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Fã de Coldplay, jovem autista com doença que o faz perder a visão recebe convite da banda para ir a show

Convite foi realizado após a família enviar um vídeo de Murilo Leal Rezende, de 17 anos, cantando um dos sucessos da banda, de acordo com a mãe do estudante. Para o adolescente, o convite é motivo de alegria

Murilo Leal Rezende e a Mãe, Fernando Leal e Silva Rezende, em Goiânia, Goiás

Murilo Leal Rezende e a Mãe, Fernando Leal e Silva Rezende, em Goiânia, Goiás (Reprodução/TV Anhanguera)

Conhecer a banda preferida pode parecer um sonho distante para muitos fãs, principalmente se os artistas foram estrelas internacionais. Porém, esse sonho que parecia impossível, está cada vez mais perto de ser realizado pelo adolescente Murilo Leal Rezende, de 17 anos. Morador de Goiânia, o jovem autista, que sofre de uma grave doença na retina que faz com que ele perca a visão, recebeu um convite inusitado: conhecer de perto a banda Coldplay.

O convite para assistir ao show do grupo com mais cinco pessoas, segundo a mãe de Murilo, Fernando Leal e Silva Rezende, veio da própria produção dos músicos por meio de um e-mail após a família enviar uma mensagem para os artistas. Na mensagem, foi anexado um vídeo onde Murilo aparece cantando a música "Magic", um dos sucessos da banda, no mercado da Rua 74, na capital.

A família do adolescente tomou a iniciativa após saber que a banda viria ao Brasil realizar uma apresentação em São Paulo. Os shows, inclusive, começaram na sexta-feira (10) e vão se estender até o dia 18 deste mês na "Terra da Garoa", como é conhecida a cidade paulista. Com os ingressos em mãos, a família agora tenta conseguir recursos para arcar com as passagens aéreas.

Ele vai ficar em um local onde abriga os artistas, com equipamentos para diminuir a parte sensorial. É tudo adaptado para eles curtirem o show", explicou Fernanda em entrevista à TV Anhanguera.

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Paixão por música

Aprendiz de baterista, Murilo, que possui uma voz de dar inveja, herdou a paixão pela música e pela banda Coldplay do pai, Roberto Rezende. O adolescente, inclusive, faz parte do grupo de alunos do curso Integrado em Instrumento Musical, administrado pelo Instituto Federal Goiano (IFG). Para ele, a chance de conhecer a banda de perto é motivo de alegria.

"Felicidade, meio alegre. Eu tô flutuando em um sonho", afirmou o garoto.

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"Especificidades ficam esquecidas no processo", afirma Lucelmo Lacerda

Formado em História e doutor em Educação, o especialista se consolidou como uma referência sobre o autismo no Brasil, não apenas por sua atuação acadêmica, mas também por sua contribuição às discussões sobre o assunto. Em entrevista ao POPULAR, o pesquisador compartilha uma reflexão mais profunda sobre os desafios do autismo, cujo Dia Mundial de Conscientização é celebrado neste 2 de abril

Lucelmo Lacerda: "O verdadeiro objetivo da terapia é proporcionar ao indivíduo as ferramentas para viver de forma mais independente e confortável"

Lucelmo Lacerda: "O verdadeiro objetivo da terapia é proporcionar ao indivíduo as ferramentas para viver de forma mais independente e confortável"

A jornada pessoal e profissional do pesquisador, ativista e educador Lucelmo Lacerda se entrelaçaram em 2011, quando recebeu o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) de seu filho. O fato o impulsionou a se aprofundar no estudo da condição, levando-o, anos depois, a descobrir que também fazia parte do espectro. Formado em História e doutor em Educação, Lucelmo se consolidou como uma referência no tema no Brasil, não apenas por sua atuação acadêmica, mas também por sua contribuição às discussões sobre o assunto. Em seu canal no YouTube, ele dissemina amplamente o conhecimento sobre práticas educacionais inclusivas. "Em tese, a alocação de crianças e adolescentes neurodivergentes ou com alguma deficiência no ensino regular é essencial para a promoção dos ideais de inclusão social. Na prática, no entanto, a precariedade das escolas brasileiras, especialmente nas mantidas pelo poder público, cria uma lacuna de aprendizagem que limita os avanços daqueles que mais necessitam de atenção especial", afirma Lucelmo em seu livro Crítica à Pseudociência em Educação Especial (Editora Luna Edições). Em entrevista ao POPULAR, o pesquisador compartilha uma reflexão mais profunda sobre os desafios do autismo, cujo Dia Mundial de Conscientização é celebrado neste 2 de abril. Confira.

O senhor afirma que a "inclusão total" nas escolas prejudica alunos com deficiências. Quais os principais obstáculos enfrentados pelas escolas públicas para implementar essa abordagem e como as práticas baseadas em evidências podem ajudar?

A inclusão total pressupõe que não deve haver adaptação individualizada para nenhum estudante. Isso acaba sendo um problema porque muitos estudantes vão precisar delas. As especificidades e singularidade ficam esquecidas no processo. Muitos deles vão falhar no desenvolvimento acadêmico e pessoal dentro do contexto da escola. Temos um cenário muito difícil para essas crianças que precisam de ajuda e uma parte desse apoio é individualizado. As práticas baseadas em evidências ajudam a gente a interpretar essa realidade, ou seja, se eu não individualizar nada para ninguém, isso é positivo ou é negativo? A gente tem um caminhão de pesquisas sobre isso e todas elas apontam que isso é negativo. Precisamos olhar para essa singularidade para que a gente possa entregar uma boa educação inclusiva. Essa é uma decisão baseada em evidências, ou deveria ser.

O senhor critica a falta de formação técnica para educadores que lidam com alunos neurodivergentes. Qual é a sua proposta para capacitar esses profissionais de forma eficaz?

Os professores enfrentam desafios enormes no processo educacional, especialmente quando lidam com alunos neurodivergentes. A formação oferecida pelas instituições geralmente foca em discursos genéricos sobre respeito à diversidade, mas falta uma capacitação técnica mais profunda e prática. O que os educadores realmente precisam é aprender como lidar com as especificidades do ensino para alunos com deficiência intelectual, como desenvolver planos educacionais individualizados e como agir em situações específicas, como crises em sala de aula ou dificuldades sociais de alunos autistas. A proposta é que as formações sejam mais práticas e direcionadas à resolução de problemas do cotidiano escolar, com um foco técnico claro. Os professores precisam entender a teoria, mas, mais importante, precisam ser capazes de aplicar essas teorias de forma eficaz.

O senhor defende a criação de escolas especializadas para alunos com necessidades específicas. Não vê uma contradição entre essa abordagem e as práticas de inclusão escolar?

Não existe contradição. As escolas especializadas devem fazer parte de uma abordagem inclusiva. É o sistema que deve ser inclusivo. Esse sistema deve comportar em si escolas especializadas, salas especializadas e salas comuns. O objetivo é sempre que o indivíduo esteja num ambiente menos restritivo possível. E a gente vai trabalhar sempre por isso. Mas você achar que todos os indivíduos estando na sala comum, que isso é inclusão, estão com grande equívoco. Não podemos tratar todos os alunos como se fossem iguais, pois cada um tem necessidades únicas. Há casos, como o autismo severo, que podem exigir escolas especializadas para garantir que o aluno receba o apoio adequado. Estudos internacionais, como o da Finlândia, mostram que uma porcentagem significativa de alunos com casos mais severos está em escolas especializadas, enquanto outros estão em salas especializadas ou transitam entre a sala comum e a especializada. Isso não significa que a maioria dos alunos com necessidades especiais deva estar em escolas especializadas, mas sim que devemos respeitar essas necessidades e oferecer opções adequadas para cada caso.

A terapia ABA (Análise Comportamental Aplicada) é criticada por alguns como uma abordagem que tenta "curar" o autismo ou modificar comportamentos considerados "não normativos", como estereotipias ou dificuldades sociais. Como o senhor responde a essa crítica e qual a sua visão sobre o uso da terapia ABA?

Sinceramente, é difícil entender de onde as pessoas estão tirando essas informações. É um discurso claramente negacionista. Não existe nenhum tipo de perspectiva nem de curar nem de tirar comportamentos não normativos. Esse discurso é muito perigoso, porque, na verdade, quer dizer que pessoas autistas não podem aprender nada. É um discurso profundamente capacitista. A terapia ABA busca melhorar a qualidade de vida do indivíduo e vai fazer isso por meio de métodos cientificamente validados. Ela não busca mudar a identidade do indivíduo autista, mas melhorar a qualidade de vida deles, ajudando a lidar com comportamentos prejudiciais. Quando falamos em modificar comportamentos considerados "não normativos", como a dificuldade de fazer amigos, não estamos falando em mudar a identidade da pessoa, mas em ajudá-la a desenvolver habilidades sociais que facilitarão sua interação e inserção no mundo social. O verdadeiro objetivo da terapia é proporcionar ao indivíduo as ferramentas para viver de forma mais independente e confortável.

O excesso de informações sobre o autismo nas redes sociais ajuda ou prejudica o entendimento do transtorno?

Essa é uma questão complexa, pois, como em muitos temas, há dois lados dessa moeda. Por um lado, há problemas como a divulgação de informações falsas e a propagação de equívocos por pessoas que acreditam entender do assunto. Um exemplo é o autodiagnóstico. Por outro lado, a divulgação de informações baseadas em ciência nas redes sociais têm um impacto positivo. Quando profissionais qualificados participam desse debate, ajudam a capacitar as famílias e os próprios indivíduos, permitindo que tomem decisões mais conscientes sobre suas vidas e saúde. O que define qual lado será mais predominante é a presença de especialistas qualificados no debate público.

A sociedade pressiona para que pessoas autistas se adaptem a normas sociais. Qual é a sua visão sobre essa pressão e o respeito à individualidade delas?

Essa é uma questão muito difícil de ser enfrentada, porque não diz respeito ao comportamento individual, diz respeito à cultura de toda a sociedade. Por exemplo, os ambientes de trabalho, eles não são preparados para pessoas autistas. Esse é só um exemplo, mas isso pode se estender à universidade, às próprias relações pessoais, em muitos contextos. O que a gente precisa é mudar toda essa cultura, para que a cultura se torne mais inclusiva, para que pessoas autistas não precisem, obviamente, tentar parecer não autista. Precisamos promover a aceitação das estereotipias e comportamentos repetitivos que muitas vezes são estigmatizados. Se esses comportamentos não causarem danos à saúde, não há razão para que sejam tratados como problemáticos. Devemos respeitar a individualidade das pessoas autistas.

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Lei em Goiânia garante teletrabalho para cuidados especiais

Legislação sancionada pelo prefeito Rogério Cruz assegura benefício a servidores que tenham parentes com TEA e síndrome de Down

Prefeito Rogério Cruz e o presidente Romário Policarpo: nova lei assegura benefício ao servidor que tenha parentes que demandam cuidados especiais

Prefeito Rogério Cruz e o presidente Romário Policarpo: nova lei assegura benefício ao servidor que tenha parentes que demandam cuidados especiais (Diomício Gomes)

Servidores da Prefeitura de Goiânia e da Câmara Municipal que têm cônjuges, filhos ou dependentes com transtorno do espectro autista (TEA) e síndrome de Down já podem assegurar o exercício das atividades funcionais por teletrabalho, na forma prevista na Lei Complementar nº 335, de 1º de janeiro de 2021, para a qual ainda faltava regulamentação.

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Entre os critérios, está o de que a função exercida permita o formato de teletrabalho. A maioria dos beneficiados, portanto, devem ser os que exercem atividades de cunho administrativo na própria sede dos poderes. Mas a partir da demanda é que será possível estabelecer a quantidade de pessoas com direito a trabalhar remotamente, tanto na Câmara quanto na Prefeitura de Goiânia.

A Lei nº 11.235 sancionada pelo prefeito Rogério Cruz (Solidariedade) e publicada no Diário Oficial do Município de quarta-feira (31) assegura de imediato o benefício aos servidores do Legislativo e autoriza o chefe do Executivo a estender, mediante edição de decreto, o direito aos efetivos ou comissionados da administração pública municipal.

A proposta inicial do presidente da Câmara, Romário Policarpo (PRD), previa a concessão do benefício a servidores com parentes com TEA, mas emenda apresentada pelo vereador Willian Veloso (PL) estendeu o benefício aos que têm parentes com síndrome de Down.

Critérios

Além de a função exercida pelo servidor, efetivo ou comissionado, permitir o formato de teletrabalho, existem outros critérios para garantir o benefício. É obrigatória a apresentação de laudo médico e, no caso da Câmara, avaliação do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt).

Para os servidores da administração municipal, além do laudo médico, serão necessárias duas avaliações, da Junta Médica do Município de Goiânia e do setor competente de cada órgão.

Também está previsto que os servidores já em regime de teletrabalho no mesmo cargo e função por pelo menos 90 dias têm o direito garantido automaticamente, a partir da publicação da lei. "Nossa intenção foi apresentar uma alternativa viável e necessária para melhorar a qualidade de vida das pessoas com TEA ou síndrome de Down", diz Policarpo.

"Com essa lei, os servidores poderão exercer suas atividades com a mesma qualidade e, ao mesmo tempo, acompanhar o desenvolvimento de seus filhos e dependentes com o cuidado que necessitam", concluiu.

Casos de distúrbios que também demandam cuidados especiais, mas não se enquadram como TEA e Down, definidos pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), da Organização Mundial de Saúde (OMS), devem ter os laudos médicos apresentados pelo servidor que solicitar o benefício avaliados pelo Sesmt, na Câmara, e pela Junta Médica, na Prefeitura.

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Vila Nova faz campanha de Conscientização para Autistas em jogo contra o Avaí

Ao entrarem em campo, os jogadores dos dois times estavam acompanhados de pessoas autistas, entre outras ações durante a partida

Campanha de Conscientização para Autistas no jogo Vila Nova x Avaí, pela Série B

Campanha de Conscientização para Autistas no jogo Vila Nova x Avaí, pela Série B (Fábio Lima / O Popular)

Na partida deste domingo (14), no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), Vila Nova e Avaí promoveram ação solidária direcionada aos autistas. As duas equipes usaram camisas alusivas à campanha.

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Ao entrarem em campo, os dois times também estavam acompanhados de pessoas autistas, assim como na execução do hino nacional. A ação foi denominada Conscientização para Autistas.

A camisa do Vila Nova teve um coração, formado por quebra-cabeça, sobre o escudo do clube. Um pouco abaixo, também aparecem mais quebra-cabeças, destacando o símbolo da causa e da campanha abraçada pelo clube. A peça vilanovense teve mais desenhos relativos à causa autista.

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Casal que se conheceu no Mutirama se casa no parque em frente à roda gigante; vídeo

Amigos, servidores e colaboradores ajudaram a realizar a cerimônia

O primeiro casamento no parque Mutirama, em Goiânia, aconteceu na tarde desta quarta-feira (22) entre os jovens Isabelly Mykelly Nascimento e João Gabriel Messias Ferreira, os dois de 19 anos. O casal, que se conheceu há um ano no parque, oficializou o matrimônio em grande estilo no local, em frente à roda gigante (confira as fotos ) .

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O Mutirama foi palco do amor entre Isabelly e João. Isso porque a estudante técnica de enfermagem, que trabalha no parque como operadora de atrações há um ano e meio, viu o noivo pela primeira vez durante o expediente no ano passado.

Era o primeiro dia do João. Ele foi fazer um treinamento e eu o vi chegando. Eu fiquei de olho nele. Só no final do dia eu conversei com ele e puxei assunto. A gente descobriu que faz o mesmo curso e estudamos no mesmo colégio", afirmou.

E as coincidências não param por aí. O relacionamento do casal iniciou no parque e João resolveu dar um passo adiante: pediu a namorada em casamento no dia 30 de dezembro de 2023.

Foi a partir do noivado entre os jovens que a equipe da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), que administra o espaço, percebeu o sonho deles e resolveu contribuir para que se tornasse realidade.

A gente já conversava sobre casamento. O pessoal do Mutirama ficou sabendo e acabou nos presenteando", ressaltou.

Os servidores do parque entraram em ação. "Eles tinham conversado com a gente. Nós só não ficamos sabendo dos preparativos, de como eles conseguiram, como seria a decoração. Eles conseguiram os fornecedores e esses fornecedores conseguiram outros. E aí todo mundo trabalhou junto", informou.

Foi na tarde de quarta-feira (22) que o sonho se tornou realidade com a presença de familiares e amigos, em frente à roda gigante que Isabelly entrou (assista ao vídeo) :

No dia, um pouco antes de eu entrar, fiquei chorando, entrei e consegui olhar só para o noivo", disse.

A estudante também informou que a família ficou muito satisfeita com o momento. "A gente não tem dinheiro para fazer uma festa, então todo mundo ficou muito feliz", compartilhou.

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Enfim casados, a estudante conta que agora o sentimento é de realização. "Eu estou muito realizada porque é um sonho e sozinha não conseguiria realizar tudo isso", informou.

Além disso, o casal agradeceu toda a equipe, que se uniu para realizar a cerimônia.

Quero agradecer a todos eles porque todos trabalharam muito duro e foi um casamento beneficente, então agradeço o trabalho de cada um. Foi perfeito. A maquiagem, o vestido, o terno do noivo, a música, decoração, comida, tudo. Cada um fez um trabalho incrível", agradeceu.

A Agetul informou que o casamento foi realizado como uma exceção em colaboração ao casamento dos servidores. Em caso de solicitação e informações para o evento, é necessário procurar pessoalmente a secretaria da Agetul.

Casados há um dia, a estudante conta que o sentimento é de realização. “Eu estou muito realizada porque é um sonho e sozinha não conseguiria realizar tudo isso”, informou.

Casados há um dia, a estudante conta que o sentimento é de realização. “Eu estou muito realizada porque é um sonho e sozinha não conseguiria realizar tudo isso”, informou. (Wildes Barbosa/OPopular)

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