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"Não sabemos quando atenderá a capacidade máxima", afirma ministro da Educação sobre novo HC-UFG

Milton Ribeiro participou, na manhã desta segunda-feira (14), de inauguração da nova unidade de saúde. Por ser da universidade federal e envolver pesquisa e educação, está vinculada ao MEC

Novo prédio conta com 600 leitos de enfermaria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas apenas metade da capacidade estará disponível imediatamente.

Novo prédio conta com 600 leitos de enfermaria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas apenas metade da capacidade estará disponível imediatamente. (Douglas Schinatto)

Atualizada às 13h46

"A criança nasceu e o Ministério da Educação (MEC) agora vai cuidar. Nós vamos sustentar". A frase é do ministro da Educação, Milton Ribeiro que participou, na manhã desta segunda-feira (14), da inauguração oficial do novo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG). O evento, que reuniu aproximadamente 200 pessoas, marcou também o aniversário de 60 anos da instituição de ensino. O novo prédio conta com 600 leitos de enfermaria e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas apenas metade da capacidade estará disponível imediatamente.

O HC já havia informado que o novo prédio começará operando com o número de leitos já existentes e aumentará gradativamente a oferta, de acordo com o planejamento das autoridades e instituições competentes. Isso porque envolve autorização para contratação de pessoal, orçamento disponível e pactuação dos serviços e das formas de financiamento com o gestor de saúde local. Apesar disso, a previsão inicial do reitor Edward Madureira era de dois anos. Nesta segunda-feira (14), o ministro não confirmou a expectativa.

"Cada leito por ano, com todos os custos, dá R$ 1 milhão. Em um primeiro momento com 300 leitos, temos R$ 300 milhões de custeio. Agora sobre a parte técnica, não sabemos quando chegará à capacidade máxima. Para isso, precisaremos pensar em outros números. Isso porque cada leito representa uma grande quantidade de médicos, enfermeiros. É um custo altíssimo, mas é nosso objetivo", completou o titular do MEC.

Atendimento Covid-19
As obras da unidade tiveram início há 18 anos e em agosto deste ano começaram os atendimentos de casos de Covid-19. Inicialmente foram instalados 30 leitos de UTI e o mesmo número de vagas na enfermaria para pacientes com suspeita ou confirmação de infecção pelo Sars-CoV-2. O atendimento só foi possível, entretanto, porque foi fechada uma parceria entre Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, UFG e Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). O contrato segue até 31 de dezembro, mas o reitor da universidade garante que mesmo sem renovação, os pacientes serão absorvidos pela unidade.

Durante o evento, o ministro Milton Ribeiro também ressaltou a importância das universidades federais -- e incluiu a UFG -- em inúmeras ações desde o início da pandemia. Citou, por exemplo, a fabricação de álcool em gel e a confecção de máscaras. Ele pontuou os trabalhos realizados com consertos de respiradores e também a antecipação de colações de grau a fim de ampliar a capacidade do País de médicos, farmacêuticos, fisioterapeutas e enfermeiros, por exemplo.

"Sou suspeita para tecer elogios porque pertenço a esta comunidade e acompanhei cada tijolo dessa obra. O que sei é que os 20 anos de realização desta obra nada significarão perto do que a instituição vai realizar. De imediato já começou permitindo cem leitos para atender a pandemia e várias vidas foram salvas aqui. Não é apenas uma instituição fisicamente de excelência, é a renovação da esperança para muitos pacientes que precisam de procedimentos de alta e média complexidade", afirmou a secretária municipal de Saúde de Goiânia, Fátima Mrué.

Emocionado, o reitor Edward Madureira falou da entrega e de todas as lutas envolvendo o percurso. "De sonhos sim é feita a universidade, mas de garra, competência, excelência respeito à diversidade, democracia, solidariedade, isonomia e compromisso social. Nestes noves meses de pandemia descobrimos três elementos essenciais: o SUS, a ciência e as universidades federais. É preciso respeitar a ciência", completou.

Emendas parlamentares

A sede foi construída durante 18 anos e como não possuía recursos nem por parte do Ministério da Educação (MEC), nem do Ministério da Saúde (MS), a alternativa que a universidade encontrou, foi sensibilizar os parlamentares. Com isso, mais de R$ 240 milhões utilizados para a construção foram destinados por meio de emendas parlamentares. "Grande parte dos recursos aconteceu quando a emenda não era impositiva. Conseguiram executar bem o projeto e conduzir a burocracia", pontuou a deputada Flávia Morais (PDT), representante da bancada goiana no Congresso.

Superintendente do HC, José Garcia Neto agradeceu o apoio dos deputados e também estendeu os cumprimentos à população do País. "Finalmente e principalmente gostaria de agradecer a população brasileira que com seu suado e precioso dinheiro através dos impostos pagos são os verdadeiros donos desta obra. A finalidade é melhorar a qualidade de vida de todos nós. Inauguramos o hospital em um momento em que a saúde grita e a educação solicita profissionais de qualidade. O momento é importante e significativo", completou.

Educação e pesquisa

A importância da formação profissional da unidade também foi ressaltada pelo superintendente do HC, José Garcia e pelo governador Ronaldo Caiado (DEM). "Não é apenas porque sou médico, mas é preciso ressaltar a importância da formação na área da saúde que o HC vai possibilitar. Tratamos de vidas e um médico mal formado pode levar paciente a sequelas irreversíveis. Médicos precisam aprender a fazer diagnóstico, apresentar propostas de tratamento. É necessário qualificar e vários médicos transformaram a história de Goiás em referência nacional. Temos de realçar Goiás com cenários da boa Medicina, dos bons especialistas. Muito obrigado a todos pela oportunidade de participar deste momento", completou o governador.

Ministro da Educação, Milton Ribeiro, o governador Ronaldo Caiado, e demais autoridades na inauguração do Hospital das Clínicas da UFG

Ministro da Educação, Milton Ribeiro, o governador Ronaldo Caiado, e demais autoridades na inauguração do Hospital das Clínicas da UFG (Douglas Schinatto)

Ministro da Educação, Milton Ribeiro, participa da inauguração oficial do HC da UFG

Ministro da Educação, Milton Ribeiro, participa da inauguração oficial do HC da UFG (Douglas Schinatto)

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Médico goiano comanda no HC cirurgia inédita contra obesidade

Osvaldo Vilela Filho, referência nacional em neurocirurgia, vai liderar uma equipe que fará procedimento de estimulação cerebral para tratamento do distúrbio

Ivan dos Santos de Araújo, de 38 anos, é primeiro paciente a passar pela cirurgia inovadora

Ivan dos Santos de Araújo, de 38 anos, é primeiro paciente a passar pela cirurgia inovadora (Divulgação)

Referência em neurocirurgia, o médico Osvaldo Vilela Filho vai comandar a equipe que nesta terça-feira (18) fará no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás (UFG) uma cirurgia inédita na América Latina de estimulação cerebral para tratamento da obesidade. O procedimento integra um projeto de pesquisa em parceria com a Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Por ser experimental, a cirurgia ainda não é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O primeiro paciente é o ajustador de granito Ivan dos Santos de Araújo, de 38 anos e que pesa 183 quilos.

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A cirurgia consiste na estimulação cerebral profunda bilateral do núcleo accumbens, uma parte do cérebro que está ligada ao prazer, que provoca compulsão a um objeto do desejo, como a comida. Essa região, através do procedimento, vai receber eletrodos. O planejamento foi precedido de várias reuniões entre as equipes do HC/UFG e da Universidade da Pensilvânia, instituição que integra a Yve League, um prestigiado grupo de oito universidades privadas norte-americanas que está fazendo um estudo similar -- por isso, o trabalho colaborativo.

O projeto dos pesquisadores do HC/UFG, que é gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Eberseh), sobre a possibilidade da implantação de eletrodos cerebrais para o tratamento da obesidade mórbida, teve início em 2017. Osvaldo Vilela reforça que há um grupo de pacientes que não respondem aos tratamentos convencionais, como dietas, psicoterapia ou a cirurgia bariátrica. O neurocirurgião detalha que, dentro do cérebro, há uma estrutura chamada hipotálamo que possui dois centros: um da fome e o outro da saciedade. Quando o centro da saciedade é ativado, a pessoa para de comer. "Obesidade é uma compulsão alimentar", diz o médico, explicando o motivo do projeto de pesquisa.

O projeto foi apresentado ao Comitê de Ética do HC e aprovado pelo Comitê Nacional de Ética e Pesquisa em 2018. Somente agora, com a viabilização dos recursos, as cirurgias estão começando. O primeiro paciente, o goianiense Ivan Araújo, começou a ganhar peso ainda criança e passou a frequentar consultórios de nutricionistas e endocrinologistas. Em 2015, um acidente o deixou imobilizado, piorando a condição da obesidade. Ele conta que ficou inseguro por se tratar de um procedimento inédito, mas agora está confiante. "Estou com grandes expectativas. Quero melhorar minha saúde física e mental."

Cinco pacientes estão na lista para participar do projeto e serão acompanhados pelas equipes de neurocirurgia e de endocrinologia do HC/UFG durante dois anos. Segundo Osvaldo Vilela, nos primeiros dois ou três meses, os vários polos do eletrodo serão testados. Após esse período, o eletrodo será efetivado em um dos lados do núcleo accumbens ou retirado, dependendo da resposta que se apresentar.

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Governo estadual requisita 170 leitos ao HC

Pedido, que engloba 20 vagas de UTI adulto e 10 de UTI neonatal, foi feito pelo secretário estadual de Saúde e pelo interventor na Saúde de Goiânia à Ebserh

Ao lado de Sandro Mabel, secretário de Saúde de Goiás, Rasível dos Santos, faz apresentação de dados

Ao lado de Sandro Mabel, secretário de Saúde de Goiás, Rasível dos Santos, faz apresentação de dados (Wesley Costa / O Popular)

Goiás pediu ao governo federal que 170 leitos sejam abertos no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia. O secretário estadual de Saúde, Rasível Santos, afirma que assinou um ofício junto com o interventor estadual na Saúde de Goiânia, Márcio Leite, solicitando que a unidade abra 100 leitos de enfermaria, 20 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) adulto, 10 leitos de UTIs neonatal e 40 leitos de maternidade. O documento foi enviado para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra o HC, nesta quinta-feira (19).

Conforme Santos, na última quarta-feira (18) ele estava em uma reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em Brasília, quando o vice-presidente da Ebserh, Daniel Beltrammi, entrou em contato para que eles se reunissem. Na ocasião, Santos solicitou os leitos. "Pedindo a abertura o mais rápido possível, já que a crise está acontecendo agora", detalhou. O governo estadual espera que o Ministério da Saúde envie recursos para viabilizar as vagas. "Não temos condição de oferecer contrapartida na abertura desses leitos", frisou Santos.

Na terça-feira (17), durante entrevista coletiva, o governador Ronaldo Caiado (UB) provocou o HC em relação à capacidade de instalação de leitos que a unidade de saúde possui, afirmando que o local contava com 200 leitos fechados. "Onde está o apoio do governo federal em um momento de colapso como esse?", questionou. Em resposta, o hospital informou que recentemente, de maneira espontânea, abriu 10 novos leitos de UTI pediátricos e outros 6 leitos de UTI adulto, disponibilizando-os imediatamente às secretarias municipal e estadual de Saúde. Na ocasião, a unidade hospitalar destacou que não havia sido procurada pela equipe de intervenção até aquele momento.

Os leitos abertos no HC recentemente se somam aos 20 leitos de UTI viabilizados no Hospital Ruy Azeredo e outros 40 disponibilizados no Hospital Estadual de Águas Lindas pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), a fim de enfrentar a crise na Saúde de Goiânia. Nesta sexta-feira (20), o secretário estadual de Saúde, o interventor estadual e o prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), apresentaram os resultados de 23 dias de trabalho do gabinete de crise da Saúde de Goiânia.

Novo leito no Hospital das Clínicas: governo estadual quer mais vagas (Unidade de Comunicação do HC-U)

Novo leito no Hospital das Clínicas: governo estadual quer mais vagas (Unidade de Comunicação do HC-U)

Em reportagem publicada no dia 12 de janeiro, O POPULAR já havia adiantado que a média de solicitações de internação de pacientes de Goiânia em UTIs caiu de 24 para 5 quando comparados os primeiros 16 dias desde a instauração do gabinete de crise na capital ao mesmo período imediatamente anterior. Já as solicitações por leitos de enfermaria caíram de 174 para 78. "Tivemos 1,3 mil internações nesse período, sem nenhum óbito", destacou Mabel nesta sexta.

Ao POPULAR, o secretário estadual de Saúde defendeu Caiado em relação aos questionamentos do governador direcionados ao HC. "Temos sido tratados de forma muito republicana pelo Ministério da Saúde. A ministra Nísia Trindade tem nos recebido sempre que pedimos agenda, mas o resultado disso é quase zero. Todo recurso que pedimos não chegou. (...) Nesse contexto, e com uma crise em Goiânia, o governador viu uma ausência total do governo federal para ajudar a sair desse problema", argumentou Santos. O novo prédio do HC foi inaugurado em 2020 e conta com espaço para a abertura de diversos leitos. Segundo Santos, a cobrança do governador foi feita "sabendo que ele (o hospital) pode fazer muito mais do que está fazendo".

Em relação aos pedidos de recursos feitos ao Ministério da Saúde, Santos relatou que pediu R$ 18 milhões para atuar no combate à dengue, mas que só chegaram R$ 3 milhões. O pedido de recomposição do teto de recursos federais, na ordem de R$ 385 milhões, não foi atendido. Além disso, a solicitação de R$ 55 milhões para ajudar na operacionalização do Hospital Estadual de Águas Lindas, que custa R$ 112 milhões por ano, não obteve sucesso.

Governo federal

Em nota, a Ebserh informou que "está empenhada e plenamente à disposição da equipe de intervenção, para abertura de novos leitos no HC. Ressaltamos que, como prestadora de serviços públicos de saúde, a Ebserh trabalha mediante autorização e provimento de recursos por parte da autoridade sanitária". A reportagem questionou o Ministério da Saúde sobre as reclamações de falta de repasses feitas pelo secretário estadual de Saúde, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

Sandro Mabel vai mudar estratégias do Samu

O prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), pretende fazer mudanças estratégicas no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da capital a partir de 1º de janeiro. Uma delas diz respeito à promoção do georreferenciamento das viaturas que integram o serviço. "Vamos colocá-las nos pontos onde sabemos que acontecem mais acidentes, que têm mais chamadas. Pontos estratégicos. Vamos fazer as ambulâncias renderem muito mais", explicou, em coletiva de imprensa concedida na tarde desta sexta-feira (20).

Além disso, Mabel anunciou que o Samu de Goiânia passará a usar a central de limpeza de ambulâncias do Corpo de Bombeiros, potencializando a atividade das viaturas. Ele também afirmou que quer otimizar a rotatividade de macas nos hospitais, evitando que viaturas fiquem paradas por horas nas unidades de saúde esperando as macas serem desocupadas. Nesta sexta, o Samu de Goiânia contava com 12 viaturas em circulação, sendo quatro unidades de suporte avançado (USAs) e oito unidades de suporte básico (USBs). No ápice da crise na capital, o número de viaturas em circulação baixou à metade do quantitativo atual.

Ao longo de 2024, o Samu foi um dos protagonistas da crise da saúde na capital. A sobrecarga de trabalho, a falta de insumos, o sucateamento dos veículos e a pequena quantidade de ambulâncias em circulação levaram os servidores a entrar em greve em junho. No mês seguinte, momento crítico da crise, o 192, número usado para solicitar atendimento ao Samu, chegou a ficar sem funcionar por alguns dias. Mais recentemente, as viaturas não tiveram combustível para rodar por conta de dívidas da Prefeitura de Goiânia com a empresa contratada para gerir o abastecimento da frota da capital. Após pagamentos, o serviço foi normalizado.

Técnicos

Reportagem do POPULAR publicada no final do mês de novembro mostrou que, mesmo com a contratação de 22 ambulâncias novas, o Samu de Goiânia tinha pelo menos três viaturas paradas por conta da falta de técnicos de enfermagem para atuarem no serviço. Na ocasião, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou ao jornal que o déficit era de 36 profissionais e que estava promovendo um credenciamento com o intuito de buscar resolver o problema.

De acordo com a pasta, até o momento foram lotados 20 técnicos de enfermagem no Samu da capital. Para atuar no serviço, é preciso que o técnico de enfermagem tenha uma qualificação específica. Conforme informações repassadas pelo secretário estadual de Saúde, Rasível Santos, com o intuito de solucionar o problema, os técnicos de enfermagem que entrarem no Samu da capital passaram por uma capacitação de três dias com membros do Samu de Aparecida de Goiânia e do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Samu de Goiânia.

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MEC diz ter divulgado indevidamente resultados provisórios do Sisu

Dados ficaram disponíveis por 25 minutos e o erro está sendo apurado

consulta dos resultados dos aprovados no Sisu estava marcada para acontecer na manhã de terça, mas o ministério anunciou que teve problemas técnicos e adiou resultado

consulta dos resultados dos aprovados no Sisu estava marcada para acontecer na manhã de terça, mas o ministério anunciou que teve problemas técnicos e adiou resultado (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

O Ministério da Educação disse nesta sexta-feira (2) que houve divulgação indevida de resultados provisórios do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) na manhã da última terça (30). Segundo a pasta, os dados ficaram disponíveis por 25 minutos e o erro está sendo apurado.

A consulta dos resultados dos aprovados no Sisu estava marcada para acontecer na manhã de terça, mas o ministério anunciou que devido a "problemas técnicos no sistema" teve que adiar a divulgação. Alguns candidatos, no entanto, conseguiram acessar a página e viram que tinham sido aprovados nas universidades às quais se candidataram.

Logo depois, o sistema saiu do ar. Na tarde de quarta-feira (31), quando o MEC conseguiu disponibilizar todos os resultados, parte dos candidatos, que viu a informação de que tinham sido aprovados, descobriu que não conseguiu a vaga na universidade que havia selecionado.

O MEC confirmou nesta sexta-feira que na manhã do dia 31 de janeiro houve uma divulgação indevida de resultados provisórios do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2024, que ainda não estavam homologados. De acordo com a pasta, os dados ficaram disponíveis por 25 minutos. A ocorrência está sendo apurada.

"O que houve foi uma divulgação indevida de resultados provisórios, ainda não homologados, durante 25 minutos da manhã do dia 30 de janeiro. A ocorrência está sendo rigorosamente apurada", explicou o MEC em nota.

O ministério ainda afirmou que "o sistema é seguro e os resultados oficiais não serão modificados". As matrículas dos candidatos aprovados começam nesta sexta-feira e vão até o dia 7 de fevereiro.

Khauany Freitas, de 18 anos, é uma das estudantes que teve o sonho de conseguir entrar em uma universidade federal frustrado com o erro de divulgação do MEC. Por volta das 8h30 da manhã de terça-feira, ela acessou o Portal Único de Acesso, onde são liberados os resultados, e viu a informação de que tinha sido aprovada no curso de ciências biológicas da UFF (Universidade Federal Fluminense).

"Vi que tinha sido aprovada e eu explodi de alegria. Abracei minha vó, minha irmã ligou para a família toda para contar. Eu até pintei o braço com o nome da federal, de tão feliz que estava. Passei o dia todo na maior felicidade", contou à reportagem.

Durante a tarde daquele dia, ela viu que outros estudantes não conseguiam acessar os resultados, mas disse não ter se preocupada. "Estava tranquila, porque eu tinha visto o meu resultado. Tinha tirado um print da tela, passei o dia olhando para ela", contou Khauany, que é de Maricá, município da região metropolitana do Rio.

Foi só no fim do dia seguinte, na quarta-feira, quando o MEC resolveu o problema técnico e divulgou os resultados oficiais, que ela entrou no portal novamente e descobriu que não tinha sido aprovada. "Meu mundo desabou, não conseguia parar de chorar. Eu não esperava por isso, depois de ter estudado o ano inteiro", conta a jovem.

Khauany estudou em escola pública durante todo o ensino médio e fazia cursinho pré-vestibular aos sábados. Ela também trabalhava à noite como estagiária em um curso de EJA (Educação de Jovens e Adultos).

"É desesperador porque eu batalhei muito por essa aprovação. Eu estudava em período integral, ainda fazia estágio das 18h às 22h. Eu estudava todo fim de semana", conta. Ela diz que vai tentar judicialmente garantir a vaga no curso da UFF.

A jovem localizou outros 20 estudantes que receberam as informações equivocadas do Sisu, divulgadas pelo MEC. Segundo ela, eles estão se organizando para tentar uma ação coletiva.

"Todos nós estamos tentando falar com o MEC e o Inep, mas ninguém nos responde. Até agora não deram nenhum esclarecimento para nós", diz.

A estudante conta que desde pequena sonha em se tornar professora. "Minhas avós, meu avô e minha mãe são professores. Eu tenho um carinho muito grande pela profissão e esse é o meu sonho. Eu achei que estava vendo meu sonho se realizar, mas não vou desistir dessa vaga."

O Sisu oferece vagas em universidades federais a partir da prova do Enem. Ao todo neste ano, mais de 2 milhões de estudantes disputam 264 mil vagas em 6.827 cursos de graduação nas instituições publicas participantes do Sisu.

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Piso salarial de professores da educação básica passa a ser de R$ 4.580

Reajuste do ano passado foi de quase 15%

Piso salarial de professores da educação básica passa a ser de R$ 4.580

(Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O piso salarial nacional para professores da educação básica passou a ser de R$ 4.580,57, oficializou o Ministério da Educação (MEC).

Piso salarial para professores da educação básica foi de R$ 4.420 para R$ 4.580, um aumento de 3,62%. A medida vale para professores do sistema público.

Valor do salário mínimo da categoria é reajustado todo ano, sempre em janeiro, por lei.

Essa é a remuneração mínima para professores da educação básica em início de carreira, para jornada de até 40 horas semanais.

Novo piso já está em vigor e tem efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro de 2024. O MEC oficializou a medida em portaria publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

Reajuste do ano passado foi de quase 15%. Antes de janeiro de 2023, o salário inicial era de R$ 3.845,63.

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