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Caio Henrique Salgado

Jornalista com especialização em Políticas Públicas pela UFG e em Marketing e Mídias Digitais pela FGV. Escreve para o POPULAR desde 2011 e em 2018 se tornou titular da coluna Giro.

Discurso de Caiado em Salvador deve ter acenos à "nova classe média"

Caio Henrique Salgado

O discurso que o governador Ronaldo Caiado (UB) está preparando para o lançamento de sua pré-candidatura a presidente da República, na sexta-feira (4), em Salvador (BA), deve ter como um dos destaques os acenos à chamada "classe média do empreendedor".

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A coluna apurou que, além de segurança, sua principal bandeira, e duras críticas ao presidente Lula (PT), Caiado pretende defender o papel do governo federal na construção de cenário favorável ao empreendedorismo em contexto no qual a população jovem perde o interesse em trabalhos com carteira assinada e, muitas vezes, baixos salários.

O tema deve ser atacado de diferentes maneiras. Um argumento muito utilizado pelo goiano e que deve aparecer é o de que os programas sociais devem ter o objetivo de "romper o ciclo da pobreza" e preparar os beneficiários para a viabilização de seus próprios negócios.

Outro aceno deve ocorrer pelos viés do equilíbrio fiscal, com destaque para o recém-anunciado Fundo de Estabilização Econômica, e da modernização da economia brasileira.

Não por acaso

Uma das principais críticas ao governo Lula e ao PT tem relação com a dificuldade de ambos para dialogar com a chamada "nova classe média".

Polarização

Caiado também deve reforçar no discurso a crítica de que Lula não estaria agindo, como prometeu nas eleições de 2022, para pacificar o Brasil.

Aliás...

Organizador do ato bolsonarista marcado para domingo (6), na Avenida Paulista, o pastor Silas Malafaia disse contar com a presença de Caiado. O mote do evento é a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro.

Mais um gesto

O senador Vanderlan Cardoso (PSD) confirmou que vai ao ato de Caiado. Sairá de Brasília direto para Salvador, na quinta-feira (3). No dia seguinte, voltará da capital baiana para Goiânia acompanhado do vice-governador Daniel Vilela (MDB).

"Vermelhou” - O brasão da Câmara de Goiânia ficou vermelho no painel utilizado para conduzir os trabalhos na primeira sessão após o primeiro título goiano do Vila Nova após 20 anos de jejum. (Augusto Diniz)

"Vermelhou” - O brasão da Câmara de Goiânia ficou vermelho no painel utilizado para conduzir os trabalhos na primeira sessão após o primeiro título goiano do Vila Nova após 20 anos de jejum. (Augusto Diniz)

Vai parar no STF?

A promotora de Justiça Leila Maria de Oliveira protocolou representação junto à Procuradoria Geral da República (PGR) com pedido para que o órgão proponha ação direta de inconstitucionalidade (ADI) contra a lei que autoriza o estado a realizar parceria com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag).

Cadê licitação?

A lei sancionada recentemente permitirá a contratação de obras com recursos do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) sem uso de métodos convencionais de licitação, que têm regulamentação federal. A promotora argumenta que o texto usurpa competência privativa da União para legislar sobre o tema.

Origem

Os deputados estaduais Eduardo Prado (PL) e Gustavo Sebba (PSDB) protocolaram representação na 50ª promotoria do Ministério Público (MPGO), pela qual responde Leila Maria.

Pergunta para:

Zacharias Calil
Deputado federal pelo UB

Zacharias Calil (Carlos Cunha)

Zacharias Calil (Carlos Cunha)

Qual o clima na bancada federal do União Brasil em relação à possibilidade de federação com o PP?

A bancada está muito dividida. Alguns estados não aceitam e tem gente falando em debandada. O (presidente nacional, Antônio) Rueda deve ir à reunião da bancada, na próxima terça (8). Não são só os deputados que vão decidir, a executiva também tem que decidir. Estou contra, estou com o governador Ronaldo Caiado.

Arremate:

Em Anápolis - O presidente da Codego, Francisco Júnior (PSD), e o secretário estadual de Indústria e Comércio, Joel Sant'Anna Braga (PP), se reunirão com empresários de Anápolis na manhã desta quarta-feira (2), às 8h30, para apresentar as informações sobre a expansão do Daia.

Detalhes - Os dois vão tirar dúvidas sobre o edital que está aberto, até 9 de abril, com previsão de espaços para 100 novas empresas.

Debate - Contrária ao projeto do Paço que modifica regras para a escolha de diretores da rede municipal por conta do fim da eleição direta, a vereadora Kátia Maria (PT) promove audiência pública sobre o tema nesta quarta, na Câmara de Goiânia, às 13 horas.

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Justiça determina que área de Goiânia seja reintegrada para implantação de parque

A juíza Simone Monteiro, da 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal e de Registros Públicos, determinou a reintegração ao Município de Goiânia de área pública localizada entre a Rua Paraná e a margem direita do Córrego Jaó, compreendendo o trecho entre a Rua J-47 e a Rua da Divisa, no Setor Jaó.

A magistrada julgou parcialmente procedente a ação civil pública (ACP) movida pelo Ministério Público (MPGO) e determinou que a Prefeitura adote medidas para a implementação da unidade de conservação Parque Municipal Jaó, previsto desde a aprovação do loteamento que deu origem ao bairro, em 1952.

Além disso, condenou os cinco requeridos, incluindo o Clube de Regatas Jaó, ao pagamento conjunto de R$ 200 mil a título de indenização por danos morais coletivos. O dinheiro deve ser destinado ao Fundo Municipal do Meio Ambiente para a implementação do parque.

A ACP foi movida há 10 anos pelo promotor de Justiça Juliano de Barros Araújo, que atribui a destinação irregular das áreas a grilagem de terras. A decisão é de primeira instância e cabe recurso. "Há um caminho longo ainda, mas vamos buscar. É bom que pelo menos em primeiro grau nós já vencemos", comemora Juliano.

Precedente

O promotor Juliano de Barros Araújo lembra que o Parque Beija Flor, também localizado no Jaó e inaugurado em 2008, resultou de processo semelhante.

Ações

A decisão judicial obriga a Prefeitura a elaborar estudos técnicos detalhados sobre a área, além de realizar a demarcação e o cercamento do parque. Além disso, determina a elaboração de plano de manejo da unidade de conservação.

E essa?

Horas antes da confirmação de que o desembargador Nicomedes Domingos Borges tinha se aposentado, seu filho Breno Pires Borges compôs a mesa da Câmara de Goiânia na sessão especial que homenageou os 93 anos da OAB em Goiás.

Abrigo improvisado -Cachorros de rua se agasalham em caixas de papelão no Cemitério Parque, que fica no Setor Urias Magalhães, em Goiânia (Diomício Gomes / O Popular)

Abrigo improvisado -Cachorros de rua se agasalham em caixas de papelão no Cemitério Parque, que fica no Setor Urias Magalhães, em Goiânia (Diomício Gomes / O Popular)

Pingo é letra

O gesto foi visto como sinal de apoio à sua pretensão de ficar com a vaga que foi ocupada pelo pai, através do quinto constitucional da advocacia.

Reações

Conforme a coluna apurou, o episódio da Câmara de Goiânia gerou desconforto entre conselheiros seccionais da OAB. Oficialmente, Breno Pires Borges participou da sessão especial como representante dos ex-presidentes de subseção. É que o filho do ex-magistrado ficou à frente da direção da entidade em Itumbiara até o ano passado.

2026

Provável futuro presidente nacional do PT, Edinho Silva, que estará em Goiânia neste sábado, comenta as críticas do governador Ronaldo Caiado (UB) ao governo federal. "Quando começa a chegar perto do período eleitoral tudo se politiza. O governo tem tido uma relação extremamente republicana com os governadores", defende.

Em Brasília...

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), convidou a colega goiana Adriana Accorsi para ser vice-líder da bancada.

Pergunta para:

Edinho Silva (PT)

Ex-prefeito de Araraquara (SP)

O sr. é candidato a presidente do PT com apoio de Lula. Como avalia o avanço da anistia aos envolvidos no 8 de janeiro?

Não há como fazer um debate como esse no Congresso Nacional sem envolver o Judiciário. É muito preocupante porque você pode incentivar que fatos semelhantes ao 8 de janeiro continuem ocorrendo. É muito perigoso não impor pena para quem tenta dar um golpe de estado.

Arremate:

Hospital - O governo estadual entrega na segunda-feira (14) a segunda etapa da reforma do Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi - HGG. Também fará homenagem a Nion Albernaz.

Motivo - O ex-prefeito de Goiânia foi presidente do Conselho de Excelência do HGG durante dois anos. Nion completaria 95 anos no dia 15 de abril.

Feira - O Porto de Suape, o sexto atracadouro público brasileiro em movimentação de carga, confirmou participação na edição 2025 da Feira Internacional do Comércio Exterior do Brasil Central (Ficomex).

Participação - O porto pernambucano estará presente na Ficomex como patrocinador e expositor.

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Política

Vanderlan reforça intenção de estar no grupo caiadista

Senador admite que busca espaço para consolidar candidatura à reeleição pela base aliada do governador

Senador Vanderlan Cardoso (PSD): “adversário de hoje pode ser o aliado de amanhã”

Senador Vanderlan Cardoso (PSD): “adversário de hoje pode ser o aliado de amanhã” (Wesley Costa / O Popular)

Depois de dois anos distante da base aliada e da disputa pela Prefeitura de Goiânia contra o candidato governista, Sandro Mabel (UB), o senador Vanderlan Cardoso (PSD) admite que busca espaço para consolidar candidatura à reeleição pelo grupo liderado pelo governador Ronaldo Caiado (UB). O parlamentar admite que teve "discordâncias" com Caiado, mas que aprendeu que "o adversário de hoje pode ser o aliado de amanhã".

"Sempre vai ter discordância. Nós temos o nosso pensamento e, às vezes, nessas discussões, a gente tenta passar o nosso lado, mas todas as vezes em que o governador precisou do senador Vanderlan, ele estava presente e ajudando em pautas importantes. Inclusive, a pauta que deu maior governabilidade para o governador Ronaldo Caiado, que foi o refinanciamento das dívidas do estado, que está vigorando até hoje e foi trabalho nosso no Senado", alegou o senador.

Após a frustração na disputa pela Prefeitura de Goiânia, Vanderlan reconhece cobranças nas bases eleitorais para que retome a composição com o Palácio das Esmeraldas. "Todos esses prefeitos, os 246 do estado e eu incluo o prefeito da capital, Sandro Mabel (UB), que é meu amigo, todos estão na base do governador. Onde eu chego o pedido dos prefeitos e dos deputados é esse", contou.

Além da reaproximação, com presença no lançamento da pré-candidatura de Caiado à Presidência da República, em Salvador (BA), Vanderlan pretende tirar licença do cargo para dar espaço ao suplente, ex-deputado federal Pedro Chaves (MDB), em sinalização ao vice-governador Daniel Vilela (MDB).

Segundo ele, o tempo será dedicado a entregas de benefícios do mandato a municípios e à estruturação da campanha à reeleição. "Temos muitas entregas para fazer e as articulações que nós temos que fazer também. Os diálogos com as lideranças, prefeitos, deputados estaduais e federais, vereadores. Eu tenho que tirar tempo para isso depois de seis anos intensos", disse.

"Até mesmo para que o nosso suplente, o ex-deputado federal Pedro Chaves assuma, porque ele foi decisivo na nossa campanha para o Senado Federal. Estamos aguardando o presidente sancionar o orçamento, que já foi aprovado, para nós direcionarmos os acordos que foram feitos a municípios e fazendo essas assinaturas. Provavelmente neste mês ainda nós organizamos tudo isso e devemos sair no mês que entra para andarmos o estado", afirmou.

Apesar da divergência, intensificada em 2021, quando Caiado convidou Daniel Vilela para a candidatura a vice na disputa seguinte, o PSD continuou na base de apoio ao governo. Vanderlan agora indica que a decisão de retornar à base aliada será tomada em conjunto.

"Eu não defino sozinho pelo PSD, mas tudo caminha para que isso aconteça. Porque se eu tomar uma decisão sozinho alguém vai questionar que o senador está vindo e fazendo tudo sozinho, mas tudo caminha para isso e para que nós estejamos em uma candidatura na base do governador Ronaldo e do Daniel", contou.

"Em 2018, eu disse ao Alexandre Baldy que só seria candidato ao Senado se fosse na chapa com o Daniel, que era adversário de Ronaldo Caiado. Em 2020, eu tive apoio do governador em cima de uma perspectiva de que o vice seria decidido em comum acordo, mas não foi. Isso é um direito do governador e, então, nós estivemos em projetos separados. Então, eu já aprendi que o adversário de hoje pode ser o aliado de amanhã. E tem sido assim com todos, não é só comigo", defendeu.

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Política

Pré-candidatos ao Senado buscam chapa única na base

Estratégia seria o lançamento de apenas dois nomes para evitar pulverização de 2022, mas há dificuldades de articulação com aliados

Gracinha Caiado, um dos nomes na disputa: dois projetos competitivos, ao invés de candidaturas avulsas

Gracinha Caiado, um dos nomes na disputa: dois projetos competitivos, ao invés de candidaturas avulsas (Wesley Costa / O Popular)

Os pré-candidatos ao Senado na base do governador Ronaldo Caiado (UB) e do vice e provável candidato à reeleição, Daniel Vilela (MDB), defendem que a melhor estratégia na corrida pelas duas vagas em disputa na eleição de 2026 seria o lançamento de apenas dois nomes pelo grupo. Os postulantes buscam evitar a pulverização de projetos ocorrida em 2022, quando os governistas não alcançaram sequer as duas primeiras colocações.

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Por enquanto, os caiadistas convivem com o trabalho, cada vez mais intenso, de quatro pré-candidatos: o senador Vanderlan Cardoso (PSD), que busca retomar o espaço na base, além do deputado federal Zacharias Calil (UB), do presidente da Agehab, Alexandre Baldy (PP), e da primeira-dama, Gracinha Caiado (UB). Nos bastidores, articuladores não descartam a formação de cenário ainda mais embolado, com a possível adesão do PL, já buscada por Daniel Vilela.

A consideração de que as chances são maiores com chapa única, no entanto, é apresentada como "cenário ideal" pelos pré-candidatos, que admitem as dificuldades de articulação para demover os colegas do projeto para o próximo ano.

"Eu acho que deveria escolher dois, né? Já que serão dois que serão eleitos para o Senado, como em todos os estados onde são dois candidatos. Eu acho que quando se lança mais de dois acaba tendo problema, como nós vimos na eleição passada", disse Gracinha Caiado à Folha Z, na última semana.

Na eleição de 2022, a base de Ronaldo Caiado lançou três candidatos na disputa por vaga única no Senado. Estiveram no pleito o atual presidente do Detran, Delegado Waldir (UB), o ex-deputado federal Vilmar Rocha (PSD) e Alexandre Baldy. Nenhum deles alcançou as primeiras posições e o melhor resultado foi de Waldir, que ficou em terceiro, 17,04% dos votos, atrás de Wilder Morais (PL) e Marconi Perillo (PSDB).

Baldy e Vilmar receberam, respectivamente, 12,84% e 1,77%. dos votos. A soma do trio caiadista naquela eleição, no entanto, chegou a 31,65%, acima dos 25,25% obtidos por Wilder. A partir da experiência anterior, Gracinha aponta avaliação de que é preciso união na base para construir dois projetos competitivos, ao invés de definir candidaturas avulsas.

"Então, eu acho que todas as pessoas que vierem a ser candidatos ao Senado devem se unir e ver quem tiver com maior avaliação na pesquisa, são os dois que sairiam candidatos. É assim que eu vejo a política. É assim que o Ronaldo trabalha. Não acredito em candidato de bolso de colete em nada, nem na disputa para deputado e muito menos nas eleições majoritárias como é o caso do Senado", apontou a primeira-dama.

Zacharias Calil também defende a estratégia de composição única na base e busca o próprio espaço ao apontar que a combinação entre ele e Gracinha "seria uma boa chapa".

"O ideal é fechar só em duas candidaturas, né? Para evitar o que aconteceu na última eleição. Quando se deixou em aberto e o União Brasil, assim como a base, não fez o senador. Então, tem que pensar nisso para a gente poder trabalhar neste sentido", avalia. O deputado garante, no entanto, que pretende ser candidato em qualquer hipótese, mesmo que a alternativa seja a filiação a partido que confirme o lançamento de projeto avulso.

Zacharias admite que o cenário já o levaria a outra filiação, diante da "dificuldade de ter chapa pura" do União Brasil. Ele tem articulação avançada com a direção nacional do Podemos, e conversas iniciadas com PRTB, Avante e Republicanos. "Mas o Caiado é o nosso comandante e vai decidir de que maneira isso vai ser possível. Ou se ele vai abrir vaga para uma outra candidatura da base aliada. Então, não sei como vai ser", diz.

Já o senador Vanderlan Cardoso, que volta a se posicionar como aliado de Caiado para a eleição de 2026, afirma que, apesar de aumentar as chances de vitória, a chapa única poderá causar problemas para Daniel Vilela.

"Olha, aí prejudica o vice-governador. Ele não pode dizer que vai apoiar só esse aqui e essa aqui. Esses candidatos estão na base até há bastante tempo. O Zacharias colocou o nome dele. O Alexandre Baldy com certeza vai disputar. Como é que o vice-governador vai para uma eleição não tendo o apoio dessas pessoas ou então dizendo que só vai apoiar dois? Então, eu compreendo isso e estou trabalhando com os apoios para me viabilizar", aponta.

Inevitável

O governador Ronaldo Caiado, porém, afirmou em março que o lançamento de diversas candidaturas ao Senado pela base aliada deverá ser um processo inevitável em 2026. Caiado admitiu a frustração de não ter alcançado a união em 2022 e aponta que a missão de Daniel Vilela será ainda mais difícil.

"Isso não é uma inovação nossa. É uma inovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eu não criei nada disso. Eu simplesmente não consegui com que todos os partidos que me apoiavam em 2022 convergissem para uma candidatura. O TSE determina que cada partido tem direito de lançar seus nomes ao Senado de acordo com o número de vagas. E agora não é apenas um. Agora serão dois candidatos que cada partido pode lançar", avaliou, em entrevista exclusiva ao podcast Giro 360, em parceria do POPULAR com a CBN Goiânia.

"Como é que eu vou cobrar algo do Daniel Vilela se eu não consegui sensibilizar as pessoas quando só tinha uma vaga? Principalmente agora que tem duas. Então, não é uma tarefa só do governador, porque todo candidato se acha na condição de ganhar a eleição. Então, se o partido na convenção lançar dois candidatos, como é que um candidato ao governo vai dizer não, você não pode", avaliou.

"Eu acredito que, depois dessa decisão do TSE, acho que nós vamos ter uma pulverização de candidaturas ao Senado", antecipou o governador.

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Política

Governo anuncia devolução de R$ 31 milhões em imposto cobrado sobre energia solar

Restituição é referente ao valor pago sobre o Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços (ICMS) entre setembro e dezembro do ano passado. Medida irá beneficiar 256.782 mil contribuintes

Ronaldo Caiado: Estado vai devolver 100% do do ICMS sobre energia solar

Ronaldo Caiado: Estado vai devolver 100% do do ICMS sobre energia solar (Rômullo Carvalho)

O governador de Goiás Ronaldo Caiado (UB) anunciou, nesta sexta-feira (11), a devolução de todo o valor pago anteriormente sobre o Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços (ICMS), aplicado aos geradores de energia solar pelo uso da estrutura da rede de distribuição. Ao todo, a medida vai beneficiar 256.782 mil contribuintes com a devolução de R$ 31 milhões.

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É uma diminuição da conta de energia do gerador, que pagou um valor a mais em dezembro. Ele terá esse crédito até que seja quitado 100% do valor", explicou o governador. O imposto deixou de ser cobrado em janeiro deste ano.

Conforme Caiado, a ação, que vale ainda para os retroativos dos meses de novembro, outubro e setembro, cobrados junto com a conta de dezembro, "valoriza cada vez mais a utilização da energia fotovoltaica, fonte limpa de energia, que deve ser ampliada no dia a dia".

Desde dezembro de 2024, o governo recolhia o ICMS seguindo a Lei Federal nº 14.300/2022, conhecida como Marco Legal da Microgeração e Minigeração Distribuída, que exigia a cobrança.

No entanto, uma ação judicial movida pelos partidos União Brasil e MDB resultou em uma liminar, no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), garantindo a suspensão do imposto a partir deste ano.

A alíquota, aplicada sobre a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), é equivalente ao custo do uso da rede de distribuição de energia , que inclui postes, transformadores e subestações. Regulada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a cobrança do ICMS sobre a energia solar em Goiás era feita pela Equatorial.

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