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Plataformas do Eixo Anhanguera serão rebaixadas para ônibus elétrico

CDTC assina acordo de cooperação técnica com consórcio das concessionárias para fazer projeto de remodelação das estações e terminais do Eixão

Plataforma do Eixo Anhanguera: estrutura será mais baixa e deverá ficar pronta 1 ano após início da obra

Plataforma do Eixo Anhanguera: estrutura será mais baixa e deverá ficar pronta 1 ano após início da obra (Wesley Costa / O Popular)

A Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) aguarda o projeto a ser feito pelas concessionárias do sistema da região metropolitana de Goiânia para iniciar a execução da reforma das estações e terminais do Eixo Anhanguera. A principal mudança será o rebaixamento das plataformas de embarque e desembarque com o objetivo de adequar os espaços aos ônibus elétricos, que possuem piso rebaixado. A previsão é de que as obras durem cerca de um ano a partir do momento que forem iniciadas, e o projeto deve ser conhecido ainda no primeiro semestre deste ano.

As mudanças constam no acordo de cooperação técnica assinado entre a CDTC e o consórcio das empresas concessionárias (RedeMob) no final de janeiro e publicado na última semana em Diário Oficial do Município pela Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), que é o órgão executivo da câmara. Segundo o presidente da CDTC e secretário estadual de Governadoria, Adriano da Rocha Lima, este acordo está dentro de outro já firmado desde 2014 de viés operacional entre as empresas. É dentro dele que foi possível incrementar a frota do Eixo Anhanguera no ano passado com ônibus das demais concessionárias.

Neste caso, as empresas cedem os veículos e lucram com a repartição dos usuários. Já com relação ao projeto de remodelação do Eixão, o pagamento pelo projeto e execução dele será a partir da tarifa de remuneração. "A última reunião da CDTC autorizou que o projeto fosse feito, falta assinar o aditivo", diz o presidente. Rocha Lima reforça que não se trata de uma reforma da Avenida Anhanguera e, sim, apenas da parte que pertence ao sistema de transporte coletivo, ou seja, as plataformas, estações, terminais e mobiliário, como as catracas e cabines.

A via em si é de responsabilidade da Prefeitura de Goiânia, que atua em uma reforma da capa asfáltica da linha dos ônibus, com previsão de término até meados deste ano. Há uma previsão do Paço Municipal de remodelação total da via, que consta no Programa Goiânia Nova Ação, com investimentos na ordem de R$ 95 milhões, mas não há expectativa de quando ela será colocada em prática, já que não está no projeto Goiânia Adiante, que é a aposta da gestão de investimentos em infraestrutura neste ano.

Quanto à reforma das estações e terminais, o presidente da CDTC explica que ela será necessária porque os novos ônibus que vão operar pela Metrobus no Eixão são os elétricos, que possuem piso baixo e, logo, as plataformas de embarque devem ser na mesma altura. O acordo determina que a RedeMob fará "os estudos e projetos básicos de arquitetura e engenharia, e o levantamento de custos de investimentos em obras e serviços necessários à revitalização da infraestrutura de transporte coletivo do Eixo Anhanguera e suas extensões". O documento dá um prazo total de 180 dias para os projetos e estudos serem apresentados, mas Rocha Lima explica que este período é apenas uma formalidade legal, sendo que a previsão é que isso seja apresentado em um prazo menor para que as obras já sejam realizadas.

Porém, como os 114 ônibus elétricos, com piso baixo, devem chegar de forma parcelada, haverá um período em que as estações vão ser mistas, ou seja, uma parte elevada e a outra rebaixada. "O projeto vai ver isso. Enquanto tiver trafegando os dois tipos de ônibus vamos ter que fazer assim. Talvez uma parte alta mais na frente e rebaixada depois, vai ser algo assim. Mas depois que tiver todos os ônibus de piso baixo vão ser todas as plataformas rebaixadas mesmo", afirma Rocha Lima. Ele estima que ainda neste ano os usuários já terão as reformas em alguns locais.

Isso porque o edital da licitação para o aluguel dos 114 veículos elétricos deve ser publicado já nesta semana. Inicialmente, a licitação era prevista para o ano passado, mas chegou a ser adiada após questionamentos do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e depois suspenso pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). O projeto só foi liberado no último trimestre de 2022, após adequações. Em janeiro houve uma consulta pública sobre os aspectos técnicos dos veículos e a Secretaria Geral de Governadoria (SGG) prevê que o edital saia na quarta-feira (8). Após isso, o recebimento das propostas deve ocorrer 45 dias depois da publicação. O tempo se dá para que se aumente a concorrência no processo.

**Leia também: - Idosa denuncia que foi expulsa de ônibus por motorista no Entorno do DF; vídeo - Motociclista morre após bater contra ônibus em cruzamento de Goiânia **

Cartão Família vai ser lançado

O quarto dos sete serviços tarifários anunciados em fevereiro do ano passado pela Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) vai ser lançado nesta semana. Desta vez, o usuário do sistema metropolitano começará a utilizar o Cartão Família, que corresponde ao benefício de poder levar até cinco pessoas em uma viagem, pagando apenas uma tarifa, aos finais de semana. O presidente da CDTC, Adriano Rocha Lima, conta que o benefício vai ser divulgado a partir de terça-feira (7). Para ser utilizado, o passageiros deverá se cadastrar e retirar um novo modelo de cartão.

Ou seja, o Cartão Família não será efetivado a partir do Bilhete Único, que é o cartão padrão do sistema metropolitano. A intenção deste novo benefício é incentivar o uso do transporte coletivo aos finais de semana, quando a maior parte das linhas tem queda na demanda, embora também ocorra uma redução nas viagens e frota em decorrência disso. A previsão é que podendo levar toda a família para um passeio, por exemplo, com o custo de R$ 4,30, seja mais barato a escolha pelo ônibus, além de incentivar o turismo local para os moradores de toda a região metropolitana.

Rocha Lima ainda não esclareceu os detalhes técnicos para o Cartão Família, mas a previsão é que ele já possa ser utilizado no próximo final de semana. Resta saber, no entanto, se o usuário titular terá de cadastrar as pessoas que o acompanharão nas viagens de finais de semana ou se as mesmas poderão ser diversificadas a cada viagem ou final de semana. Por enquanto, já estão em funcionamento o próprio Bilhete Único, que permite o uso de até quatro integrações em um período de duas horas e meia; o Passe Livre do Trabalhador, que concede 8 viagens diárias, todos os dias da semana, por R$ 180 mensais pagos pelos empregadores; e o Meia-Tarifa nas cidades de Nerópolis, Goianira, Senador Canedo, Trindade e Aparecida de Goiânia.

Há a previsão da ampliação do Meia-Tarifa, em que o usuário paga R$ 2,15 para se locomover por pequenas distâncias, dentro da própria cidade, na cidade de Aparecida de Goiânia e ainda na capital, o que deve ocorrer ainda neste semestre. Além destes, em fevereiro do ano passado, foram divulgados que seriam implatados os bilhetes diário e semanal, em que por um valor único seria permitido o uso do sistema por todo o período escolhido, e o cartão pós-pago, pelo qual o usuário pagaria a tarifa depois de usar o serviço, ou seja, receberia uma fatura ao final do mês de uso. Houve também a divulgação do CityBus 3.0, que é o serviço de transporte coletivo sob demanda, ainda sem previsão para iniciar.

Valor da tarifa vai ser mantida

A princípio, quando o projeto de reforma das estações e terminais do Eixo Anhanguera for apresentado, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e a Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) vão verificar se há viabilidade para a sua realização e então aprovará a continuidade da obra. Esse custo vai ser calculado junto à tarifa de remuneração do sistema, que é aquela recebida pelas empresas concessionárias para cada uso dos passageiros. Válido lembrar que desde janeiro de 2022 está em vigor o subsídio público para o pagamento desta tarifa de remuneração, que neste ano está calculada em R$ 7,27, ou seja, R$ 0,01 a mais do que no ano passado (R$ 7,26). O usuário, no entanto, continua pagando R$ 4,30 e a diferença é arcada pelo poder público.

O presidente da CDTC, Adriano da Rocha Lima, garante que o preço para o usuário não será alterado com o custeio da reforma do Eixão. "Tivemos agora o recálculo e aumentou só um centavo, porque teve alta de usuários neste período. Temos agora um cenário de inflação menor e a tendência de aumento de passageiros." Assim, quando o projeto for realizado e o custo conhecido, a Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) fará novo cálculo para a tarifa de remuneração a fim de verificar qual o novo preço. Daí então será discutido se o valor será abatido no subsídio que já é pago atualmente ou se será necessário uma ampliação deste custeio. O acordo de cooperação prevê ainda um projeto para todos os abrigos para pontos de ônibus de toda região metropolitana.

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Postos terão de explicar alta do etanol no feriado

Após aumento de quase R$ 1 no preço do litro, Procon notifica estabelecimentos a apresentarem notas fiscais

Posto no setor Aeroporto, em Goiânia: Procon Goiás notificou 42 estabelecimentos a apresentarem notas fiscais

Posto no setor Aeroporto, em Goiânia: Procon Goiás notificou 42 estabelecimentos a apresentarem notas fiscais (Wildes Barbosa)

Os postos de combustíveis de Goiânia e da região metropolitana terão de justificar com documentos os motivos para o reajuste feito nos preços dos combustíveis , especialmente do etanol, na véspera do último feriado prolongado da Semana Santa e Tiradentes. O Procon Goiás notificou 42 estabelecimentos a apresentarem, em até sete dias, notas fiscais de entrada e cupons de venda dos produtos dos últimos 30 dias.

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De acordo com a pesquisa semanal de preços feitas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), o preço médio do combustível nos postos da capital passou de R$ 3,99, na semana entre os dias 6 e 12 de abril, para R$ 4,84 na semana passada. O objetivo do Procon é averiguar se os postos praticaram aumentos abusivos.

O superintendente do Procon Goiás, Marco Palmerston, diz que, além de subir o preço na véspera do feriado, também chamou atenção o fato de muitos postos praticarem os mesmos valores. Foi o que levou o órgão a visitar 42 postos para pesquisar os preços e emitir notificações para que apresentem as notas fiscais. "Queremos saber de onde veio este aumento repentino. Precisamos analisar o cenário dos últimos 30 dias para ver se ocorreram fatores externos, como alta de frete, falta de produto ou aumento de salários", diz.

Segundo ele, a meta é verificar se houve um excesso de margem de lucro, com base no artigo 30 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), que veda a prática abusiva de elevação de preços sem justa causa. "Com base na documentação, saberemos se vamos fazer autuação ou não", destaca Palmerston.

Ele ressalta que o mercado é livre, mas adverte que combustível é um bem essencial, que atinge diretamente milhões de consumidores e que qualquer aumento impacta o orçamento das famílias e os custos das empresas, se refletindo na inflação. "Reajuste com justificativa é compreensível e o Procon não interfere em margem de lucro das empresas. Outra coisa é praticar margem excessiva sem justa causa", justifica o superintendente.

Concorrência

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindiposto-GO), Márcio Andrade, os preços estavam baixos porque foram sendo reduzidos gradativamente, num movimento natural da concorrência de mercado. Assim, os postos foram apertando suas margens e chegou um momento em que a baixa rentabilidade ficou insustentável e os preços voltaram aos valores normais, mesmo sem alteração nas distribuidoras.

Segundo ele, houve uma queda gradativa nas últimas semanas e os postos estavam abrindo mão de suas margens. Assim, os postos baixam os preços na tentativa de incrementar as vendas e compensar a margem perdida. Mas quando outros fazem o mesmo movimento, a venda individual cai e não compensa a margem reduzida. "A saída é voltar os preços e as margens aos patamares ideais e, assim, o ciclo se repete e o mercado se ajusta. Não há combinação. Muitos postos fazem pesquisa de preço nos concorrentes para definirem os valores que irão praticar", diz.

Ele afirma que já está pagando R$ 3,74 pelo litro do etanol com frete e diz estar convicto de que os postos vão comprovar esse movimento com documentos. "Se eu não puder reduzir os preços e voltar aos patamares anteriores depois, vou parar de fazer promoção para não ser penalizado", destaca.

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Idosa morre após misturar produtos de limpeza para lavar banheiro, diz PC

Deusenice de Souza, de 63 anos, utilizou cloro e um produto usado para a limpeza pesada de veículos, conforme a ocorrência

Deusineide de Sousa, de 63 anos, morreu após inalar produtos de limpeza, em Goiânia (Reprodução/TV Anhanguera)

Deusineide de Sousa, de 63 anos, morreu após inalar produtos de limpeza, em Goiânia (Reprodução/TV Anhanguera)

Deusineide de Sousa, de 63 anos, morreu após misturar produtos de limpeza para lavar o banheiro de casa, no Conjunto Vera Cruz, em Goiânia. Conforme consta no Boletim de Ocorrência, a idosa utilizou cloro e intercap, um detergente ácido usado para a limpeza pesada de veículos.

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O caso aconteceu na tarde da última sexta-feira (18), na casa onde a vítima morava na Rua Padre Eliezer. Conforme o relato do marido na ocorrência, Deusineide jogou a mistura no banheiro, que logo passou a emitir um cheiro forte. Ao inalar os gases expelidos pelos produtos, a idosa que sofria de bronquite começou a passar mal e se deitou no sofá.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informou ao POPULAR que quando a equipe chegou no local, a mulher já estava morta.

Intercap comprado de um vendedor ambulante (embalagem branca), e cloro (embalagem verde), ambos usados pela idosa, segundo o marido (Reprodução/TV Anhanguera)

Intercap comprado de um vendedor ambulante (embalagem branca), e cloro (embalagem verde), ambos usados pela idosa, segundo o marido (Reprodução/TV Anhanguera)

O marido da idosa, Josemar Carlos da Silva, de 62, contou com exclusividade à TV Anhanguera que a esposa havia jogado os produtos no banheiro e deixado eles reagirem por um tempo. Contudo, logo que ela entrou no local, passou a tossir e pedir por ajuda.

Estava um cheiro muito forte. Por pouco eu não fui embora também. Eu senti mal. Faltou pouco para ela morrer dentro do banheiro. Ela ficava só tossindo", lembrou o idoso.

Segundo Josemar, o intercap foi comprado por um vendedor ambulante que passou na rua em um caminhão. Ele disse que foi a primeira vez que a mulher usou esse produto.

O corpo dela foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), que fica responsável pelas devidas providências. O caso é registrado como morte acidental. A Polícia Científica analisa a causa da morte.

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Suspeitos de invadirem apartamento da mãe de Maiara e Maraísa foram confundidos com moradores, diz PM

Almira Henrique Pereira estava na missa quando o apartamento foi invadido. Invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia

Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa

Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa (Reprodução/Rede social)

Os dois suspeitos de invadirem o apartamento de Almira Henrique Pereira, mãe da dupla Maiara e Maraisa, foram confundidos com moradores, segundo o relato da Polícia Militar que O POPULAR teve acesso. Segundo a assessoria das cantoras, os invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia.

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Por não terem os nomes divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.

O POPULAR entrou em contato com a administração do prédio, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Entenda o caso

O caso aconteceu no sábado (19). Almira estava na missa quando o apartamento dela foi invadido. Ao retornar, ela encontrou a porta arrombada e todos os cômodos revirados, com alguns móveis e utensílios quebrados.

Ao perceber que o apartamento havia sido arrombado, Almira optou por não entrar para preservar a cena para a perícia. De acordo com a assessoria, não havia ninguém no apartamento no momento do crime e Almira ficou abalada, mas está bem. Ela preferiu não contar imediatamente para as filhas, que estavam trabalhando, para não assustá-las.

Ao POPULAR, a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e segue sob sigilo.

Colaborou Tatiane Barbosa

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Legado de Francisco

É inegável que o argentino Jorge Mário Bergoglio, o papa Francisco, que morreu aos 88 anos, foi sim diferenciado, e nos deixou um grande e inesquecível legado. De amor ao próximo e tolerância. Lutou contra conflitos na Ucrânia e Palestina, de grande visão ecológica, defensor dos animais, pregou o carinho, o respeito, o perdão e a caridade.

Foi o papa do ineditismo, já que foi o primeiro papa não Europeu em 1.300 anos, o primeiro latino-americano e o primeiro no conclave, após uma grande crise no Vaticano e na Igreja Católica. Ao longo do seu tempo de papado, 12 anos, 1 mês e uma semana, não foi um papa de pompa e luxo, foi um papa de simplicidade, que trocou carros de luxo por ônibus e carros populares, que lavou os pés de cidadãos comuns pobres, e de dialogar com representantes do Islamismo.

Ele foi o papa dos pobres, ousou abençoar casais homoafetivos, uma atitude tão nobre, mas que contrariou seu conclave. Quebrou um século de exclusão, e deixou sementes de humildade plantadas por todo mundo. Apesar de ter problemas respiratórios, morreu vítima de uma AVC - Acidente Vascular Cerebral.

Passou 7 dias no Brasil, além do Rio de Janeiro, esteve também no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte, interior de São Paulo, e encantou todos nós pelo seu carisma, alto astral e bom humor. Agora o papa descansou. Ele estava sofrendo muito, não respirar normalmente é uma grande agonia. Descanse em paz.

Márcio Manoel Ferreira Jardim Novo Mundo - Goiânia

Áreas públicas

Ao percorrer a pista de caminhada do Morro do Serrinha, que por sinal, já tem muitos frequentadores, observei que permanece lá uma placa indicativa de que a área é um bem público e que pertence ao Governo do Estado. Logo abaixo, no reservatório de água, consta uma placa que indica que é uma área pública, pertencente a Saneago.

Transparência e satisfação à população. Fica aqui uma sugestão aos órgãos responsáveis. Por que não estender esta obrigatoriedade a todas as áreas públicas destinadas a praças, parques e bens de serviço? O mínimo que a justiça poderia exigir dos nossos governantes.

Cada um dos eleitos se acha no direito vender nosso patrimônio sem dar satisfação ou consulta a população. Que tal começar com a área à Rua Onze de Dezembro, Setor serrinha, há anos abandonada, e hoje ocupada com dois grandes containers?

Rosângela Roriz Rizzo Lousa Setor Bueno - Goiânia

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