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Igor Cássio pode repetir Nelson Parrila, artilheiro e campeão pelo Anápolis há 60 anos

Galo da Comarca teve artilheiro pela última vez há 44 anos

Igor Cássio (E) comemora gol pelo Anápolis

Igor Cássio (E) comemora gol pelo Anápolis (Diomício Gomes / O Popular)

O atacante Igor Cássio, de 26 anos, marcou seis gols pelo Anápolis no Campeonato Goiano. Não se trata de um número expressivo para um goleador na disputa de uma competição com 17 rodadas, mas o jogador do Galo da Comarca está próximo de garantir para o clube a artilharia do Goianão, o que não ocorre desde 1981. Além disso, pode igualar Nelson Parrila, que teve duas honrarias há 60 anos.

Naquela temporada, há 44 anos, o artilheiro do Campeonato Goiano foi Zé Amaro, com 27 gols. Detalhe: o atacante foi ameaçado de perto pelo centroavante Sávio, ídolo da rival Anapolina. Ele chegou com a competição em andamento e anotou 23 gols.

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O futebol da cidade estava em alta no Estado, pois o Anápolis foi 3º colocado no Goianão de 1980, enquanto a Rubra perdeu o título de 1981, para o Goiás, no tapetão.

Antes, a Xata havia sido vice-campeã da Taça de Prata e disputou a Taça de Ouro em 1982. Zé Amaro conseguiu aquele feito, em 1981. Antes, o atacante Divino fechou o Estadual de 1979 como artilheiro (13 gols) pelo Anápolis.

O principal goleador do Anápolis, no Goianão, é o paulista Nelson Parrila, por duas vezes seguidas o artilheiro do Estadual: 1965 (16 gols) e 1966 (17 gols).

Parrila teve a honraria dos gols, da idolatria e do título conquistado pelo Galo da Comarca em 1965, assim que chegou ao clube. A façanha dele poderá ser igualada por Igor Cássio - terminar como artilheiro e campeão do Estadual.

O Anápolis decide o Goianão contra o Vila Nova no próximo domingo (30), a partir das 17 horas, no Estádio Serra Dourada. O tricolor está em vatagem porque, no jogo de ida da decisão, venceu por 2 a 0 no Jonas Duarte. A equipe pode até perder por um gol de diferença para ser campeã. Se perder por dois gols de diferença, vai decidir nos pênaltis.

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Elenco do Vila Nova conta com base campeã, três reforços e alguns lesionados

Tigre tem alguns desfalques, mas possui time base para o início da Segundona

Júnior Todinho é um dos jogadores do ataque, setor com mais atletas

Júnior Todinho é um dos jogadores do ataque, setor com mais atletas (Wesley Costa / O Popular)

Três dias depois de conquistar o título do Campeonato Goiano, o elenco do Vila Nova se reapresenta nesta quarta-feira (2), já de olho no início da Série B. O plantel tem uma base pronta e três novas adições para a Segundona, mas conta com alguns lesionados.

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Levando em conta somente os jogadores aptos a entrar em campo e excluindo os atletas das categorias de base, com exceção do lateral esquerdo Higor, que já está integrado ao profissional há mais tempo, o Vila Nova deve iniciar a Série B com 26 jogadores. O Tigre estreia no próximo sábado (5), às 16 horas, contra o Coritiba no Couto Pereira.

Os três jogadores contratados pelo Vila Nova, que devem ser anunciados nos próximos dias, são o goleiro Guilherme Nogueira, o zagueiro Weverton e o atacante Ruan Ribeiro. Os dois últimos já estão regularizados na CBF e liberados para defender o time colorado, mas o primeiro só estará disponível na próxima semana, após a disputa da final do Paulistão A2.

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  • Com a adição de Guilherme Nogueira, o jovem Kauã, de 18 anos, tende a perder espaço no time profissional e deve retornar às categorias de base depois da 1ª rodada. Neste momento, Halls é o titular debaixo das traves e Kozlinski segue se recuperando de lesão, após fazer cirurgia de hérnia no mês passado.

    Na lateral direita, Elias é o titular e Igor Inocêncio, seu reserva imediato; Lucas Sena é uma terceira opção para o setor. Na lateral esquerda, Willian Formiga é o "dono" da posição, mas Higor já foi titular nesta temporada e também deve ganhar chances. Eric Davis, por sua vez, está em fase final de recuperação de lesão grau 2.

    Na zaga, Tiago Pagnussat e Bernardo Schappo formam atualmente a defesa titular, mas Walisson Maia também joga com frequência. Weverton chega para ser a 4ª opção - Marcondes já está treinando com os companheiros no campo, mas é provável que seja negociado.

    Os volantes são João Vieira, Arilson, Ralf, Paulinho e Igor Henrique. Todos estão prontos para jogar. Paulinho não disputou as finais do Campeonato Goiano por força de contrato com o Anápolis, mas volta a ser opção. Entre os meias de criação, Diego Torres, Jean Mota e Dodô também estão todos disponíveis para o técnico Rafael Lacerda.

    O ataque é o setor com mais jogadores no Vila Nova: nove. No entanto, por causa de lesões, Guilherme Parede só deve poder atuar no fim do primeiro semestre, e Emerson Urso retorna apenas no início do segundo semestre. Júnior Todinho, Vinicius Paiva, Facundo Labandeira, Gabriel Silva, Ruan Ribeiro, Gabriel Poveda e Bruno Mendes são as opções.

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    Eficiência, alternativas ofensivas e pressão: como Vagner Mancini planeja melhorar o Goiás

    Treinador tem estilo de jogo que abdica um pouco da posse de bola, mas não deixa de ser ofensivo

    Vagner Mancini tem o hábito de participar das atividades no Goiás junto com os jogadores

    Vagner Mancini tem o hábito de participar das atividades no Goiás junto com os jogadores (Rosiron Rodrigues / Goiás)

    A volta do técnico Vagner Mancini ao Goiás deixa o torcedor esmeraldino com a expectativa elevada de ver novamente o clube goiano ter boas atuações aliadas a vitórias. Desde a chegada do treinador, na quarta-feira (26) passada, o elenco alviverde treina sem folga para a estreia na Série B.

    A primeira passagem de Vagner Mancini pelo Goiás, entre agosto e novembro do ano passado, teve um período de oscilação no começo até o time engrenar na reta final da Série B com ataque eficiente, defesa consolidada e uma equipe que apresentou alternativas em lances ofensivos.

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    O estilo apresentado por Vagner Mancini em sua primeira passagem pelo Goiás pode ser resumido em eficiência. O treinador não exige a posse de bola, mas cobra ofensividade com pressão sem a bola e eficiência no ataque.

    Essas são situações de jogo que ele tem cobrado em seu retorno ao clube goiano e que espera repetir a partir da próxima sexta-feira (4), na estreia da Série B, contra o Amazonas, na Serrinha.

    Para ter êxito nesses aspectos do jogo, o treinador costuma separar, nos treinos, os jogadores de ataque e defesa. Uma marca nas atividades é sempre pedir pressão dos atletas junto ao portador da bola na tentativa de roubar a posse e iniciar a transição ofensiva com agilidade.

    Para os atacantes, o pedido é de pressão para roubar a bola. Para defensores, é algo similar, mas com o acréscimo de rapidez na troca de passes para iniciar as jogadas ofensivas. Vagner Mancini e sua comissão técnica, com os auxiliares Réver e Cláudio Andrade, acompanham de perto cada lance, sempre participando das atividades junto aos atletas.

    As atividades costumam ser intensas. Jogadores que não vinham atuando bem estão sendo elogiados no dia a dia do Goiás, como são os casos dos atacantes Zé Hugo, Facundo Barceló e Arthur Caíke e do lateral esquerdo DG. Todos estavam em uma lista de dispensa, mas podem permanecer no clube goiano.

    Algo que incomodou o torcedor do Goiás no início deste ano, sob comando de Jair Ventura, foram as alternativas ofensivas, que pareciam escassas. Com Vagner Mancini, o time esmeraldino tentará ter um leque maior no ataque.

    Na primeira passagem do treinador, o clube esmeraldino marcou gols de diferentes maneiras: cruzamentos, lançamentos, bola parada (faltas, escanteios, lateral e pênalti), dentro e fora da área. Nos últimos dias, todos esses tipos de alternativas foram trabalhadas no Goiás.

    No melhor momento de Vagner Mancini pelo Goiás, o time esmeraldino ficou oito jogos invicto, sendo sete vitórias consecutivas e sem sofrer gols (os dois últimos números são as melhores marcas do clube no Campeonato Brasileiro) na reta final da Série B de 2024.

    Nesse recorte, o Goiás teve médias de 43% de posse de bola, 15 chutes por partida, seis finalizações certas por jogo e dois gols por duelo. O clube marcou em todas as partidas e não sofreu gols em sete dos oito jogos da sequência de invencibilidade.

    O que pode facilitar o trabalho de Vagner Mancini é conhecer o elenco e ter a chance de repetir a base que apresentou bons números em sua primeira passagem pelo Goiás.

    Tadeu, Lucas Ribeiro, Messias, Marcão, Rafael Gava, Welliton Matheus e Breno Herculano devem iniciar a Série B na formação titular. Os laterais (Lepo e Lovat), um terceiro meio-campista (Juninho) e um terceiro atacante (Arthur Caíke) devem ser atletas que não trabalharam com o treinador no ano passado. Cria da base, Pedrinho é outra opção no ataque, mas teve pouco espaço com Vagner Mancini.

    Em busca de um novo momento na temporada e melhor futebol, o Goiás inicia a campanha na Série B diante do Amazonas. A partida será nesta sexta-feira (4), a partir das 19 horas, na Serrinha.

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    Lateral volta aos treinos no Goiás, mas será ausência no início da Série B

    Danilo, de 17 anos, se recupera de fratura no punho e ainda não está em condições de jogar

    Danilo durante treino separado do elenco, nesta terça-feira (1º), no CT Edmo Pinheiro

    Danilo durante treino separado do elenco, nesta terça-feira (1º), no CT Edmo Pinheiro (Alexandre Ferrari)

    O lateral Danilo voltou aos treinos no Goiás, mas ainda será ausência nos próximos jogos da equipe esmeraldina. O jogador de 17 anos sofreu uma fratura no punho há pouco mais de duas semanas, fez uma cirurgia e segue em recuperação. Ele voltou a trabalhar com bola, ainda com limitação de atividades.

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    Danilo não está 100% e por isso não apresenta condições de jogo. Ele tem feito trabalhos separados do restante do elenco, que se prepara para a disputa da Série B. Movimentos mais bruscos e lances de contatos em disputa de bola ainda não fazem parte da rotina do jogador.

    Danilo tem quatro jogos como profissional no Goiás (Rosiron Rodrigues / Goiás)

    Danilo tem quatro jogos como profissional no Goiás (Rosiron Rodrigues / Goiás)

    O lateral tem previsão de retorno no final da primeira quinzena de abril. A tendência é que ele fique de fora do primeiro jogo da final da Copa Verde contra o Paysandu (dia 9) e das duas primeiras rodadas da Série B: Amazonas (dia 4) e Operário-PR (dia 12). Se a recuperação ocorrer dentro do prazo previsto, ele ficaria à disposição para o clássico contra o Vila Nova, no dia 17.

    Danilo é cria da base do Goiás e um dos atletas formados no clube que ganharam oportunidades no começo da temporada. O lateral jogou quatro partidas e distribuiu duas assistências.

    Na ausência de Danilo, o lateral Lucas Lovat segue como titular. DG é o reserva imediato.

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    Jair Ventura diz que "virou estatística no Goiás" com demissão após o Goianão

    Treinador citou o número de desligamentos de técnicos no clube esmeraldinos após eliminações no Estadual

    Jair Ventura deixou o Goiás após ser eliminado na semifinal do Goianão

    Jair Ventura deixou o Goiás após ser eliminado na semifinal do Goianão (Wesley Costa)

    O técnico Jair Ventura falou pela primeira vez sobre sua saída do Goiás e disse que "virou estatística" com a demissão do clube esmeraldino. Apresentado na segunda-feira (31) no Avaí, o treinador de 46 anos acredita que seu desligamento da equipe goiana ocorreu por causa da eliminação na semifinal do Campeonato Goiano.

    "Sobre minha saída é bem simples. Nos últimos sete anos, os sete treinadores que não ganharam o Estadual foram demitidos e eu virei estatística", afirmou o treinador.

    O Goianão tem peso para o Goiás, que fez mudanças na comissão técnica nos últimos anos. O último treinador efetivo que seguiu no cargo foi Hélio dos Anjos, em 2018, ano da última conquista estadual do clube alviverde.

    O técnico Jair Ventura errou apenas no número de demissões, foram cinco e não sete: Zé Ricardo (2024), Guto Ferreira (2023), Bruno Pivetti e Glauber Ramos (2022) e Mauricio Barbieri (2019) deixaram o Goiás após fracassos no Goianão.

    O Goiás não vence o Goianão desde 2018 e vive seu maior jejum sem a conquista do Estadual. Neste ano, o clube esmeraldino foi eliminado na semifinal pelo rival Vila Nova.

    "Ano passado fui campeão goiano (pelo Atlético-GO), esse ano não consegui. Saímos na semifinal para o campeão. Jogamos melhor, perdemos pênalti durante o jogo, mas não classificamos e a gente sabe que virou estatística por isso. Todos os treinadores, nos últimos sete anos, que não ganharam o Estadual pelo Goiás foram demitidos. Por isso o trabalho foi encerrado", acrescentou o novo técnico do Avaí.

    Além de 2018, o Goiás não fez mudanças na comissão técnica nas temporadas de 2020 e 2021. Em ambas, o time esmeraldino foi comandado pelo interino Glauber Ramos durante a pandemia da Covid-19.

    Em 2020, o Estadual foi paralisado em março quando Ney Franco era o treinador. Ele foi demitido no retorno do futebol, já na Série A. Thiago Larghi e Enderson Moreira passaram pelo Goiás no período antes da volta do Goianão. Ambos deixaram o clube, que foi comandado por Glauber Ramos na sequência da temporada e do Estadual.

    Como o Goianão de 2020 terminou apenas no ano seguinte, a nova temporada (2021) teve início na sequência e Glauber Ramos foi mantido no cargo até a contratação de Pintado.

    No ano seguinte, em 2022, Bruno Pivetti foi contratado para comandar o Goiás e ficou apenas um mês no cargo. Por opção do clube, ele foi demitido. Glauber Ramos voltou como interino, terminou o Estadual como vice-campeão e foi demitido para a chegada do próprio Jair Ventura em sua primeira passagem pelo clube goiano.

    Confira os últimos treinadores do Goiás no Estadual desde o último título:

    2025 : Jair Ventura foi eliminado na semifinal

    2024: Zé Ricardo foi eliminado nas quartas de final

    2023: Guto Ferreira foi vice-campeão

    2022: Bruno Pivetti demitido a dois dias da final e Glauber Ramos demitido após o vice

    2021 : Glauber Ramos era o técnico e não houve demissão. Time foi eliminado nas quartas de final

    2020: Glauber Ramos era o técnico e não houve demissão. Time foi eliminado nas quartas de final

    2019: Maurício Barbieri foi vice-campeão

    2018: Hélio dos Anjos era o técnico e não houve demissão. Time foi campeão

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