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Transformações geopolíticas

O ano de 2025 se desenha como um período de mudanças profundas na geopolítica mundial, com os Estados Unidos sob a liderança de Donald Trump em seu segundo mandato. Diferente de sua primeira gestão, Trump agora possui maior controle do Congresso e um conhecimento mais profundo da máquina pública, o que lhe confere maior liberdade para adotar uma agenda diplomática mais ousada e imprevisível. Sem a ameaça de uma nova reeleição, ele está mais disposto a adotar medidas radicais no cenário internacional.

Um dos principais focos de sua presidência tem sido a imposição de tarifas sobre produtos de países como México, Canadá e China. Embora tais políticas busquem proteger os interesses econômicos dos Estados Unidos, elas têm gerado tensões comerciais, como evidenciado pelas críticas do presidente francês, François Bayrou, que acusou Trump de "destruir a ordem internacional" e tornar o mundo "mais perigoso" com suas políticas protecionistas e seu alinhamento com a Rússia.

No contexto latino-americano, as transformações globais trazem tanto desafios quanto oportunidades. A região detém vastos recursos naturais essenciais para a transição energética mundial, como lítio, cobre e terras raras, além de um grande potencial para o uso de energias renováveis. A rivalidade estratégica entre os Estados Unidos e a China tem impulsionado discussões sobre a realocação de cadeias de produção, com o objetivo de diminuir a dependência da China e aproximar os centros produtivos dos principais mercados consumidores.

Para aproveitar essas oportunidades, os países latino-americanos precisarão fortalecer suas estruturas políticas e econômicas, garantindo estabilidade, transparência regulatória, segurança jurídica e infraestrutura adequada para atrair investimentos estrangeiros. Entretanto, a América Latina enfrenta problemas internos graves, como a corrupção estrutural, a insegurança pública e o retrocesso democrático.

Esses fatores têm minado a confiança das populações nas instituições e na democracia, especialmente entre os mais jovens. A incapacidade dos governos de atender às demandas sociais em áreas essenciais, como segurança, saúde e educação, tem gerado um terreno fértil para o surgimento de líderes populistas e autoritários. Esses líderes, embora eleitos por meios democráticos, acabam por enfraquecer as bases dos regimes políticos ao concentrar o poder e subverter as instituições.

Além disso, a fragmentação política tem dificultado a governabilidade e a implementação de reformas essenciais. A proliferação das redes sociais tem transformado as sociedades latino-americanas, tornando-as mais imediatistas e polarizadas, o que aumenta a dificuldade de alcançar consensos políticos necessários para enfrentar os desafios da região.

O ano de 2025 será repleto de desafios e oportunidades para a América Latina. A habilidade da região de navegar neste complexo cenário geopolítico dependerá da capacidade de fortalecer suas instituições democráticas, promover políticas públicas eficazes e se posicionar estrategicamente no novo contexto econômico global.

Michel Afif Magul, advogado, com especialização em Relações Internacionais e mestre em Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável

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Não foi por falta de aviso

Tempos difíceis para o presidente Lula, que enfrenta três grandes solavancos numa semana que, com o feriado prolongado, tinha tudo para ser calma. Não foi. O escândalo do INSS envolve até R$ 8 bilhões, o jovem deputado Pedro Lucas, do União Brasil do Maranhão, esnobou o Ministério das Comunicações e a Câmara convocou o chanceler Mauro Vieira para explicar o polêmico asilo para a ex-primeira dama do Peru.

Uma palavra maldita e sensível para Lula e PT ronda os três casos: corrupção. O do INSS é como em merenda escolar, ambulâncias ou vacinas, porque atinge aposentados e pensionistas, que trabalharam muito e recebem pouco na velhice. O das Comunicações tem origem no primeiro ministro, Juscelino Filho, denunciado por desvios. E a asilada peruana Nadine Heredia foi condenada por propinas da... Odebrecht, atual Novonor.

Corrupção no INSS não é novidade e a atual, com descontos não autorizados pelos beneficiários, começou no governo Bolsonaro e explodiu no de Lula. Não por falta de aviso. Carlos Luppi, da Previdência, foi ministro do Trabalho no segundo mandato de Lula e, mantido por Dilma Rousseff, caiu por desvios com ONGs. E a PF, a CGU e o TCU já vinham alertando para o escândalo, ao menos, desde 2024.

Nenhuma providência foi tomada e Lula teve de demitir o segundo presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, é pressionado a se livrar de Luppi e está sujeito a uma CPI - se é que a oposição quer CPI que pode chegar ao governo Bolsonaro. E a guerra na internet? Se foi a PF de Lula que desbaratou tudo, não interessa, o que pesa é a versão.

Já a troca nas Comunicações exibe a fragilidade de Lula e a força dos partidos ditos "aliados", como o União Brasil, que juntou DEM e PSL, velhos inimigos do PT, mas hoje têm ministérios e dão votos ao governo. Lula precisa deles e foi Davi Alcolumbre, presidente do Senado e cacique do UB, quem indicou o primeiro, o segundo e agora o terceiro ministro do setor.

E a Comissão de Relações Exteriores da Câmara, onde paira Eduardo Bolsonaro, prepara uma armadilha para Mauro Vieira. Como explicar asilo e avião da FAB para livrar a peruana Herédia da cadeia? E como escapar de perguntas sobre Odebrecht, Lula e PT? Tá fácil? Não, mas pode piorar. Os líderes adiaram o projeto de anistia aos golpistas de antes, durante e depois do 8/1. Porém, nunca se sabe até quando, e o PL e o Novo ameaçam com obstrução. E os pacotes do governo para IR e Segurança? Bem... Maio está bem aí e o Congresso ainda não começou, de fato, a funcionar. Obstruir o que já está obstruído?

Eliane Cantanhêde, jornalista

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UFG inova no Entorno do DF

O campus da Universidade Federal de Goiás (UFG) em Cidade Ocidental está em processo acelerado de implantação e as inscrições ao vestibular para seleção dos novos alunos estão abertas até o dia 29 de abril de 2025. As provas serão aplicadas em Cidade Ocidental, em Goiânia e em Brasília (DF).

O início das aulas está previsto para agosto de 2025 e os seis cursos a serem oferecidos no novo Campus, nos turnos matutino e noturno, são os seguintes: Administração Pública, Engenharia de Software, Gestão da Saúde Digital, Engenharia da Segurança Cibernética, Inteligência Artificial para a Gestão Pública e Ciências da Segurança.

A lista dos cursos evidencia seu caráter inovador e a ousadia da proposta do Campus da UFG em Cidade Ocidental. Destaque-se o pioneirismo dessas graduações no cenário das universidades federais. São cursos inovadores na articulação das tecnologias da informação para transformar a gestão, com impactos nas soluções para as áreas da segurança, da saúde e de políticas públicas. Para tanto, foi construído um núcleo comum a todos os cursos que garante, logo no primeiro ano, disciplinas de português, matemática, inglês e de articulação universidade-comunidade, constituindo um processo de integração na formação para garantir o êxito acadêmico.

Em junho de 2024, a UFG foi contemplada, como parte das ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com a autorização para implantação do Campus Universitário no município de Cidade Ocidental. A pactuação estabelecida pelo Governo Federal prevê a liberação de R$ 50 milhões para a construção da sede do Campus. No caso da UFG, a construção se dará em área própria doada em 2015 pela empresa EMSA. Haverá, também, o investimento de R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos e mobiliários, além da contratação de docentes e técnicos administrativos.

A escolha da região do entorno do Distrito Federal para abrigar esse novo Campus foi feita sobretudo em função do perfil socioeconômico e da baixa oferta de vagas públicas na Educação Superior no município de Cidade Ocidental e nas cidades vizinhas. Em agosto de 2024, a Reitoria da UFG constituiu uma Comissão para coordenar as atividades visando à implantação do novo Campus, sob a liderança do ex-reitor da UFG, professor Orlando Afonso Valle do Amaral.

Ressalte-se, também, o fundamental suporte, a parceria e o envolvimento de toda equipe da Prefeitura de Cidade Ocidental, com especial destaque para o papel do atual prefeito, Lulinha Viana, e do Prefeito anterior, Fábio Correa, no apoio à UFG, no processo de implantação do novo Campus.

Todo esse trabalho está sendo organizado para oferecer uma formação superior que será decisiva para inserir profissionais conectados com as demandas estratégicas para o desenvolvimento do país e com boas expectativas de empregabilidade. As inscrições no processo seletivo podem ser feitas pelo site do Instituto Verbena da UFG (https://institutoverbena.ufg.br).

Angelita Pereira de Lima, reitora da Universidade Federal de Goiás (UFG)

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Papa Cult

Não apenas o mais simpático dos papas. Francisco foi um homem de ideias que avançaram sobre todos as dimensões da sociedade, não se limitando ao ofício católico. Entre estas, a dimensão da arte, que ele soube penetrar como um artista da palavra. Inspirando liberdade religiosa, embora profetizasse uma única delas, o papa passado angariou confiança e criou um ecossistema de tolerâncias em que há o lugar acolhedor para todos aqueles socialmente menosprezados.

No entanto, a mais surpreendente e original das portas que ele abriu foi aquela que acolheu os artistas e a arte, reconhecendo a importância que têm no mundo. E o papa que Francisco foi não ficou nas palavras e pensamento. Desceu às obras e fatos. Em abril do ano passado, ele tornou-se o primeiro papa a visitar a Bienal de Veneza, o mais tradicional evento de arte, já secular, em sua 60º edição, que continua marcando o compasso e apontando horizontes na arte global.

"O mundo precisa de artistas", disse o papa na abertura do tradicional evento artístico frequentado por artistas de todos os continentes. "Espero que a arte contemporânea possa abrir nossos olhos", ajuntou ele, lançando um conceito desafiador: "Seria importante que as várias práticas artísticas pudessem se estabelecer em todos os lugares como uma espécie de rede de cidades refúgio, colaborando para libertar o mundo de antinomias insensatas e já vazias que tentam se apoderar no racismo, na xenofobia, na desigualdade, no desequilíbrio ecológico e na aporofobia, esse terrível neologismo que significa fobia dos pobres".

Vai deixar saudades um homem com tal poder conciliador universal e que dizia coisas assim: "Imaginem cidades que ainda não existem no mapa: cidades onde nenhum ser humano é considerado um estranho. É por isso que quando dizemos 'estranhos em todos os lugares' (tema da última Bienal de Veneza), estamos propondo 'irmãos em todos os lugares'.

O papa não apenas visitou a Bienal, mas nela fez instalar o Pavilhão da Santa Sé, participando de igual para igual com as representações de outros países e seus artistas. O local escolhido para a instalação artística foi a prisão feminina na Ilha de Giudecca. A escolha se baseou na fala anterior do papa, na Carta aos Artistas, anunciada na presença destes, na Capela Sistina, em junho de 2023, em que ele os pediu para não se esquecerem "daqueles que vivem em condições de vida extremamente duras, que não têm voz para se fazer ouvir" e, portanto, os convidava a "tornarem-se intérpretes do seu grito silencioso".

As visitas ao Pavilhão foram conduzidas pelas prisioneiras-conferencistas, corroendo os limites entre observador e observado, com os visitantes deixando seus celulares na entrada para poderem acessar a exposição. "A arte nunca pode ser um anestésico; ela traz paz, mas não adormece as consciências, ela as desperta", proclamou o pontífice.

O papa Francisco mostrou que para a gestão pública a arte não deve ser entendida como despesa, mas como investimento. Mostrou também aos governantes que o amparo à cultura e suas manifestações não significa concorrência de gastos com a saúde ou com a educação, mas sim, é uma forma de potencializar o ser humano e prepará-lo para o mundo melhor que ele merece.

Px Silveira, produtor cultural e membro do Instituto Histórico de Goiás. Presidente do Instituto ArteCidadania e curador residente do Instituto Biap

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Ranking de óbitos no Brasil

No Brasil, as doenças cardiovasculares (DCV), as doenças oncológicas (câncer), os acidentes de trânsito e os homicídios figuram entre as principais causas de mortalidade. Liderando as pesquisas, as DCV representam 30% do total de óbitos no Brasil, tornando-se a principal causa de morte.

Em 2024, aproximadamente 400 mil pessoas morreram devido a problemas cardiovasculares, cerca de 1.096 óbitos por dia, incluindo 170,5 mil por infarto agudo do miocárdio (IAM) e 138,4 mil por acidente vascular cerebral (AVC). Os homens morrem mais que as mulheres, 52% x 48%, respectivamente.

Em 2º lugar vem as doenças oncológicas com 254.770 mortes registradas em 2024, cerca de 698 mortes por dia. Os tipos de câncer que mais causam óbitos, variam entre os sexos. Em homens, o câncer de próstata é o mais letal. Em mulheres, o câncer de mama lidera. Em seguida, em ambos os sexos, vem traqueia, brônquios e pulmões.

Os acidentes de trânsito, ocupam o 3º lugar com 66.795 mortes em 2024(Portal do trânsito), a média diária é de 183 óbitos. As colisões envolvendo motociclistas são as mais fatais, a maioria das vítimas são homens (88%). A faixa etária mais vulnerável está entre 20 e 59 anos e 18% entre os jovens de 20 a 24 anos.

Os homicídios também possuem uma estatística de óbitos muito preocupante, apesar que houve uma queda sequencial nos assassinatos nos últimos 4 anos, desde 2020, quando o país registrou 45.522 mortes, queda acumulada de 16%, quando comparado aos 38.975 óbitos em 2024 (Sinesp - Jan/2025). Historicamente os homens são as principais vítimas de homicídio no Brasil. No entanto os feminicídios chamaram muito a atenção pelo aumento de casos (12%) em 2024.

Que tipo de campanha pública e até privada/patrocinada poderiam ser realizadas para orientar a população e diminuir o número de óbitos no Brasil? Em DCV, campanhas como o "setembro Vermelho" visam conscientizar sobre a importância de hábitos saudáveis e consultas regulares e anuais para a prevenção de doenças cardíacas. Como medidas preventivas, adotar uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente, tratar a obesidade, evitar o tabagismo e controlar o estresse.

Nas doenças oncológicas, a Sociedade Brasileira de Urologia e o Instituto Nacional de Câncer promovem diversas campanhas anuais focadas na prevenção e detecção precoce de diferentes tipos de câncer, como por exemplo o "outubro rosa e o novembro azul". Realizar exames preventivos periódicos, manter um estilo de vida saudável e evitar fatores de riscos, como o sedentarismo, tabagismo, obesidade, infecções/inflamações e o consumo excessivo de álcool irão contribuir muito.

O movimento "maio amarelo" busca sensibilizar a sociedade para a redução de acidentes de trânsito por meio de ações educativas e preventivas, mais o ministério da educação bem que poderia colocar na grade do ensino fundamental a matéria "educação no trânsito". Respeitar as leis de trânsito, como por exemplo, evitar o uso de celular ao dirigir, respeitar os limites de velocidade, não ultrapassar em locais proibidos, não consumir bebida alcoólica antes de dirigir e cuidar da manutenção do seu veículo, com certeza iriam diminuir bastante a incidência de óbitos por este motivo.

Antônio de Moraes Júnior, médico urologista

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