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Hugo pega pênalti, Corinthians segura Palmeiras e conquista seu 31º Paulista

Depois de ganhar na casa do rival, por 1 a 0, o time alvinegro segurou um heroico empate sem gols

Folhapress
Jogadores do Corinthians comemoram com Hugo após defesa de pênalti

Jogadores do Corinthians comemoram com Hugo após defesa de pênalti (Eduardo Carmim/Photo Premium/Folhapress)

Foi dramático. Nesta quinta-feira (27), o Corinthians conquistou o Campeonato Paulista pela 31ª vez em sua história após superar o Palmeiras e ampliou sua hegemonia como o maior campeão do estadual.

Depois de ganhar na casa do rival, por 1 a 0, o time alvinegro segurou um heroico empate sem gols após o goleiro Hugo defender um pênalti de Raphael Veiga, já no segundo tempo. Além disso, jogou por mais de 20 minutos com um menos, após a expulsão do zagueiro Félix Torres, pelo segundo cartão amarelo.

Derrotar o maior rival na decisão significou ainda sair de um incômodo jejum de títulos. O último troféu do clube do Parque São Jorge havia sido conquistado em 2019, quando venceu justamente o Paulista.

Era o maior tempo do Corinthians na fila desde o maior jejum de sua história, quando ficou 23 anos sem ser campeão e encerrou a série com o Paulista de 1977.

Teve, ainda, um sabor especial, por impedir o maior rival de se tornar o primeiro tetracampeão da era moderna do torneio. Campeão em 2022, 2023 e 2024, a equipe de Abel Ferreira não conseguiu desta vez a virada que buscou nas últimas três edições.

Desta vez, seria mais difícil. Afinal, como o Corinthians teve a melhor campanha da primeira fase, teve a vantagem de fazer o segundo jogo diante de sua torcida.

Foi um duelo tenso. Faltas, empurrões, reclamações e pouco futebol marcaram os primeiros 45 minutos. A primeira finalização com real perigo saiu apenas aos 27 minutos, quando Rodrigo Garro invadiu a grande área e acertou a trave de Weverton.

Parecia que as duas equipes estavam com mais medo de cometer um erro comprometedor, do que buscar um jogada diferente para furar as defesas adversárias.

O panorama era melhor para os donos da casa, que conquistaram a vantagem de jogar pelo empate. Para o Palmeiras, o relógio logo passou a ser um rival a mais. A cada minuto, o time tinha menos tempo em sua tentativa de reverter o placar.

No segundo tempo, o cenário não mudou muito, embora o Palmeiras tenha rondado mais o ataque. Tanto que conseguiu descolar o pênalti, aos 22 minutos. Depois de muita reclamação, a cobrança foi feita quase seis minutos depois, defendida por Hugo Souza.

Foi o sétimo pênalti defendido pelo goleiro corintiano em 20 cobranças contra sua meta. Uma média de 35% de efetividade nas defesas. Nesta edição do Paulista, ele já havia parado um palmeirense. Na fase de grupos, ele defendeu uma cobrança de Estêvão e ajudou a segurar o empate por 1 a 1.

A defesa mais recente foi fundamental para a revanche corintiana. Além do 31º troféu paulista de sua história, ao impedir o tetra do rival, o Corinthians obteve uma espécie de vingança. Há cinco anos, o clube teve a chance de se tornar o primeiro tetracampeão do estado, mas acabou impedido justamente pelo Palmeiras, vencedor da edição de 2020.

Foi a segunda vez que os corintianos tiveram esse gostinho. Em 2013, a formação corintiana impediu o Santos, então liderado por Neymar, de alcançar o feito. Ainda embalado pelas conquistas do Mundial e da Libertadores no ano anterior, o Corinthians freou a séria santistas iniciado com o troféu de 2010.

O peso de agora, porém, por ser sobre o maior rival, sem dúvida vai ser ainda mais celebrado pela torcida do Corinthians, que fez uma linda festa na Neo Química Arena, em Itaquera.

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Luighi diz que racismo em jogo do Palmeiras deixa cicatrizes

Jogador levou uma cusparada, denunciou xingamento de "macaco" ao árbitro da partida e chorou no banco de reservas

undefined / Reprodução

O atacante Luighi, do Palmeiras, se manifestou nas redes sociais após ser alvo de racismo na partida da equipe sub-20 contra o Cerro Porteño, nesta quinta-feira, pela Libertadores da categoria (assista acima a entrevista dada pelo jogador após o jogo) .

"Dói na alma. E é a mesma dor que todos os pretos sentiram ao longo da história, porque as coisas evoluem, mas nunca são 100% resolvidas. O episódio de hoje deixa cicatrizes e precisa ser encarado como é de fato: crime. Até quando? É a pergunta que espero não ser necessária ser feita em algum momento. Por enquanto, seguimos lutando", disse Luighi, no Instagram.

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Figueiredo e Luighi foram alvos de ataques. O primeiro deles viu um torcedor - que estava com uma criança no colo - imitar um macaco em sua direção enquanto passava pela lateral do campo.

Luighi levou uma cusparada, denunciou xingamento de "macaco" ao árbitro da partida e chorou no banco de reservas. Ele desabafou na entrevista após o jogo e se revoltou com a falta de uma pergunta sobre o episódio. A entrevista foi feita por um prestador de serviço da transmissão oficial da Conmebol, que é instruído protocolarmente a perguntar sobre o jogo, segundo apurou o UOL. O atleta voltou a ir aos prantos.

"É sério isso? Vocês não vão perguntar sobre o ato de racismo que fizeram comigo? É sério? Até quando a gente vai passar isso? Me fala... até quando a gente vai passar isso? O que fizeram comigo foi um crime, pô. Vocês vão perguntar sobre o jogo mesmo? A Conmebol vai fazer o que sobre isso? CBF, sei lá. Você não vai perguntar sobre isso? Não ia, né? Você não ia perguntar sobre isso. O que fizeram foi um crime comigo, pô. A gente é formação. Aqui é formação, pô. A gente está aprendendo aqui", disse Luighi, na saída de campo.

O Palmeiras divulgou nota condenando os atos racistas e disse que "irá até as últimas instâncias para que todos os envolvidos em mais esse episódio repugnante de discriminação sejam devidamente punidos".

Já a Conmebol afirmou, também em nota, que "medidas disciplinares apropriadas serão implementadas, e outras ações estão sendo avaliadas em consulta com especialistas da área".

O Palmeiras venceu o jogo por 3 a 0. Riquelme Fillipi marcou dois gols, e Erick Belé anotou o outro. O time paulista chegou aos seis pontos e se isolou na liderança do grupo após a segunda rodada.

Trechos da entrevista que o atacante Luighi deu após o jogo onde sofreu racismo. (Reprodução/Globo Esporte)

Trechos da entrevista que o atacante Luighi deu após o jogo onde sofreu racismo. (Reprodução/Globo Esporte)

Nota do Palmeiras

É inadmissível que, mais uma vez, um clube brasileiro tenha de lamentar um ato criminoso de racismo ocorrido em jogos válidos por competições da CONMEBOL. A Sociedade Esportiva Palmeiras presta toda solidariedade aos atletas do clube que estão disputando a Libertadores Sub-20 no Paraguai e comunica que irá até as últimas instâncias para que todos os envolvidos em mais esse episódio repugnante de discriminação sejam devidamente punidos.

Racismo é crime! E a impunidade é cúmplice dos covardes!

As suas lágrimas, Luighi, são nossas! A Família Palmeiras tem orgulho de você!

Nota da Conmebol

A CONMEBOL rejeita categoricamente todo ato de racismo ou discriminação de qualquer tipo. Medidas disciplinares apropriadas serão implementadas, e outras ações estão sendo avaliadas em consulta com especialistas da área.

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Jovem da base salva no fim, e Palmeiras consegue avançar às quartas do Paulista

Equipe alviverde bateu o Mirassol, fora de casa, com gol no fim, para assegurar a segunda colocação do Grupo D e seguir vivo no sonho do tetra

Allan (D) comemora seu gol da classificação do Palmeiras às quartas de final do Paulistão

Allan (D) comemora seu gol da classificação do Palmeiras às quartas de final do Paulistão (Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

Foi no sufoco, mas o Palmeiras está nas quartas de final do Campeonato Paulista. Com gol salvador de Allan, o time venceu o Mirassol por 3 a 2, neste domingo (23), e contou com o tropeço da Ponte Preta -que perdeu por 2 a 0 para o Red Bull Bragantino - para assegurar a segunda colocação do Grupo D e seguir vivo no sonho do tetra.

O Palmeiras saiu na frente duas vezes, mas levou o empate e só carimbou a vaga aos 41 minutos do segundo tempo. Flaco López, Raphael Veiga e Allan marcaram para o Alviverde, e Iury Castilho e Léo Gamalho fizeram para os donos da casa.

As quartas de final do Campeonato Paulista acontecem no próximo fim de semana, entre os dias 1º e 2 de março. A Federação Paulista ainda confirmará as datas e horários dos jogos.

COMO FOI O JOGO
Torcida do Palmeiras se empolgou logo no início do jogo, mas pelo gol do ex-Palmeiras John John contra a Ponte Preta. O meio-campista abriu o placar para o Red Bull Bragantino logo no primeiro minuto da partida, deixando o Palmeiras dependendo apenas de si para avançar às quartas de final. Em Mirassol, a torcida alviverde vibrou com o tento do Massa Bruta.

O Alviverde demorou para embalar e ouviu a torcida comemorar outro gol do Bragantino antes de Flaco abrir o marcador em Mirassol. Mesmo precisando da vitória, o Palmeiras teve um início de jogo apático e viu os donos da casa encontrarem espaços com facilidade e testar — com perigo — o goleiro Weverton. O time de Abel Ferreira conseguiu ter mais posse na segunda metade do primeiro tempo e viu Flaco López aproveitar o rebote após chute de Estêvão para marcar.

Facundo Torres errou duas vezes, Mirassol empatou com golaço e quase foi para o intervalo com a virada. Os donos da casa não se abalaram com o gol alviverde e contaram com um passe errado do camisa 17 para puxar o ataque e deixar tudo igual após tabela entre Iury Castilho e Lucas Ramón. Três minutos mais tarde, Facundo cometeu nova falha e Chico Kim carimbou o travessão de Weverton.

Raphael Veiga apareceu, Palmeiras reagiu rápido e marcou aos dois minutos do segundo tempo. Após um primeiro tempo discreto do ataque alviverde, o camisa 23 aproveitou uma cobrança de escanteio de Estêvão para finalizar de primeira e recolocar o Palmeiras na frente do marcador. Com o resultado, os comandados de Abel Ferreira seguraram as investidas dos donos da casa e tentaram sair no contra-ataque.

Mirassol deixou tudo igual na bola parada, Palmeiras foi para o tudo ou nada e Alan salvou. Leo Gamalho empatou a partida em seu primeiro lance em campo — em cabeçada após cobrança de escanteio - e deixou o Alviverde com aproximadamente dez minutos para buscar o terceiro gol e, consequentemente, a vaga no mata-mata do Paulistão. E quem salvou foi o Allan, aos 41 minutos do segundo tempo.

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Caixinha encontra alternativas além de Neymar e diminui pressão no Santos

Com as alterações, o Peixe voltou a vencer a assumiu a liderança do grupo B

Pedro Caixinha, técnico do Santos

Pedro Caixinha, técnico do Santos (Raul Baretta/ Santos FC)

O técnico Pedro Caixinha encontrou alternativas no Santos e diminuiu a pressão. O treinador mexeu no Santos e contou com grande atuação de Neymar para vencer o Água Santa por 3 a 1 no último domingo (16), no Campeonato Paulista.

Pressionado, o técnico barrou quatro dos seus jogadores de confiança: o zagueiro João Basso, o lateral-direito Léo Godoy e os volantes Tomás Rincón e Diego Pituca. O quarteto era alvo de críticas do torcedor. Sem eles, o Peixe apresentou um desempenho melhor, com um time mais solto em campo.

Gil, JP Chermont, João Schmidt e Gabriel Bontempo tiveram boas atuações e foram aplaudidos na Vila Belmiro.

Com a nova formação, Neymar também melhorou. O camisa 10 fez um gol, deu uma assistência e aplicou diversos dribles. O astro melhorou fisicamente e poderia até ter terminado o jogo se houvesse necessidade. Ele saiu quando já estava 3 a 1.

Com a vitória, o Santos foi à liderança do grupo B, com 12 pontos. O Peixe entrou em campo na lanterna.

A Sangue Jovem, uma das maiores torcidas organizadas do clube, tentou invadir o CT Rei Pelé na véspera dessa partida. Os organizados mostraram insatisfação com o desempenho da equipe.
A direção respalda Caixinha, mas entende que ficará difícil manter o treinador se o Santos não avançar às quartas de final do Paulista. Agora, a situação na tabela é bem melhor.

Neymar também aprova o trabalho do comandante. Ele fez questão de abraçar o português ao marcar seu primeiro gol na volta ao Santos.

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Neymar joga longe do gol e tem dificuldade em segunda partida na volta ao Santos

Segundo o Sofascore, o camisa 10 tocou 54 vezes na bola, acertando 22 dos 28 passes que tentou, com nenhum drible completo em sete investidas contra os defensores

Neymar jogou seu primeiro jogo como titular em seu retorno ao Santos

Neymar jogou seu primeiro jogo como titular em seu retorno ao Santos (Andrey Queiroz/Photo Premium/Folhapress)

Neymar realizou, na tarde de domingo (9), a segunda partida em seu retorno ao Santos. Desta vez escalado como titular pelo técnico Pedro Caixinha, o atacante de 33 anos teve dificuldade sob o sol forte de Novo Horizonte, onde o time alvinegro empatou por 0 a 0 com o Novorizontino, pela oitava rodada do Campeonato Paulista.

O jogador suportou bem a exigência física da partida. Como havia ocorrido na última quarta (5), quando esteve em campo durante todo o segundo tempo do empate por 1 a 1 com o Botafogo-SP, surpreendeu por permanecer no gramado por mais tempo do que se imaginava. Atuou os 50 minutos do primeiro tempo e foi substituído aos 29 do segundo.

Não foi uma grande partida do Santos, diante do bem armado Novorizontino. O alvinegro teve uma boa chance com Pituca, mas no geral teve problemas para criar diante de um rival fechado. Neymar iniciou o jogo como um ponta de lança, atrás do centroavante Tiquinho Soares, mas, encaixotado pela marcação, foi recuando até se estabelecer na intermediária.

Conduzindo a bola, como é sua característica, sofreu faltas, mas longe do gol, perto do círculo central. Distante da área, teve poucos momentos em que teve o domínio da jogada em uma região na qual poderia ser mais perigoso. Em uma delas, acionou Guilherme, que tocou para João Schmidt obrigar o goleiro Airton a fazer boa defesa.

De acordo com o site de estatísticas Sofascore, o camisa 10 tocou 54 vezes na bola, acertando 22 dos 28 passes que tentou, com nenhum drible completo em sete investidas contra os defensores. Sua única finalização em todo o confronto no estádio Jorge Ismael de Biasi foi uma cobrança de falta na barreira.

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