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Faturamento de franquias cresce 25% em Goiás

Setor faturou R$ 4,1 bilhões no primeiro semestre no estado, onde já há 6.335 unidades franqueadas; ABF vê polo atrativo para investimentos

Márcia Guimarães, proprietária da primeira unidade da franquia Go Laser em Goiânia: resultados estão sendo satisfatórios

Márcia Guimarães, proprietária da primeira unidade da franquia Go Laser em Goiânia: resultados estão sendo satisfatórios (Fábio Lima)

O setor de franquias tem contabilizado bons números em Goiás: as empresas franqueadas fecharam o primeiro semestre deste ano com faturamento de R$ 4,1 bilhões, um crescimento de 25% sobre o mesmo período do ano passado. O estado atingiu a marca de 6.335 unidades franqueadas, um aumento de 6,7% em relação aos seis primeiros meses de 2023.

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Para a Associação Brasileira de Franchising (ABF), Goiás tem se consolidado como um polo atrativo para investimentos nesse modelo de negócio. O segmento de franquias que mais cresceu em faturamento foi o de serviços em outros negócios, com expansão de 52,1% no estado, seguido por hotelaria e turismo, que faturou 37,8% mais neste ano.

Já em número de unidades, o maior crescimento foi registrado pelas franquias de limpeza e conservação, com expansão de 10,8%. Mas as franquias que mais faturam em Goiás são as de saúde, beleza e bem- estar, com quase R$ 1,3 bilhão no primeiro semestre, enquanto o segmento de serviços e outros negócios é o que tem maior número de unidades, somando 1.690 estabelecimentos.

O número de empregos gerados por estas empresas também cresceu 8,1% em 2024, chegando a 54,4 mil trabalhadores. Para o diretor de Expansão da ABF, Eduardo Santinoni, este crescimento mostra a força do franchising como modelo de negócio, que ganha cada vez mais unidades e marcas fortes. Ele também acredita que a força da economia goiana, ancorada pelo agronegócio, contribua para este bom desempenho das franqueadas no estado. "São marcas fortes que se beneficiam desta boa conjuntura econômica", avalia.

Já o segmento de serviços e outros negócios é formado por microfranquias, que exigem menos investimento e têm boa capilaridade. Santinoni também ressalta a grande expansão dos segmentos de alimentação e saúde, beleza e bem-estar, que têm crescido com muita solidez no mercado. Estes são fatores que motivaram a realização da reunião regional da ABF Centro-Oeste em Goiânia. "Nosso encontro acontecerá na sede da Milk Moo, uma franquia goiana que está em franca expansão no mercado nacional. Vamos contar sua história. É um evento para conhecimento e troca de experiências", destaca.

Como investir

Para ter uma franquia, um franqueado paga duas taxas. A primeira é uma taxa única, paga no início do contrato, para a pessoa ingressar na rede. "Os custos de abertura de um negócio de forma independente, como desenvolver um produto, criar uma marca e montar toda operação para a empresa funcionar, é mais alto. Construir uma marca do zero é algo muito complexo. Com a franquia, você compra o atalho para um negócio de quem já viveu todas estas etapas", explica o diretor da ABF.

Segundo ele, acessar a marca, o produto e todos os processos já desenvolvidos evita muitos erros que são inerentes ao processo de empreender. Isso porque até a escolha dos equipamentos utilizados precisa ser assertiva. "Se você comprar uma chapa errada para preparar um alimento pode comprometer todo sucesso da operação, por exemplo. Com a franquia, você recebe todas as fórmulas para não correr riscos e ter o sucesso esperado", comenta.

Já a taxa de royalties é paga continuamente durante o funcionamento do negócio, tendo um valor fixo ou um porcentual sobre o faturamento, de acordo com cada tipo de contrato. Eduardo Santinoni lembra que é pela continuidade de uso da marca e também uma espécie de contrapartida por todo suporte que será dado pelo franqueador, como consultorias e treinamentos. "Assim, o franqueado terá todo acompanhamento que necessita para se desenvolver como empreendedor no mercado", explica.

Márcia Guimarães, proprietária da primeira unidade da franquia Go Laser em Goiânia, aberta no último mês de fevereiro, conta que investiu R$ 220 mil na unidade, que está gerando três empregos diretos, e garante que os resultados têm sido satisfatórios.

"A Go Laser é uma rede de franquias de depilação a laser reconhecida por seus serviços de alta qualidade, utilizando o mais avançado equipamento do mercado", afirma a franqueada. Com 40 unidades no País, a marca tem planos de expansão em 2024, incluindo a inauguração de uma unidade própria em Orlando, nos Estados Unidos.

Márcia conta que escolheu o sistema de franquias para ter acesso à expertise do negócio, informações e inteligência de mercado no segmento. "Busquei um negócio que desse apoio para implantação, que já tivesse fornecedores e toda estrutura necessária para agilizar a abertura. Além disso, queria um negócio já testado e validado no mercado", justifica.

Ela relata ainda que buscou um negócio onde pudesse empreender junto com o marido, que está se formando em medicina e pretende atuar na área de estética. "Um negócio assim nos trará conhecimento e ajudará a alavancar a carreira dele", completa.

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XP inaugura espaço para investidores em Goiânia

Proposta é de um hub de experiências para clientes e profissionais do mercado financeiro na região

Inauguração do Espaço XP em Goiânia, o primeiro aberto pela empresa em 2025 e o oitavo no Brasil: presença do governador Ronaldo Caiado (UB)

Inauguração do Espaço XP em Goiânia, o primeiro aberto pela empresa em 2025 e o oitavo no Brasil: presença do governador Ronaldo Caiado (UB) (Governo de Goiás)

O economista chefe da XP, Caio Megale, concorda que os juros altos tornaram a renda fixa bem mais atrativa, pois os títulos do governo estão pagando inflação mais 7%. Apesar de terem volatilidade, eles também oferecem mais segurança. "Ainda temos os títulos de empresas, que pagam mais que isso", destaca.

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Já a Bolsa ainda requer mais coragem para investir, principalmente olhando para os efeitos Trump e das eleições brasileiras em 2026, que produzem um ambiente de barulho e aumentam a volatilidade. "Ela exige nervos de aço e horizonte longo. As ações brasileiras estão baratas no momento, mas não significa que estarão mais caras amanhã", adverte o economista.

A XP inaugurou, na última semana, o Espaço XP em Goiânia, projetado para ser um hub de experiências para investidores e profissionais do mercado financeiro na região. Ele faz parte do plano de regionalização da marca, que quer expandir a operação onde já exista uma presença sólida, por meio de escritórios de investimentos parceiros. "É uma região estratégica para a XP, pois temos hoje aqui um dos maiores polos industriais e agrícolas do Brasil, com um perfil de investidor e uma veia muito empreendedora, uma oportunidade", explica Marco Loureiro, líder da XP no Centro-Oeste.

A empresa busca fortalecer o relacionamento com clientes, impulsionar o crescimento e capturar oportunidades de negócios locais. A expectativa é que, após a inauguração, a operação local cresça 100% em custódia (volume financeiro) e em mais de 50% a base de clientes. Além disso, o time deve ser ampliado 50%. "São metas ousadas, mas baseadas nas experiências de sucesso nas inaugurações em outras regiões. Em Brasília, desde que lançamos o espaço físico, crescemos 100% em custódia e dobramos o time de assessoria", conta o executivo.

O espaço, que também visa democratizar o acesso ao mercado financeiro, promoverá educação financeira por meio de palestras, eventos e workshops com especialistas do mercado.

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Daniel nega impacto de fundo em próximas gestões

Vice-governador afirmou que a criação e destinação de recursos ao Fundo de Estabilização Econômica de Goiás (FEG) não afeta investimentos em Goiás

Vice-governador Daniel Vilela: 'meta' de investimento do governo é de 20% do orçamento

Vice-governador Daniel Vilela: 'meta' de investimento do governo é de 20% do orçamento (Fábio Lima)

O vice-governador, Daniel Vilela (MDB), negou, nesta quinta-feira (20), que a criação do Fundo de Estabilização Econômica de Goiás (FEG) tenha impacto nos investimentos a serem realizados pelas próximas gestões. Daniel deve assumir o governo em março de 2026, quando Ronaldo Caiado (UB) pretende se afastar do cargo e disputar a eleição para presidente. Além disso, o emedebista é, hoje, o principal nome da base para a reeleição.

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Para Daniel, o estado tem recursos suficientes para promover investimentos dentro do orçamento. "O desafio que eu imagino para os próximos anos é alcançar uma eficiência maior no gasto", disse o vice-governador. Dados publicados em relatório da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) apontam que, em 2024, Goiás investiu 8% da receita total. O porcentual máximo alcançado na gestão de Caiado foi de 13,8%, em 2021.

"Nós já temos o próprio orçamento que não estamos conseguindo aproximar, por exemplo, de 20%, que eu entendo que deva ser uma meta de investimento do estado. Vamos chegar nos 20% do orçamento, para pensar no que tem de superávit", afirmou o emedebista. "O problema não é dinheiro, o problema é eficiência. Isso que agora nós precisamos alavancar", declarou o vice-governador.

Daniel afirmou que, para 2025, há expectativa de crescimento substancial na área por causa de obras de infraestrutura relevantes que estão em execução ou devem começar nos próximos meses. A principal aposta do governo é acelerar a entrega de obras do Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) por meio de parceria com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag). O projeto de lei que trata sobre o tema foi aprovado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) nesta quinta.

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Franquias em Goiás faturaram 18% mais em 2024

Crescimento econômico e da massa salarial contribuíram para o desempenho acima da média nacional; expansão se volta ao interior do estado

Lohran Soares de Oliveira, CEO e fundador da Milk Moo: 530 unidades instaladas no País e outras 100 em fase de implantação

Lohran Soares de Oliveira, CEO e fundador da Milk Moo: 530 unidades instaladas no País e outras 100 em fase de implantação ( Wesley Costa)

As 6.475 unidades de franquias instaladas em Goiás faturaram R$ 9,063 bilhões no ano passado, um incremento de quase 18% em relação a 2023 e bem acima do crescimento nacional de 13,5%. Os números divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostram que as franquias que mais aumentaram o faturamento no período foram as de serviços e outros negócios, seguidas pelas do setor automotivo e de hotelaria e turismo.

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O bom desempenho é resultado do crescimento econômico também acima da média no estado e ao aumento da massa salarial, que elevou o poder de compra.

De acordo com a ABF, o crescimento do setor de serviços reflete uma demanda crescente por soluções especializadas e personalizadas por parte dos consumidores, enquanto a evolução dos serviços automotivos se deve à maior preocupação com manutenção constante, com o avanço das franquias de estética automotiva, e ao aumento da frota de veículos no estado.

Já o segmento de hotelaria e turismo foi impulsionado pela retomada das viagens e eventos, além de um aumento no fluxo de turistas em Goiás. A maioria destas franquias são de menor porte, que oferecem serviços pontuais ao consumidor.

O bom desempenho do agronegócio no interior do estado também contribuiu para um avanço das franquias em municípios goianos. Para o diretor regional da ABF no Centro-Oeste, Eduardo Santinoni, Goiás se destaca como uma das principais praças do franchising no Brasil, refletindo a robustez e o dinamismo do mercado local e se consolida como um polo estratégico para o mercado de franquias no Centro-Oeste.

"O crescimento de unidades e faturamento evidencia a força do mercado goiano e sua importância para o desenvolvimento do setor no Brasil. Com uma infraestrutura cada vez mais aprimorada e um ambiente de negócios favorável, Goiás segue atraindo investidores e novos empreendedores", destaca.

Segundo Santinoni, Goiás teve um dos maiores crescimentos de faturamento do País e quase todos os segmentos tiveram expansão de dois dígitos. Ele explica que o próprio crescimento nacional acontece em razão do franchising estar se expandindo muito para o interior, principalmente para as cidades com tradição no agronegócio, num processo de interiorização.

Uma pesquisa da ABF de 2024 revelou que quase metade (48%) das franquias no Brasil estão presentes em cidades com menos de 500 mil habitantes.

O crescimento de 12% no número de unidades em municípios menores no último ano mostra que o interior do País se tornou um terreno fértil para a expansão de redes de franquias, especialmente no setor de alimentação.

O crescimento das franquias em cidades de médio e pequeno porte é impulsionado por fatores como custos operacionais reduzidos, como aluguéis mais baixos, e uma menor saturação de mercado, que permite maior fidelização dos consumidores. Além disso, a demanda por opções gastronômicas diferenciadas é crescente, com a população local buscando experiências semelhantes às encontradas nos grandes centros urbanos.

"Mas também tem a ver com momento de baixo desemprego, aumento na massa salarial, que eleva o poder de compra e expande o consumo. O estado também tem um crescimento econômico bem acima da média nacional", completa do diretor regional da ABF. A projeção é de um crescimento nacional de 8% a 10% no faturamento do setor para 2025.

Outro motivo para a expansão das franquias, segundo Santinoni, é que elas continuam uma excelente opção de empreendedorismo com mais segurança, um desejo que só perde para a casa própria.

"É uma forma de empreendedorismo assistido, com uma marca que já tem sucesso comprovado, onde o franqueador pega na mão do franqueado ensinando os caminhos que ele deve trilhar para ter sucesso, pois ele já tem experiência e validação de seu produto e marca no mercado e a capacitação de outros empreendedores que já trilharam o mesmo caminho", explica.

Expansão

Uma das franquias de maior expansão atualmente no Brasil é goiana. Com apenas cinco anos de existência no mercado, a franquia Milk Moo, especializada na produção de milk shakes, que começou em março de 2020 e fechou seu primeiro ano de vida com apenas cinco lojas, deve somar em breve 630 unidades em todos os estados brasileiros. O CEO e fundador da marca, o empresário Lohran Soares de Oliveira, lembra que a empresa nasceu às vésperas do lockdown motivado pela pandemia da Covid.

Depois de crescer 47% no ano passado, hoje a Milk Moo tem 530 unidades instaladas e outras 100 em fase de implantação no País. Já é a maior franqueadora de Goiás e do Centro-Oeste. "Em 2023, fomos a empresa que mais abriu lojas no País. Hoje, são cerca de 5 mil empregos diretos, entre franqueados e colaborados", destaca o empresário. Ele informa que é possível abrir uma unidade tendo um investimento a partir de R$ 270 mil.

Com as expansões em 2023 para 2024, a franqueadora dobrou de tamanho.

"Começamos com 5 lojas em 2020, terminamos 2021 com 39 e 2022 com 179. Em 2023, já fechamos com 420 unidades e 620 no ano passado", contabiliza o empresário. Ele atribui o excelente desempenho a fatores como o carisma da marca no varejo, sem barreiras de geolocalização ou econômicas. "Somos a Coca-Cola do food brasileiro, atendendo todas as classes econômicas", brinca.

Para Oliveira, o segredo do sucesso da Milk Moo foi transformar um produto que sempre foi coadjuvante nas lanchonetes e restaurantes em protagonista no mercado, onde todos os sabores têm nomes. "Ele transcende o produto. É praticamente uma experiência de consumo por um preço que todos os consumidores podem pagar", acredita o empresário.

Inovação

Uma das características do mercado de franquias é a criação de serviços inovadores, que identificam demandas específicas entre a população. Em Goiânia, foi criada a Fast Massagem, a primeira franquia brasileira de massagens sem hora marcada, que comemorou seu primeiro ano de atividade e, hoje, tem 15 unidades contratadas, sendo 9 em fase de implantação e 6 lojas abertas e em funcionamento, localizadas no Jardim Goiás e no setor Marista, nos municípios goianos de Anápolis, Rio Verde e Jataí, além da primeira unidade fora do estado, em Santos (SP).

Em março, duas unidades serão inauguradas, uma em Brasília e outra em São Paulo, no bairro Moema. No mês de abril, uma terceira loja será inaugurada em Goiânia, no bairro Eldorado, e uma outra será aberta em Itumbiara, no sul do estado. Em maio, será a vez de Aparecida de Goiânia ganhar uma unidade da Fast Massagem. "Nosso primeiro ano de mercado foram 12 meses intensos, com muito aprendizado e evolução constante. Nosso objetivo é oferecer algo novo e acessível para nossos clientes e o crescimento expressivo da marca mostra que estamos no caminho certo", avalia a enfermeira Mayra Moraes, que fundou o negócio em sociedade com o empresário Eduardo Pacheco e o médico Rodrigo José.

A marca tem uma meta ambiciosa de encerrar 2025 com 40 unidades ativas e a expectativa para o próximo ano é de alcançar mais 30 franquias vendidas. O serviço carro-chefe da rede é a técnica de lipo manual, desenvolvida pela Mayra, que consiste em drenagem, modelagem e redução de medidas. Também são oferecidas a drenagem linfática, reflexologia podal, lifting facial, anti estresse, drenagem pós-operatório, fast detox, drenagem pré-natal e drenagem pós-parto com taping. Ainda são oferecidos tratamento com o uso de aparelhos.

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Centro de Goiânia ganha atenção com novos edifícios residenciais

Empreendimentos voltam a ser lançados na região, com novo Plano Diretor, benefícios tributários e expectativa do Centraliza

Isabel Quinta Mendes, professora, já mora no Centro há 21 anos e vai continuar lá, mas agora em empreendimento com área de lazer no rooftop

Isabel Quinta Mendes, professora, já mora no Centro há 21 anos e vai continuar lá, mas agora em empreendimento com área de lazer no rooftop (Fábio Lima)

Novos edifícios residenciais voltaram a ser lançados pelas incorporadoras no Centro de Goiânia. Empresas do setor imobiliário já estão entregando prédios novos no bairro e outras preparam lançamentos para este e o próximo ano. Entre os motivos, estão mudanças no Plano Diretor da capital, isenções previstas no Código Tributário do município e a expectativa em torno da aprovação do projeto Centraliza, que prevê benefícios para reocupação do Centro.

Com imóveis antigos e sem lançamentos, entre 2000 e 2022, a população residente no bairro caiu 23,69%, ou seja, um a cada quatro moradores se mudou de lá. Neste mesmo período, a população do setor Bueno cresceu 77,41%. Por isso, há alguns anos, o Centro é palco de um movimento que reivindica sua revitalização para fortalecer a economia da região, que hoje tem vários pontos comerciais desocupados.

Entre os motivos para novos investimentos, estão a isenção do pagamento de IPTU durante cinco anos para compradores de apartamentos novos, prevista no Código Tributário do município, de 2021, a atualização do Plano Diretor, em 2022, que voltou a permitir a verticalização no Centro, e os benefícios contidos no projeto Centraliza, que prevê várias ações para incentivar a reocupação da região. O projeto, que já havia sido encaminhado para a Câmara Municipal pela gestão anterior, foi retirado pelo prefeito Sandro Mabel para readequações.

Marcos Túlio Campos, diretor de Incorporação da EBM Desenvolvimento Imobiliário, informa que a empresa vai lançar um empreendimento no Centro de Goiânia no segundo semestre, na esquina das avenidas Goiás e Paranaíba. "O projeto está aprovado e já estamos preparando o terreno", conta o empresário. O condomínio terá unidades de 40 metros quadrados com dois dormitórios e será o primeiro que poderá ser adquirido dentro das regras do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) na região.

Segundo Campos, isso foi possível graças aos incentivos provenientes das mudanças do Plano Diretor e da legislação de HIS (Habitação de Interesse Social). "Conseguimos maior celeridade na aprovação e isenção de outorga onerosa e temos benefício de redução do número de vagas de garagem, o que deu mais maleabilidade, uma economia que pode ser repassada ao cliente, fazendo com que mais pessoas possam acessar a região central". Tíquete na faixa de 350 mil, ele deve ser uma boa opção para investidores.

O incorporador diz que o mercado também acredita na revitalização da região central para instalação dos empreendimentos, que terão toda infraestrutura, boa localização, rede de apoio e transporte para todas as regiões praticamente na porta de casa. "Faltam prédios novos na região e a demanda é alta. Queremos aprovar novos projetos e ofertar mais unidades nos próximos anos", avisa.

A Sim Incorporadora acaba de entregar o empreendimento Katedral Sky Rooftop, na rua 20, próximo à Catedral Municipal de Goiânia, local que abrigava um terreno vazio e a estrutura de um hospital abandonado. Lançado em maio de 2021, ele teve 50% das unidades vendidas no lançamento. "O empreendimento atraiu muita gente que já havia morado no centro e tinha vontade de voltar para o bairro", conta Paulo Silas, sócio da empresa.

Valorização

Com 156 unidades, o empreendimento é o primeiro do Centro a contar com piscina com raia de 20 metros no rooftop, espaço gourmet, academia e brinquedoteca. Lançadas por R$ 5 mil o metro quadrado, hoje as unidades, que variam de 60 a 80 metros quadrados, já têm preço médio de venda de R$ 7,5 mil. Se for o primeiro imóvel comprado, a pessoa não vai pagar o ISTI, que corresponde a 2% do valor de avaliação, e ficará livre o IPTU por cinco anos.

Uma das compradoras do Katedral foi a professora Isabel Quinta Mendes, que já mora no Centro há 21 anos e pretende continuar lá, mas num empreendimento mais moderno. "Gosto de viver aqui e sinto saudade do tempo em que era muito organizado. O Centro precisa do olhar mais atento dos políticos para resolver problemas, como moradores de rua e pichações", alerta.

A professora conta que comprou um apartamento de três quartos na planta, o primeiro do empreendimento a ser vendido, e já contabiliza uma grande valorização. "Foi um ótimo negócio. Vou morar num prédio bem moderno, o único com rooftop no Centro", comemora Isabel, que vai se mudar nas próximas semanas.

A Somos Desenvolvimento Imobiliário está desenvolvendo o projeto de um empreendimento em um terreno na rua 21 esquina com a Alameda Botafogo, que deve ser lançado no começo de 2026. O empreendimento será de médio padrão, com dois e três quartos. "Assim como nos empreendimentos no Jardim América ou setor Bela Vista, enxergo o Centro como uma alternativa muito próxima a todos bairros nobres da cidade e que consegue ter um custo benefício melhor, com fácil acesso a todas as regiões", destaca o CEO da Somos, Fernando Razuk.

Ele lembra que o Plano Diretor isentou o Centro de outorga onerosa e proibiu a verticalização no setor Universitário, que foram incentivos. Além disso, o Centro tem terrenos praticamente na divisa com o setor Universitário e será uma boa alternativa para investidores pela alta demanda por locação. "Está na hora de o Centro passar por uma grande revitalização. A própria isenção de outorga incentivou a compra de terrenos por lá, o que já ajuda neste processo", prevê Razuk.

Ele acredita na aprovação do Centraliza, pois o prefeito Sandro já falou que tem um olhar especial para o Centro, que já tem infraestrutura instalada, além de comércio e serviços.

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