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Dona de creche se desesperou quando percebeu que esqueceu menino em carro: 'A mãe dele vai me matar', diz funcionária

Duas funcionárias da investigada disseram que mulher pediu para que elas contassem que o menino estava dormindo no berçário e acordou roxo

Flaviane Lima durante audiência de custódia conta que encontrou Salomão no carro (Reprodução/TV Anhanguera)

Flaviane Lima durante audiência de custódia conta que encontrou Salomão no carro (Reprodução/TV Anhanguera)

A dona da creche se desesperou quando percebeu que tinha esquecido o menino Salomão Faustino, de 2 anos, em carro, contou para a polícia uma funcionária do berçário. Ele morreu após ficar por 4h em um veículo , em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia.De acordo com a funcionária, Flaviane Lima, que continua presa , em momento de aflição, temia pelo que lhe poderia acontecer.

O que vai ser da minha vida, a mãe da criança vai me matar, como que esqueci ele dentro do carro?", teria dito a dona da creche ao tentar reanimar a criança, segundo a funcionária.

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À polícia, duas funcionárias afirmaram que a investigada pediu para que elas omitissem que a criança foi esquecida no carro e contassem outra versão sobre o ocorrid o para a equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO).

Antes dos bombeiros chegarem, como ato de desespero, Flaviane pediu para as depoentes afirmarem para os socorristas que a criança estava dormindo no berçário e quando ela foi olhar Salomão estava roxo", relata a ocorrência.

O capitão dos bombeiros Giskard Xavier Nunes disse à TV Anhanguera que o chamado para o socorro aconteceu por volta das 17h, da terça-feira (18), por uma funcionária. Nunes revelou que a mulher relatou que "ao tentar acordar uma criança, ela não respondia e ela estava cianótica [roxa]".

Segundo o bombeiro, quando a equipe chegou no local encontrou as funcionárias com a criança dentro do berçário, ainda tentando reanimá-la. Isso, conforme as investigações, teria se passado 30 minutos.

Eles estavam com ela [Salomão] em uma pia molhando a cabeça da criança tentando acordar ela. A nossa equipe prontamente pegou ela, colocou na nossa ambulância e deslocou até ao hospital", pontuou.

O esposo da empresária, José Petrúcio dos Santos, em entrevista à TV Anhanguera, descreveu como foi a conversa com Flaviane após ela encontrar o menino esquecido no carro.

A minha esposa me ligou por volta de 5h40, mais ou menos, e foi taxativa. Ela falou assim: 'Amor, eu matei uma criança'. Sabe, o mundo acabou pra mim. Eu fiquei muito abatido. Eu falei: 'Meu Deus, o que aconteceu. Que criança". E ela disse: 'Amor, eu esqueci o Salomão [dentro do carro]", contou o marido da dona da creche.

Salomão Faustino, de 2 anos, ficou cerca de 4 horas dentro de carro e morreu (Arquivo pessoal/Vilmar Faustino)

Salomão Faustino, de 2 anos, ficou cerca de 4 horas dentro de carro e morreu (Arquivo pessoal/Vilmar Faustino)

O caso é investigado pelo delegado André Fernandes, que já ouviu funcionários e bombeiros, que atenderam a ocorrência. Segundo Fernandes, o marido de Flaviane deve ser ouvido nesta segunda-feira (24). O delegado apontou que tenta entender a tentativa de fuga da empresária, que teria sido presa na companhia de José Petrucio em outro município.

Morte de Salomão

Salomão Faustino, de 2 anos, morreu depois de ser esquecido dentro de um carro por Flaviane Lima, dona da creche, em que ficava diariamente enquanto os pais trabalhavam, em Nerópolis. Ele ficou por 4h horas dentro do veículo, foi socorrido e levado para um hospital, mas não resistiu.

A polícia informou que Flaviane também era responsável por buscar e levar a criança para o berçário. Em depoimento na Justiça, ela ressaltou que apenas percebeu que tinha esquecido Salomão no carro ao ir embora para casa.

Fiz minha rotina, em torno de 4h, eu falei para uma das tias que eu iria embora, pois eu estava com muita dor de cabeça. Quando eu abri o carro, o Salomão dobrou o corpinho. Ele estava na cadeirinha e com o balanço do carro, quando eu abri, ele pendeu o corpinho para a frente, foi quando eu vi, desamarrei rápido da cadeirinha e levei para dentro [da creche] e a gente ligou para os bombeiros", afirmou ela.

Depois da confirmação da morte da criança, a polícia destacou que Flaviane tentou fugir, porém foi localizada e detida em Itaberaí. Ela teria justificado que temia represálias e não soube como reagir diante da tragédia. A dona da creche passou por audiência de custódia e o flagrante foi convertido por prisão preventiva, pelo juiz Camilo Schubert.

José Petrucio dos Santos e a esposa Flaviane Gabrielly Lima (Reprodução/TV Anhanguera)

José Petrucio dos Santos e a esposa Flaviane Gabrielly Lima (Reprodução/TV Anhanguera)

Ao POPULAR , a defesa de Flaviane, o advogado Giovanni Caldas, negou que a sua cliente tinha intenção de fugir e classificou o caso como fatalidade. De acordo com ele, a empresária trabalha com crianças há anos e "sempre foi uma pessoa responsável, cuidadosa e está profundamente abalada, vivendo o pior momento de sua vida".

Sepultamento

O corpo de Salomão foi enterrado na quarta-feira (19), no Cemitério Municipal de Nerópolis, sob forte comoção. A mãe dele, Giselle Rodrigues, precisou ser levada de cadeira de rodas pelo esposo Vilmar Faustino durante cortejo da funerária ao cemitério. No trajeto, a mulher passou mal e desmaiou. Ela também teve desmaios durante depoimento na delegacia.

Vilmar Faustino, Giselle Rodrigues e Salomão Rodrigues Faustino (Arquivo pessoal/Vilmar Faustino)

Vilmar Faustino, Giselle Rodrigues e Salomão Rodrigues Faustino (Arquivo pessoal/Vilmar Faustino)

Pelas redes sociais, Giselle se manifestou e escreveu que a criança ficou pouco tempo com ela e deixa muita saudade.

Você levou todo meu coração e minha alegria, como eu viverei sem você? Do que me adianta viver agora e não ter a sua alegria, do que me adianta viver e não poder escutar mais sua voz e sua doçura, filho não demora buscar a mamãe não", publicou.

Criança foi a terceira tentativa de gestão, revelou a mãe de Giselle, Valéria Rodrigues. Para a mulher, Salomão era o milagre da pequena família.

No último [aborto] ia fazer três meses de gestação. Com o passar do tempo ela engravidou e teve nosso amado Salomão. Ele era o milagre. O desejo do coração da minha filha. Meu tão esperado netinho. Tão esperado sobrinho. Tão esperado bisneto, nossa alegria", lamentou Rodrigues.

Muito abalada, a mãe de Salomão, Giselle, é conduzida em cadeira de rodas pelo marido, Vilmar, durante o cortejo (Wildes Barbosa / O Popular)

Muito abalada, a mãe de Salomão, Giselle, é conduzida em cadeira de rodas pelo marido, Vilmar, durante o cortejo (Wildes Barbosa / O Popular)

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Empresária morta com 29 facadas tinha postado declarações ao companheiro nas redes sociais: 'Meu amor'

Leila Portilho era dona de uma loja de cosméticos em Goianésia. Segundo bombeiros, ela foi resgatada com vida, mas morreu a caminho do hospital

Leila Portilho postava nas redes sociais momentos com a família, viagens e declarações ao esposo (Reprodução/Rede social)

Leila Portilho postava nas redes sociais momentos com a família, viagens e declarações ao esposo (Reprodução/Rede social)

A empresária que foi morta com 29 facadas tinha postado declarações de amor ao companheiro nas redes sociais. Leila Portilho, de 51 anos, foi assassinada pelo marido, Gilvan Vieira de Oliveira, de 53 anos, em Goianésia , na região central de Goiás. Segundo a Polícia Científica, após o crime, ele teria se enforcado.

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Em uma das postagens de final de ano, a empresária publicou uma foto dela com o marido. Eles estavam com roupas brancas em um local decorado com balões que representavam "2025". Na legenda, Leila pediu que o novo ano do casal fosse de "bênçãos"

Que esse ano de 2025 seja um ano de bênçãos em nossas vidas, meu amor, desejo a todos amigos e familiares um feliz ano novo", escreveu a empresária.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Ana Carolina Pedrotti, a mulher foi morta na madrugada de segunda-feira (10). Na ocasião, o marido dela teria ligado para a família e contado que fez uma "besteira".

O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO) informou que a vítima foi resgatada do local do crime com vida. No entanto, não resistiu aos ferimentos e teve uma parada cardiorrespiratória a caminho da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

Entenda o caso

A titular da Delegacia da Mulher (Deam) de Goianésia, Ana Carolina Pedrotti, narrou que Gilvan desferiu diversas facadas em Leila e que, depois do crime, ele tirou a própria vida. Mas, antes teria ligado para familiares relatando o acontecimento.

Para a Polícia Científica, a provável causa da morte da vítima foi de choque hipovolêmico devido à perda significativa de sangue e fluidos corporais. A empresária foi atingida com facadas nas regiões do tórax, abdômen e membros.

Empresária Leila Portilho, morreu a facadas pelo companheiro (Reprodução/Redes Sociais)

Empresária Leila Portilho, morreu a facadas pelo companheiro (Reprodução/Redes Sociais)

Quem era a empresária

Por familiares e amigos, Leila Portilho foi descrita como uma mulher gentil, amada e trabalhadora. Ela era dona de uma loja de cosméticos em Goianésia e a sua morte gerou comoção no município.

Estou muito triste pela forma que você se foi. Mas seus filhos e sua família se consolam sabendo da pessoa que você era. Tinha caráter, era linda, gentil e muito trabalhadora", escreveu uma amiga.

Muito triste para todos nós. Não dá para acreditar", desabafou outro amigo.

A empresária deixou dois filhos: uma advogada e um contador. Era no próprio perfil que Leila compartilhava sua paixão pela maternidade, por viagens feitas e o amor que tinha pelo então companheiro, Gilvan. A polícia ainda não sabe a motivação do crime.

(Colaborou Tatiane Barbosa, do g1)

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Caso Priscila Brenda: namorado acusado de matar adolescente passa por novo júri após anulação de sentença e adiamento

Paulo Vitor chegou a ser condenado a 18 anos de prisão e o amigo dele foi inocentado. Crime ocorreu há 12 anos em Catalão

Priscila Brenda, adolescente assassinada em Catalão.

Priscila Brenda, adolescente assassinada em Catalão. (Reprodução/Facebook)

O namorado acusado de matar Priscila Brenda Pereira Martins da Silva, de 14 anos, enfrenta novo júri popular em Catalão, no sudeste goiano, nesta segunda-feira (14). Em abril de 20203, Paulo Vitor Azevedo chegou a ser condenado a 18 anos de prisão pela morte e por esconder o corpo da adolescente. No entanto,a sentença foi anulada, em março do ano passado , devido uma jurada ter feito postagens em rede social demonstrando o seu posicionamento sobre o caso, segundo o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).

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Com a anulação, um novo júri foi marcado para 6 de fevereiro deste ano, porém, foi adiado depois que uma testemunha informou que teve problema de saúde e não poderia participar da sessão.

A defesa de Paulo Vitor, o advogado Leandro de Paula, por meio de nota, destacou que o cliente "nunca foi namorado de Priscila e, na data dos fatos, não estava em sua companhia" (veja íntegra da nota ao final desta reportagem).

Ao POPULAR , Luciângela Cardoso, tia de Priscila lamentou o adiamento do julgamento, disse que a família sofre essa situação há 12 anos e a esperança que haja Justiça.
A nossa expectativa é que aconteça o julgamento, não haja nenhuma intercorrência e que o Paulo Vitor seja condenado. Nossa tristeza nunca terá fim,mas pelo menos ameniza um pouco, declarou Luciângela.

No julgamento que condenou Paulo Vitor pelo crime, a Justiça inocentou o amigo dele, Claudomiro Marinho Júnior, por acusação de participar do crime. Ambos foram julgados pela primeira vez em abril de 2023.

Anulação da sentença

O TJ-GO esclareceu que o júri de Paulo Vitor foi anulado por unanimidade pela Quarta Turma Julgadora da Segunda Câmara Criminal do Tribunal, depoi que uma das juradas fez postagens em sua rede social demonstrando posicionamento sobre o caso.

"A jurada publicou fotos da mãe da vítima usando camiseta com a imagem de Priscila Brenda e a frase 'Queremos Justiça'", citou a assessoria de imprensa do Tribunal.

Relembre o caso

Conforme a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), Priscila Brenda foi vista pela última vez em 11 de dezembro de 2012, ao entrar no carro de seu então namorado, Paulo Vitor, em Pires Belo, distrito de Catalão. Testemunhas relataram que ele estava acompanhado do amigo Claudomiro.

Embora o corpo da adolescente nunca tenha sido encontrado, a investigação apontou fortes indícios de que ela foi assassinada, o que resultou no indiciamento de ambos por homicídio e ocultação de cadáver.

Em depoimento, Paulo Vitor afirmou que esteve com Priscila no dia do desaparecimento, porém negou que ela tenha entrado em seu carro ou deixado a cidade com ele.

Em 2014, tanto ele quanto Claudomiro foram presos , mas posteriormente libertados e responderam o processo em liberdade.

Íntegra da nota da defesa de Paulo Vitor

Trata-se do caso de Priscila Brenda Pereira Martins da Silva, cujo julgamento pelo Tribunal do Júri, marcado para o dia 06/02/2025, na Comarca de Catalão -- GO, foi adiado devido a um problema de saúde de uma das principais testemunhas do processo.

É importante destacar que o acusado nunca foi namorado de Priscila e, na data dos fatos, não estava em sua companhia. Paulo Vitor, juntamente com seu amigo (também acusado e inocentado em julgamento anterior), não tem qualquer ligação com o desaparecimento da jovem.

Nos autos processuais, consta que foi realizada uma investigação policial abrangente, com diversas diligências, incluindo interceptações telefônicas nos celulares dos acusados. A apuração demonstrou que não há qualquer prova que relacione Paulo Vitor ao desaparecimento da jovem.

Sendo o acusado inocente, isso será devidamente demonstrado ao corpo de jurados do egrégio Tribunal do Júri, garantindo um julgamento justo e imparcial.

Dr. Leandro De Paula OAB/GO 49.389

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OAB-GO diz que acompanhou com 'perplexidade' prisão de filho suspeito de matar advogado em fazenda de Jussara

Adeon Paula de Oliveira, de 75 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça

Advogado Adeon Paula de Oliveira foi morto em fazenda em Jussara (Divulgação/OAB-GO e Reprodução/TV Anhanguera)

Advogado Adeon Paula de Oliveira foi morto em fazenda em Jussara (Divulgação/OAB-GO e Reprodução/TV Anhanguera)

A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO) disse que presenciou com perplexidade a prisão temporária do advogado suspeito de matar o pai e também advogado Adeon Paula de Oliveira, de 75 anos. A entidade informou que segue acompanhando a investigação do caso.

"A Ordem ressalta que seguirá acompanhando de perto a investigação, sempre respeitando o contraditório e a ampla defesa, bem como continuará cobrando rigor e celeridade na apuração dos fatos, garantindo que nenhum crime fique impune", afirmou a OAB-GO.

O crime aconteceu em fevereiro, na fazenda da vítima, em Jussara , no nordeste de Goiás. O filho de Adeon foi preso preventivamente na sexta-feira (14).

O mandado de prisão é por suspeita de autoria do homicídio. Como a vítima foi morta com disparo de arma de fogo, essa seria a conexão", explicou o delegado responsável pelo caso, Ricardo Ramos, em entrevista ao POPULAR.

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O POPULAR não conseguiu localizar a defesa do suspeito para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem.

A Polícia Civil informou que a investigação deve ser concluída nos próximos dias. "E aí a gente vai conseguir dar um parecer melhor sobre tudo que foi investigado, levantado e descoberto", afirmou o delegado. O motivo do crime não foi informando até a última atualização desta reportagem.

A OAB-GO afirmou em nota que desde a data do crime tem exigido providências da Secretaria de Segurança Pública de Goiás e acompanhado os trabalhos da Polícia Civil.

Entenda o caso

Fazenda onde advogado foi morto com tiro (Reprodução/TV Anhanguera)

Fazenda onde advogado foi morto com tiro (Reprodução/TV Anhanguera)

Entenda o caso

O crime aconteceu no dia 23 de fevereiro. À época, o delegado disse ao POPULAR que Adeon foi baleado na cabeça.

Um filho disse à polícia que tinha saído por volta das 9h, deixando o pai vivo, mas quando retornou às 15h30, o encontrou baleado em uma rede. Adeon era casado e tinha três filhos.

Adeon foi presidente da subseção de Jussara entre 2022-2024 e, segundo a OAB, liderou iniciativas para criar um ambiente favorável e estável para os profissionais da região. Conforme a instituição, nesse período, o advogado enfrentou desafios significativos, como a falta de juízes na comarca, mas demonstrou dedicação exemplar à advocacia local e liderou iniciativas para criar um ambiente favorável e estável para os profissionais da região.

"A gestão de Adeon foi marcada por um clima de cooperação e diálogo aberto, que facilitou a resolução de problemas e promoveu o bem-estar da classe. Sua liderança proativa e comprometida deixou um legado duradouro, fortalecendo a Subseção e contribuindo significativamente para o avanço da advocacia na região", complementou.

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Servidores de Goiânia combinavam fraude em ponto de colegas usando código, diz delegado: 'Mexe o doce'

Segundo polícia, esquema foi descoberto durante investigação de venda de terrenos no município com documentação falsificada

Polícia compre mandato de busca e apreensão contra servidores de Goiânia

Polícia compre mandato de busca e apreensão contra servidores de Goiânia (Divulgação/PC-GO)

Onze servidores públicos estão sendo investigados por fraudar ponto eletrônico na Secretaria Municipal de Finanças de Goiânia , segundo a Polícia Civil (PC). O delegado responsável pela Operação Le Grand, Rômulo Figueiredo de Mattos, contou que os suspeitos pediam para os colegas baterem o ponto deles por meio de mensagem com o código "mexe o doce".

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Rômulo Figueiredo contou que os investigados alegaram que os pedidos para os colegas baterem pontos aconteciam quando havia atrasos para o serviço. No entanto, o delegado citou que foram encontradas mensagens que identificam folgas e férias dos servidores. Para esses casos, o código, conforme a PC, era: "Não mexe o doce".

Era um esquema bastante orquestrado, que nos leva a suspeitar que pode haver até algum servidor fantasma ali, que esteja com o ponto registrado, mas que na prática não estava trabalhando", suspeita Rômulo.

A Prefeitura de Goiânia, por nota, informou ao POPULAR que está colaborando com as investigações e que "apoia integralmente todas as investigações conduzidas pela Polícia Civil do Estado de Goiás" (veja íntegra da nota no final desta reportagem) .

Segundo o delegado, o esquema foi descoberto durante a apuração de suspeitas de vendas de lotes com documentação falsificada também por funcionários públicos , no ano passado. Por não terem tido os nomes divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas dos servidores até a última atualização desta reportagem.

O delegado acredita que o esquema tenha começado em julho de 2023, período em que foram identificadas as primeiras mensagens para fraudar os pontos. "Como a apreensão dos celulares, que revelou todo o esquema, foi em novembro de 2024, ao menos neste período está comprovada a fraude", disse Rômulo.

O delegado ressaltou que os suspeitos podem responder por falsidade ideológica e por estelionato majorado, uma vez que "a vítima é ente municipal", explicou o investigador.

Certo que já está comprovada a fraude. Portanto, a prática dos crimes de falsidade ideológica e de estelionato, por estarem recebendo sem trabalhar", afirma Figueiredo.

Rômulo explicou que a operação recebeu o nome de 'Le Grand' em homenagem a Willard Le Grand Bundy, um joalheiro americano que inventou o primeiro equipamento para controle de ponto eletrônico no mundo, em 1888.

Fraudes em vendas de terrenos

Conforme Rômulo, a fraude no ponto eletrônico foi descoberta no decorrer das investigações de outro esquema de vendas de terrenos com documentação falsificada, em outubro do ano passado. De acordo com ele, os registros eram feitos em um cartório localizado no estado do Ceará.

Na época, apenas um ex-funcionário de uma imobiliária foi investigado por alterar dados cadastrais de terrenos e aplicar golpes. Mas, a polícia suspeitava do envolvimento de servidores públicos da Prefeitura de Goiânia.

O delegado do caso, Caio Menezes, afirmou ao POPULAR que as investigações já haviam identificado a venda ilegal de 13 lotes. Além de falsificar os documentos, o suspeito recebia os valores pagos pelos compradores, que eram enganados pela fraude.

Primeiro ele alterava o status do terreno dentro do sistema. Por exemplo, se constava que o terreno foi doado, ele mudava para vendido a fim de que as pessoas da administração da empresa não dessem falta do terreno. As pessoas recebiam essas escrituras falsificadas, achavam que estava tudo certo e faziam o pagamento. O suspeito recebia os valores em sua conta que utilizava de argumentos para enganar as vítimas", disse.

Sobre o esquema de vendas de loteamento, Rômulo ressaltou que o inquérito foi concluído. Por enquanto, ele disse não haver necessidade de pedir a prisão dos investigados pelos supostos crimes.

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