família (Reprodução/Redes sociais)

    A tia e madrinha de Maria Eduarda de Macedo Magalhães, estudante que morreu aos 25 anos após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) , disse que ainda não consegue acreditar na perda e mencionou que a sobrinha "era muito amada". Madu, como era conhecida, estava terminando o curso de Licenciatura em Física na Universidade Federal de Goiás (UFG) e dava aula em um colégio em Goiânia.

    Uma menina trabalhadora, meiga, justa, alegre. Ela era humana, foi uma grande perda. Nem acreditamos ainda. Ela era muito querida e amada na nossa família. Muito mesmo. E a gente agradece em saber o quanto ela era querida na faculdade também", disse Luciene Macedo ao POPULAR .

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    A jovem morreu na quinta-feira (3) após ter um AVC e ficar internada em um hospital particular na capital, segundo a família. Ao POPULAR , a mãe da estudante, Lúcia Macedo, disse que além de estudar e dar aulas, a filha também trabalhava com ela na produção de vídeos.

    Madu morava no Setor Retiro do Bosque, em Aparecida de Goiânia. Na universidade, liderava um projeto de extensão chamado Física na Escola, fez parte do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e integrava uma organização política na instituição.

    Madu, como era conhecida, era diretora de um projeto de extensão chamado Física na Escola (Reprodução/Redes sociais)

    Madu, como era conhecida, era diretora de um projeto de extensão chamado Física na Escola (Reprodução/Redes sociais)

    Ao POPULAR , Yasmin Santos, colega de curso e amiga da Madu, contou que além de esforçada, a jovem era uma pessoa generosa.

    Uma mulher excepcional, muito meiga, carinhosa, fofa, muito dedicada, estudiosa, comunicativa, proativa. Ela ostava muito de ajudar as pessoas. Uma excelente professora e aluna, uma excelente amiga, sempre muito alegre e animada", disse.

    Homenagens

    Nas redes sociais, o Instituto de Física da UFG lamentou a morte da estudante:

    Maria Eduarda, a Madu, foi uma presença marcante em nossa comunidade acadêmica. Sua irreverência, energia contagiante e entusiasmo inspirador deixaram uma marca profunda em todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. [...] Sua luz e alegria permanecerão vivas na memória de seus colegas, professores e amigos", descreveu.

    Colegas e amigos depositaram suas últimas palavras à estudante na internet.

    Minha amiga tão linda, sempre alegre, muito estudiosa, uma pessoa de luz. Isso não é um adeus, Madu é um até logo. Obrigada amiga por todos os momentos, você sempre estará em meu coração. Te amo, descanse em paz", disse uma amiga.

    Sem acreditar ainda", lamentou um amigo.

    O velório foi realizado na manhã desta sexta-feira (4), no Cemitério Jardim da Paz, em Aparecida de Goiânia. O sepultamento ocorreu às 14h do mesmo dia, no Cemitério Jardim da Esperança, na cidade.

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    Companheira de jovem que morreu após choque em pesque-pague desabafa: 'Dói saber que nunca mais vou sentir seu abraço'

    Matheus Rodrigues Vaz, de 20 anos, estava pescando quando recebeu a descarga elétrica ao encostar em uma barra de ferro. Polícia Civil investiga o caso

    Matheus Rodrigues Vaz, de 20 anos, morreu após levar choque enquanto pescava

    Matheus Rodrigues Vaz, de 20 anos, morreu após levar choque enquanto pescava (Arquivo pessoal / Brenda Nathielly e Reprodução / Redes sociais)

    A companheira de Matheus Rodrigues Vaz, jovem de 20 anos que morreu após levar um choque elétrico em um pesque-pague , em Goiânia, desabafou nas redes sociais a falta que sente dele. No depoimento, ela descreve o sonho de formar uma família com ele e o carinho que os dois tinham um pelo outro.

    Eu fantasiei um bilhão de vezes como você seria um ótimo pai, assim como você foi um ótimo marido. Eu estou sentindo tanta saudade meu amor. Fico vendo nossas fotos a cada segundo, admirando teu sorriso lindo que eu nunca mais vou ver, teu olhar de criança pura. Dói saber que eu nunca mais vou sentir seu abraço, nunca mais vou te ouvir pedindo 'beijinhos de monoite'. Vai ser sempre a meu marido, meu pretinho lindo", lamentou Brenda Nathielly.

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    O acidente aconteceu na tarde desta sexta-feira (4), no setor Parque Santa Rita. De acordo com a Polícia Civil (PC), consta no relato que o jovem encostou na barra de uma tenda que estava eletrificada.

    O POPULAR entrou em contato com o responsável pelo pesque-pague, mas não houve retorno até a última atualização desta matéria.

    Choque

    Brenda contou à reportagem que Matheus gostava de frequentar o local e que no dia levou o irmão, de 11 anos, junto. No pesque-pague, ele conheceu um rapaz que pescava com o pai e se aproximaram.

    Segundo ela, em uma ocasião, Matheus tentou pegar um peixe, acabou encostando em uma barra de ferro e levou o choque. O colega do jovem tentou tirá-lo, mas também recebeu uma descarga elétrica. O menino também tentou ajudar e levou um choque, de acordo com Brenda.

    Ele [colega] disse que achou que o Matheus estava tendo uma convulsão. Aí foi quando ele tocou no ferro que viu que era choque, porque ele também tomou um choque. O ferro era de uma barraca que tinha lá. Ou seja, deve que tinha um fio desencapado nessa barraca", contou.

    O homem que ajudou Matheus ainda disse à família que no momento que tentava tirar o jovem da estrutura, os dois cairam na água, mas o pai dele rapidamente ajudou a tirá-lo. Segundo a companheira, enquanto eles tentavam fazer manobras de reanimação na vítima, o irmão mais novo ligou para polícia.

    Um descaso o pesque-pague ter um poste próximo. Por erro deles eu perdi meu marido, meu companheiro. E nada vai mudar isso", afirmou a jovem anteriormente ao POPULAR.

    Socorro

    Conforme a ocorrência, o proprietário do clube levou o jovem até o Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) do Bairro Goiá, mas ele não resistiu e morreu.

    O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado e a Polícia Técnico-Científica realizou a perícia. O caso foi registrado como morte acidental. O 15º Distrito Policial investiga o caso.

    Segundo a companheira, Matheus estava desempregado há cerca de um mês, mas havia passado em uma entrevista de emprego, onde já estava providenciando a conta salário para trabalhar.

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