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Lula diz que morte de Silvio Santos deixa vazio e marca fim de uma era no Brasil

Para Lula, Silvio Santos foi a "maior personalidade da história da televisão brasileira e um dos grandes comunicadores do país"

Folhapress
Lula e Silvio Santos, em foto de 2010

Lula e Silvio Santos, em foto de 2010 (Ricardo Stuckert/Presidência da República)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, lamentou a morte de Silvio Santos , a quem descreveu como a maior personalidade da história da televisão brasileira. O apresentador tinha 93 anos e estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo.

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Lula diz que a morte do dono do SBT marca o fim de uma era na comunicação do país. "Silvio Santos foi a maior personalidade da história da televisão brasileira, e um dos grandes comunicadores do país", escreveu Lula em sua rede social.

Lula lembra na sua postagem a trajetória de Silvio, que começou a carreira como vendedor ambulante e construiu uma grande rede de comunicação, e acrescenta que o apresentador era o "rosto e a voz dos domingos" de milhões de brasileiros, em referência aos programas que apresentava.

"Carioca, filho de imigrantes, Senor Abravanel, seu nome de batismo, foi um empreendedor que iniciou sua vida como vendedor ambulante e construiu uma grande rede de TV e empresas dos mais diversos setores: financeiro, industrial e de comércio. Mas será sempre lembrado como Silvio Santos, o rosto e a voz dos domingos de milhões de brasileiros e brasileiras, querido pelas suas colegas de trabalho, como carinhosamente chamava as telespectadoras. Com seu talento e carisma, lançou e deu apoio a muitos talentos da televisão, do humor e do jornalismo", escreveu o presidente.

"Era uma das pessoas mais conhecidas e queridas do nosso país. Ao longo dos anos, nos encontramos em programas de TV, reuniões e conversas, sempre com respeito e carinho. Sua partida deixa um vazio na televisão dos brasileiros e marca o fim de uma era na comunicação do país. Meus sentimentos e solidariedade para sua esposa, suas seis filhas, todos os familiares, amigos, trabalhadores de suas empresas e fãs pelo Brasil", completou.

Silvio Santos morreu às 4h50 da madrugada deste sábado, aos 93 anos. A causa da morte foi broncopneumonia . Ainda não há informações sobre o velório e o sepultamento.

"Hoje o céu está alegre com a chegada do nosso amado Silvio Santos. Ele viveu 93 anos para levar felicidade e amor a todos os brasileiros. A família é muito grata ao Brasil pelos mais de 65 anos de convivência com muita alegria", disse o SBT em nota publicada nas redes sociais.

"Para nós, Senor Abravanel é ainda mais especial e somos muito felizes pelo presente que Deus nos deu e por todos os momentos maravilhosos que tivemos juntos. Aquele sorriso largo e voz tão familiar serão para sempre lembrados com muita gratidão. Descansa em paz, que você sempre será eterno em nossos corações."

Jair Bolsonaro lamenta

Também por meio de sua rede social, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lamentou a morte de Silvio Santos, acrescentando que o comunicador era um exemplo de alegria e empreendedorismo.

"Hoje nos deixa Sílvio Santos, um exemplo de alegria e empreendedorismo para todos nós. Homem simples, de trato fácil, com um carisma irresistível. Começou como vendedor ambulante nas ruas do Rio e se tornou um dos maiores empresários de Comunicação do Brasil. Meus sentimentos a familiares e amigos, bem como as minhas orações pela dor da irreparável perda", escreveu Bolsonaro.

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Falta luz e o centro no fim do túnel

A nova cirurgia de Jair Bolsonaro, de 12 horas, joga luzes sobre a grande incógnita das eleições presidenciais de 2026, quando os dois principais líderes políticos do país, Bolsonaro, pela extrema direita, e Luiz Inácio Lula da Silva, pela esquerda, dão sinais de que terão dificuldades para se candidatar e, portanto, para manter a sólida polarização brasileira.

Bolsonaro, 70 anos, tem sofrido efeitos colaterais bastante graves da facada que quase o matou durante a campanha de 2018, que ele venceu, e não se pode dizer que tenha exatamente uma saúde de ferro. Mas o pior é que ele, além de inelegível, enfrenta um julgamento difícil e carregado de provas como "chefe da organização criminosa", segundo a PGR, que planejou e tentou dar um golpe de estado no País. Seu grande risco é estar atrás das graves na eleição.

Lula, 79 anos, curou-se de um câncer de garganta, mas, já no terceiro mandato, levou um tombo no banheiro e teve de fazer mais de um procedimento para estancar um sangramento intracraniano. Terá 80 anos na posse do futuro presidente e 84 no fim do próximo mandato presidencial. Além disso, Lula enfrenta popularidade preocupante, um Congresso hostil, uma oposição muito articulada e uma montanha de críticas, principalmente na mídia e inclusive entre aliados.

A diferença é que Bolsonaro está rouco de tanto dizer, e tentar convencer, que será candidato, mas, ao contrário de Lula, sofre uma competição cada vez maior no próprio bolsonarismo. O nome mais em evidência é o de Tarcísio Gomes de Freitas, governador de São Paulo, mas ele é seguido pela ex-primeira dama Michele, governadores como Ratinho Jr. e Ronaldo Caiado e os tais "outsiders" que usam as pesquisas e abusam das redes sociais.

O problema de Lula é inverso: a falta de um sucessor, como já lhe cobraram dois ícones latino-americanos, Pepe Mujica, da esquerda, e o cacique Raoni, líder indígena. É como se a esquerda nacional só tivesse uma alternativa, ou Lula ou Lula. De uma pobreza de dar dó - dó e um certo pânico, que permeia os debates de Brasília, mas é tratado sob constrangimento. Quem mais tem, ou teria coragem de botar o dedo nessa ferida para Lula, como Mujica e Raoni?

Se Lula e Bolsonaro são incertos e não sabidos e a polarização está em risco, era de se esperar que o centro se articulasse para entrar de cabeça nesse vácuo, mas quem, e o que, sobrou do centro no Brasil? O País é dividido entre 30% da esquerda, 30% do bolsonarismo e 30% que não é de nenhum dos dois lados. Está num limbo, sem ver a luz no fim do túnel. Um ano e meio antes das eleições, 2026 é uma enorme incógnita.

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Política

'PT vai sair mais forte e construir alianças em Goiás'

Favorito do presidente Lula para comandar o diretório nacional do partido falou em modelo para a disputa estadual diante do que vê como ‘desafio histórico’ em 2026

BRASÍLIA, DF, BRASIL, 10.03.2025: POSSE-GLEISI-HOFFMANN-ALEXANDRE PADILHA - Na foto o prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva. O Presidente Lula, acompanhado da primeira dama Janja, do vice presidente Geraldo Alckmin, dos presidentes da Câmara, deputado Hugo Motta, e do senado, senador Davi Alcolumbre, durante cerimônia de posse dos novos ministro Gleisi Hoffmann na Secretaria de Relações Institucionais, e Alexandre Padilha na Saúde. No Palácio do Planalto. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

BRASÍLIA, DF, BRASIL, 10.03.2025: POSSE-GLEISI-HOFFMANN-ALEXANDRE PADILHA - Na foto o prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva. O Presidente Lula, acompanhado da primeira dama Janja, do vice presidente Geraldo Alckmin, dos presidentes da Câmara, deputado Hugo Motta, e do senado, senador Davi Alcolumbre, durante cerimônia de posse dos novos ministro Gleisi Hoffmann na Secretaria de Relações Institucionais, e Alexandre Padilha na Saúde. No Palácio do Planalto. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress) (Pedro Ladeira/Folhapress)

O ex-prefeito de Araraquara (SP) Edinho Silva (PT) acredita que a eleição presidencial de 2026 terá Lula (PT) como candidato e deverá marcar a abertura de novos rumos no partido. Nomes da direita, como o governador Ronaldo Caiado (UB) , já se movimentam na busca pelo espólio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível.

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Em meio ao início das negociações, Edinho diz, em entrevista ao POPULAR , que a "política de alianças" no PT é um caminho natural, dada a complexidade do tabuleiro atualmente. O modelo, afirma, poderá decantar em Goiás no âmbito da disputa para o governo estadual.

O fortalecimento da sigla em Goiás é uma das metas de Edinho caso assuma a presidência do diretório nacional do PT. Ele é pré-candidato na disputa que ocorrerá em julho e é o nome favorito do presidente Lula.

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Neste sábado (12), ele se reuniu com lideranças petistas em Goiânia, entre elas, a deputada federal Adriana Accorsi , favorita para comandar a sigla em Goiás, que hoje é presidida pela vereadora de Goiânia Kátia Maria. Também estavam presentes outros petistas históricos como o ex-prefeito Pedro Wilson, o ex-tesoureiro do PT nacional Delúbio Soares e o secretário-executivo de Relações Institucionais da Presidência da República, Olavo Noleto, além dos deputados Antônio Gomide, Mauro Rubem e Bia de Lima.

Edinho ressaltou a importância de, "neste momento histórico", defender a democracia e um Judiciário forte, ao ser questionado sobre proposta no Congresso Nacional de anistia aos acusados e condenados pelos ataques às sedes dos Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. "Nós não queremos a barbárie, nós não queremos o fascismo, nós queremos a democracia."

O ex-prefeito também apontou dificuldades do PT em dialogar com a nova classe trabalhadora, precarizada e conectada às plataformas digitais. Edinho falou sobre a participação popular como ferramenta de enfrentamento à crise da democracia representativa. Nesse sentido, defendeu a retomada do orçamento participativo como "bandeira identitária" do PT e valorizou os conselhos de políticas públicas como espaços fundamentais de construção democrática.

O senhor chega a Goiânia como pré-candidato à presidência do diretório nacional do PT. Como avalia esse processo de candidatura e qual é o peso de Goiás para sua eleição?

É um desafio imenso. Eu já cumpri muitas tarefas no processo de construção do PT, já fui presidente municipal, já fui vereador, fui prefeito quatro vezes, fui deputado, fui ministro de Estado, coordenei duas campanhas presidenciais da Dilma (Rousseff) e do presidente Lula, fui presidente do PT no estado de São Paulo, mas eu não tenho nenhuma dúvida que esse é o maior desafio da minha vida - que é presidir o maior partido da América Latina, numa conjuntura difícil, onde nós estamos vendo a ascensão da direita internacional.

O maior desafio do PT nesse momento histórico é derrotar o fascismo, é fazer com que a gente construa um amplo campo político inspirado na democracia. Mas para que isso aconteça, nós temos que reeleger o presidente Lula em 2026 para que ele possa continuar organizando as políticas públicas, reorganizando o governo brasileiro, para que a gente possa efetivamente ter um projeto de desenvolvimento nacional, inclusive nessa nova conjuntura econômica e política, que o Trump está forçando o mundo a se realocar, a se reorganizar."

E Goiás?

É claro que é impossível nós pensarmos o papel do PT nesse momento histórico tão difícil, sem pensarmos o papel de um estado como Goiás. Goiás é central na construção desse projeto político e eu estou muito feliz de estar aqui, muito feliz de ter oportunidade de dialogar com as nossas lideranças. Fui recebido pela nossa deputada Adriana (Accorsi), que eu espero que presida o PT aqui em Goiás, para que a gente possa fortalecer o nosso projeto e construir, fazer a construção política necessária para que a democracia avance.

Em eleições anteriores, o PT teve sempre candidatura própria. O senhor acha que é possível viabilizar uma candidatura do PT em Goiás em 2026?

Olha, eu espero que a gente faça um bom PED (processo eleitoral direto) aqui primeiro. Um PED que a gente consiga organizar o partido da melhor forma possível. Nesse processo de organização do partido, que a gente construa uma agenda que dialogue com a sociedade, e que, nesse projeto que dialogue com a sociedade, a gente consiga também dialogar com as forças políticas de Goiás.

Então, se a gente tiver uma direção forte, se essa direção for capaz de construir um projeto que entenda a complexidade política do momento, eu não tenho nenhuma dúvida que a política de alianças é natural, é decorrência desse processo. Eu tenho muita confiança nas lideranças políticas de Goiás e tenho certeza que o PT vai sair desse processo mais forte e com condições de construir uma política de alianças que dê conta da realidade da vida do povo goiano.

A política de alianças, o senhor está dizendo alianças só com os partidos de esquerda ou aliança com outras siglas?

Eu não posso dizer o que é importante para Goiás. Quem vai dizer o que é importante para Goiás é a direção do PT aqui de Goiás. O que eu vou é apoiar a decisão que for tomada aqui.

O senhor assumindo a presidência do partido nacionalmente, haveria uma deliberação maior para as eleições do ano que vem para que o PT possa fazer aliança com outras siglas?

Claro que nós vamos fazer uma construção política que dê conta do Brasil, mas eu sempre digo que quando a direção do partido é forte, a gente tem que apoiar a decisão do partido. Se nós tivermos uma direção do partido forte, se o PT estiver forte em Goiás, o papel da direção nacional é apoiar a deliberação que for tomada aqui no estado. Essa é a minha posição.

Então, uma das prerrogativas do senhor a partir desse ano, caso o senhor assuma a sigla, seria fortalecer o partido? Essa vai ser a máxima ou tem outras pretensões?

Nós temos que fortalecer o PT aqui em Goiás, sempre, porque é um estado muito importante. Não há projeto nacional sem a gente passar por Goiás. Então, se o PT estiver forte, dialogando com a sociedade goiana, construindo um projeto para o povo de Goiás, a política de alianças é consequência desse processo.

Com relação à discussão da anistia aos envolvidos nos ataques do 8 de Janeiro, em Brasília, a ministra Gleisi Hoffmann falou na semana passada em entrevista que é 'plenamente defensável' a redução das penas. Como que o senhor avalia essa fala?

A ministra Gleisi Hoffmann depois soltou uma outra nota se posicionando ou esclarecendo o seu posicionamento. Eu penso que esse debate, se há um debate a ser feito, ele tem que ser feito com o Poder Judiciário. E nós não podemos tomar nenhuma medida que enfraqueça a democracia. A defesa da democracia é fundamental nesse momento histórico que nós estamos vivendo. Então qualquer construção que se faça, primeiro tem que fortalecer a democracia, e tem que fortalecer o Poder Judiciário. Porque um Poder Judiciário enfraquecido significa a sociedade caminhando para a barbárie. Nós não queremos a barbárie, nós não queremos o fascismo, nós queremos a democracia. E para isso o Poder Judiciário tem que estar forte.

Em 2026, o governador Ronaldo Caiado já se coloca como pré-candidato à Presidência. Muito se discute a sucessão do presidente Lula. Ainda não se sabe se de fato ele será candidato...

O presidente é candidato. Ele é candidato.

Como o senhor vê esse cenário em que o PT, teoricamente, não tem sucessor de Lula no futuro? A esquerda hoje tem quadros para isso?

Eu acho que são dois debates. Em 2026, o presidente Lula é candidato. O que nós temos que debater no PT é qual o partido que nós queremos para o pós-Lula, para quando o presidente não estiver mais nas urnas. Esse é um debate que nós temos que fazer. Nós precisamos de um partido forte, onde as instâncias funcionem, que a gente tenha trabalho de organização de base. O PT em muitos lugares renunciou ao trabalho de organização de base. Nós temos que ter um partido que consiga interpretar essa nova classe trabalhadora que está se formando nesse século 21. Então, nós temos que ter um partido que dialogue com a questão da transição energética, da segurança pública, que enfrente o debate do desgaste da democracia representativa. Na minha avaliação, nós temos que recuperar o conceito da democracia, principalmente com a democracia direta, com a organização dos conselhos populares. A gente não pode abrir mão do orçamento participativo nas nossas prefeituras. Os nossos vereadores têm que continuar defendendo o orçamento participativo. Se nós tivermos um partido forte, como diz o presidente Lula, o seu sucessor será o PT. Se o PT estiver forte, organizado e em sintonia com a sociedade, o nome nós vamos construir com naturalidade.

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Caiado se movimenta em meio à queda de Lula e foco de Bolsonaro

A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu consideravelmente, segundo duas pesquisas Quaest e Datafolha, divulgadas na semana passada. No domingo (06), o ex-presidente Jair Bolsonaro realizou uma manifestação na Avenida Paulista, cuja principal pauta é a anistia para os acusados da trama golpista de 2022.
Bolsonaro pensa em si próprio, já que se tornou réu recentemente nos processos que apuram os cabeças da tentativa de golpe. Em meio a esses fatos, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) antecipou-se ao seu partido e lançou sua pré-candidatura a presidente da República, assuntos que vamos tratar agora neste episódio Chega pra Cá com o economista e cientista político Ricardo de João Braga.
Graduado na Unesp, mestrado pela Universidade de Siegen (Alemanha), mestrado e doutorado em Ciência Política (UnB e UERJ), Ricardo é coordenador do Congresso em Foco Análise e colunista de Política.

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Lula assina antecipação do 13º dos aposentados para abril e maio

Primeira parcela deve ser depositada entre os dias 24 de abril e 8 de maio, e a segunda, entre 26 de maio e 6 de junho, conforme o calendário do INSS

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta quinta-feira (3) decreto para antecipar o calendário de pagamento do 13º de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), a exemplo do que já vem sendo adotado em anos anteriores.

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O ato ocorreu no evento "Brasil Dando a Volta por Cima",organizado pelo governo para divulgar as ações nos dois anos de mandato do petista. Segundo a apresentadora, a primeira parcela será depositada em abril e a segunda, em maio.

A primeira parcela deve ser depositada entre os dias 24 de abril e 8 de maio, e a segunda, entre 26 de maio e 6 de junho, conforme o calendário do INSS.

Este será o sexto ano seguido de antecipação do 13º do INSS para o primeiro semestre.

A medida representa uma antecipação do fluxo de pagamentos do INSS e não implica uma despesa adicional para o governo, uma vez que os benefícios já precisariam ser pagos até o final do exercício.

O 13º do INSS é pago em duas parcelas, assim como a gratificação natalina sobre os salários de quem está na ativa no mercado de trabalho. Por lei, a primeira parcela pode ser paga até o final de novembro, e a segunda, até 20 de dezembro.

Em governos anteriores do PT, a antecipação do 13º dos segurados do INSS passou a ser uma prática recorrente, com adiantamento da primeira parcela por meio de decreto. No governo de Jair Bolsonaro (PL), a medida foi adotada por MP (medida provisória), com uma parcela em agosto e outra em novembro.

Na pandemia de Covid-19, em 2020, o Executivo antecipou as parcelas do benefício para o primeiro semestre. A prática foi repetida em 2021, ainda sob os efeitos da pandemia, e em 2022, ano eleitoral.

Sob Lula, o adiantamento foi mantido em 2023 e 2024, para dar impulso à economia.

O calendário de pagamento do INSS leva em consideração o número final do benefício, sem considerar o dígito verificador. Por exemplo, se o número for 123.456.789-0, o beneficiário receberá no dia referente ao final 9.

Quem ganha até um salário mínimo recebe primeiro. Depois, é pago o valor a quem ganha acima do mínimo até o teto do INSS.

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